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As transformações culturais estão acontecendo em velocidade tão alta que os modelos clássicos de análise já não dão conta de explicá-las. Esse foi o ponto de partida dos psicanalistas André Alves e Lucas Liedke, cofundadores da empresa de consultoria criativa Float Vibes, em sua palestra no KES Summit. Eles chamam esse cenário de “presente extremo” — um tempo marcado por excesso de ruído, pressão por autocontrole e pela lógica de uma produtividade que muitas vezes é apenas performática. |
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A demissão silenciosa (quiet quitting) já não é mais uma preocupação no ambiente de trabalho, tendo dado lugar ao "quebrando em silêncio" (quiet cracking), segundo Frank Giampietro, diretor de bem-estar da EY Americas. O novo termo significa o que acontece com funcionários estressados e desengajados, mas que não pedem demissão por conta da incerteza econômica. |
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Longe da obrigação de entregar resultados ou atender a métricas de desempenho, ter um hobby funciona como válvula de escape em meio à rotina acelerada em que vivemos. Mas justamente nessa era em que qualquer talento pode ser transformado em negócio, muita gente acaba sucumbindo e transformando o que antes era uma distração em mais uma maneira de ganhar dinheiro. |
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| Produtividade no trabalho é um tema recorrente de debates e pesquisas. Mas a noção de produtividade herdada da era industrial, baseada em horas cronometradas e produção linear, está defasada e tem sérias limitações, de acordo com Natalie Nixon, estrategista de criatividade. |
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| Pagar empresas para que você possa fingir que está trabalhando nelas se tornou uma tendência entre jovens adultos desempregados na China. O fenômeno surge em meio à economia e ao mercado de trabalho fracos no país, além do desemprego entre jovens chineses permanecer alto, acima de 14%. |




