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| De forma surpreendente, Donald Trump atropelou Kamala Harris para voltar à presidência dos EUA a partir de 2025. Conforme mostra capa de VEJA desta semana, o republicano também ganhou maioria no Congresso, o que pode deixá-lo com o caminho livre para agir. O segundo mandato do magnata indica também transformações na política e na economia do planeta. No Brasil, teme-se desde já o impacto negativo do prometido tarifaço no superávit que o país registra na balança comercial bilateral. Além disso, devem pesar os laços ideológicos do presidente eleito com Jair Bolsonaro, o que pode prejudicar a relação com Lula. | | A escalada da dívida pública, que saltou de 72% para 79% do PIB em apenas vinte meses, exige medidas duras por parte do governo Lula. O consenso entre os principais economistas do país, porém, é de que o prometido pacote fiscal não atacará as raízes do problema. Para os analistas, ele servirá apenas para salvar o arcabouço fiscal. O pessimismo vem sobretudo pela aparente má vontade do presidente em bancar ações mais enérgicas para arrumar a casa. Nesta sexta, o governo voltará a se reunir para tratar do assunto. Se bem executado, o ajuste pode gerar uma grande economia ao país nos próximos anos. |
| | Se os militares envolvidos na trama golpista da era Bolsonaro forem condenados no STF a mais de dois anos de prisão, o caso será automaticamente levado ao Superior Tribunal Militar. O problema é que existe a possibilidade de estar entre os juízes que podem julgar a causa um que esteve no epicentro dos acontecimentos. Comandante militar do Sudeste, o general Guido Amin Naves foi indicado por Lula para ocupar uma vaga no STM. Em 2022, após a vitória do petista, Naves comandava o setor do Exército responsável pelos relatórios que questionaram a segurança das urnas, sem provas. Antes de assumir, contudo, ele será sabatinado na CCJ do Senado, o que ainda não tem data para ocorrer. | | Com atuação decisiva para costurar o projeto que enquadra as emendas parlamentares, o ministro Flávio Dino mostra que vestiu a toga do STF, mas ainda não perdeu a alma de político. Tudo começou em agosto, quando o magistrado suspendeu a execução de praticamente todos os recursos até que Executivo e Legislativo garantissem transparência e rastreabilidade. A partir da decisão, o Congresso se mexeu - e Dino fez o segundo movimento. Na Câmara, a prioridade foi dada ao texto feito pelo deputado Rubens Pereira Jr. (PT-MA), amigo pessoal do ministro, em conjunto com membros do Executivo e Judiciário. Apesar da coincidência, e intrigas políticas à parte, a articulação do magistrado resultou em um desfecho que, ao que parece, fará bem ao país. | | AMARELAS: SEBASTIÃO MELO | |
| Eleito prefeito pela primeira vez em 2020, Sebastião Melo deparou-se com o principal desafio de sua vida pública neste ano, antes de tentar renovar o seu mandato. Assim como a maioria do estado, a capital ficou debaixo d'água por vários dias. Apesar das críticas pelas falhas, ele derrotou Maria do Rosário (PT) com certa facilidade. Em entrevista a VEJA, o político de 66 anos diz que o eleitor julgou os quatro anos de mandato, afirma que a centro-direita venceu em todo o país porque a esquerda não entendeu que o 'cidadão quer liberdade em tudo' e salienta que considera um equívoco o MDB participar do governo Lula.
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