A reforma agrária, aliás, é uma saída efetiva para a questão dos alimentos. Na semana passada, o governo federal anunciou a entrega de 12.297 lotes de terra para famílias acampadas em 24 estados brasileiros.
Em nota, o MST afirma que a decisão do governo federal representa uma conquista, mas destaca que ainda há um longo caminho para a reforma agrária: “Compreendemos que essa é uma primeira e efetiva demonstração concreta de compromisso com nossa bandeira da reforma agrária, sendo necessário avançarmos com mais intensidade a partir de agora”.
O tema está quente, inclusive pela provável saída de Paulo Teixeira do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). O MST vem criticando-o desde o ano passado, cobrando uma maior atenção à pauta da reforma agrária.
Ainda está para ser divulgado quem entra no lugar de Teixeira, mais um no troca-troca ministerial deste ano, que envolveu Paulo Pimenta, Nísia Trindade e Alexandre Padilha.
De acordo com fontes ligadas ao Planalto, essas mudanças têm dois objetivos: reacomodar as forças do PT no governo, mexendo fundamentalmente nos ministérios que já são ocupados pelo partido, e reacomodar os partidos que compõem a base do governo no Congresso Nacional.
Este movimento efetivamente envolve todos os assuntos citados neste texto: a dança das cadeiras é uma grande tentativa de controlar situações adversas, fazer as pazes com diferentes setores e melhorar o cenário de aprovação.
Resta esperar para ver o que vai acontecer. E você pode contar com o Brasil de Fato para acompanhar e noticiar, mesmo que isso, às vezes, signifique criticar um pouco.
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