Olá pessoal:
Conhecemos David Byrne em Londres dois dias após sua estreia na Geração Z, dividindo o palco com Olivia Rodrigo, e poucas horas após o lançamento de "Everybody Laughs", o primeiro single de seu novo álbum, Who Is the Sky. De repente, é impossível ignorar David Byrne. Ele está em todos os lugares e se tornou um dos poucos músicos de longa data que chamou a atenção do público mais jovem. Sua visão inquieta da vida, sua capacidade natural de misturar estilos e disciplinas, sua alergia à nostalgia e sua capacidade de compreender e celebrar a novidade e o risco o colocaram de volta no lugar que merece. O homem que, com o Talking Heads, trouxe o punk do CBGB para as portas das galerias de arte, capaz desde 1977 de intelectualizar qualquer coisa sem torná-la maçante ou opaca, está mais uma vez no centro da conversa. Com a permissão de David Bowie, Byrne é o artista significativo que mais e melhor evoluiu a música popular, tanto do centro quanto das margens. Ele é quem melhor entendeu que nada explica quem somos e onde estamos melhor do que o pop.
XAVI SANCHO |