Bom dia! O novo foco da guerra comercial do governo americano agora parece ser o cobre, em mais uma evidência de que a estratégia política de Donald Trump é o caos. E assim deve seguir até a próxima quarta-feira. De fato, uma disputa de proporções globais é motivo o bastante de preocupação não só para os americanos, mas para o resto do planeta.
Só que aí outros assuntos, mais ligados ao mundo corporativo, acabam ganhando menos atenção. A empresa de testes genéticos 23andMe (que vendia exames no Brasil também) anunciou sua falência, após ter ações listadas e nunca conseguir entregar os lucros prometidos. O papel cai 99,67% desde o IPO realizado no final de 2020.
Agora, a companhia deve vender seus ativos e isso abre uma discussão ética. O que a 23andMe tem de mais valioso é a base de testes genéticos que as pessoas venderem à companhia quando compraram o material para descobrir seus ancestrais. Não está claro se a venda desse material é legal e qual deve ser o destino desses dados.
No Brasil, o noticiário corporativo será marcado pela divulgação dos resultados, após o fechamento, de Americanas e Oi, duas empresas que também enfrentam dificuldades. A Americanas devido à crise causada pelas fraudes nos balanços da empresa, disparada há pouco mais de um ano. Já a Oi entrou em uma segunda recuperação judicial e continua tentando encontrar uma maneira de provar que é uma companhia viável financeiramente.
Nesta manhã, os futuros americanos e as bolsas europeias começam o dia em baixa, enquanto não há tendência definida para o EWZ, o fundo que representa as ações brasileiras em Nova York. Por aqui, a Faria Lima analisa os dados de conta corrente e investimentos estrangeiros no país. Bons negócios.
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