Guerra tarifária
Os mercados globais começaram o dia de hoje despencando, aprofundando o colapso das ações desencadeado pela guerra comercial do presidente dos EUA, Donald Trump, e a resposta da China a tarifas. O Dax da Alemanha abriu em queda de 9%, enquanto o FTSE de Londres estava cerca de 5% mais baixo. Os mercados europeus estavam, no geral, se saindo melhor do que os mercados asiáticos no início do pregão. O índice de referência Nikkei 225 do Japão fechou 7,9% mais baixo, enquanto o Topix fechou em queda de 7,7%. Os mercados asiáticos estão passando pelo pior período de dois dias para as ações de Wall Street em cinco anos. Os futuros de ações dos EUA despencaram na noite de domingo (6), após duas sessões de liquidações que perderam mais de US$ 5,4 trilhões em valor de mercado. As ações dos EUA caíram acentuadamente na sexta-feira (4), após a China retaliar impondo uma tarifa de 34% sobre todos os produtos dos EUA, aumentando as tensões da guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo. |
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Julgamento no STF
Em meio ao ato na Avenida Paulista, no domingo (6), por anistia aos condenados pelo 8 de janeiro, o Supremo Tribunal Federal (STF) julga mais 17 réus do caso nesta semana. Todos respondem por incitação ao crime e associação criminosa. Segundo a denúncia oferecida pela Procuradoria-Geral da República (PGR), o grupo participou do acampamento montado em frente ao quartel-general do Exército, em Brasília. Além disso, incitou práticas golpistas que buscavam a abolição do Estado Democrático de Direito e a destituição do governo legitimamente eleito. O julgamento acontece em plenário virtual, e segue até o dia 11 de abril. Por enquanto, apenas o relator, ministro Alexandre de Moraes, depositou o voto. Até o momento, por conta do envolvimento no acampamento, e não diretamente nas depredações dos prédios públicos dos Três Poderes, o relator das ações votou pela condenação de 16 desses réus a 1 ano e 5 meses de prisão e pagamento de multa. |
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Lula no Sudeste
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) dá continuidade nesta semana a viagens pelo Brasil com visitas previstas a Minas Gerais e São Paulo, e tem planos de ir ao exterior para a cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), em Honduras. Hoje pela manhã, o presidente vai a Montes Claros, no norte de Minas Gerais, para acompanhar o anúncio de investimentos da farmacêutica dinamarquesa Novo Nordisk. A empresa é importante fornecedora de insulina para o Sistema Único de Saúde (SUS). À tarde Lula vai a Cajamar, em São Paulo, onde vai visitar o Centro de Logística do Mercado Livre. Segundo o governo, a empresa anunciará o aporte anual no Brasil em 2025. No dia seguinte, o presidente participa na capital paulista da abertura do 100º Encontro Internacional da Indústria da Construção (Enic). Na quarta-feira (9), Lula embarca rumo a Tegucigalpa, em Honduras, para participar da IX Cúpula de Chefes de Estado e de Governo da CELAC. |
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Abin paralela
O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), prestou depoimento à Polícia Federal no inquérito que apura uma atuação paralela de agentes dentro da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), caso que ficou conhecido como “Abin paralela”. O interrogatório foi realizado na última sexta-feira (4), na Superintendência da PF no Rio de Janeiro, e é considerado uma das últimas etapas antes da conclusão da investigação. A CNN apurou que a PF questionou a relação do vereador com o ex-diretor da Abin, Alexandre Ramagem, hoje deputado federal pelo PL. Carlos teria negado qualquer vínculo próximo com o parlamentar. Durante a oitiva, o vereador disse que conheceu Ramagem após ele se tornar chefe da segurança pessoal de Jair Bolsonaro (PL), em 2018. O ex-diretor da Abin se aproximou da família depois da facada levada por Bolsonaro em um evento eleitoral em Juiz de Fora (MG), enquanto era candidato à Presidência. |
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Brasileiro morto em Israel
O resultado de uma autópsia revelou que o adolescente brasileiro-palestino Walid Khalid Ahmad, de 17 anos, morreu após uma "desnutrição prolongada” em uma prisão israelense. O jovem foi o primeiro menor a morrer sob custódia das autoridades israelenses desde que a guerra entre o Hamas e Israel começou em outubro de 2023, segundo a Sociedade dos Prisioneiros Palestinos (PPS). Ahmad morreu na Prisão de Megido, em Israel, no dia 22 de março. Ele foi preso em 30 de setembro do ano passado, em casa, na cidade de Silwad, perto de Ramallah, na Cisjordânia ocupada. O pai dele, Khalid, contou à CNN que o filho foi detido com base em supostas ofensas contra autoridades israelenses entre 2020 e 2023, como atirar pedras e coquetéis molotov. A família nega as acusações feitas contra ele. A organização palestina PPS disse à CNN que o adolescente nunca foi acusado, e as audiências judiciais foram adiadas repetidamente. |
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50É o número de países que buscam acordo comercial com os EUA após as tarifas de Donald Trump. Leia mais |
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 "Não se preocupem comigo, covardia pode acontecer. Hoje faltou um filho meu aqui, o 03 [Eduardo Bolsonaro], que tem contato com pessoas importantes no mundo todo e está lá nos EUA. Daqui duas semanas ou 10 dias, a Justiça americana começa a julgar o caso Filipe Martins"Jair Bolsonaro, ex-presidente do Brasil, durante ato por anistia do 8 de janeiro, em São Paulo, ao dizer que “tem esperança” de receber ajuda de fora. Leia mais |
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O CNN Entrevistas desta semana recebeu o secretário-geral da Interpol, Valdecy Urquiza, que falou sobre os objetivos da organização, impactos da tecnologia, crimes transnacionais, entre outros assuntos. Assista. |
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