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Saiba antes. Saiba Mais ­ ­ Notícias e análises da economia e do mundo dos negócios, diretamente da redação de VEJA.                                            Edição: Larissa Quintino

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MEIO DO DIA

MOMENTO DO MERCADO

O cenário externo mais positivo, com as principais bolsas globais demonstrando maior apetite por risco, não deve ser suficiente para impulsionar o Ibovespa nesta segunda-feira. O índice segue em trajetória de queda, estacionado em 127 mil pontos, enquanto o dólar se valoriza mais de 1%, cotado a R$ 5,79. Esse movimento reflete a insatisfação dos investidores com a demora na apresentação do pacote de ajuste fiscal. Esta já é a terceira semana de indefinição desde que a medida foi prometida para logo após o segundo turno das eleições municipais. As commodities também registram desvalorização, o que deve pressionar ainda mais o índice. O preço do petróleo recua mais de 2%, enquanto o do minério de ferro fechou com queda de 2,87% em Dalian, na China, em meio à frustração com o pacote de estímulos do governo chinês.

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VOLATILIDADE O repórter Diego Gimenes entrevistou Thiago Nemézio, diretor de alocação e estratégia da assessoria de investimentos Blue3, para o programa VEJA Mercado desta segunda-feira. O especialista afirmou que o início ruim de semana no mercado se deve às incertezas em relação ao pacote de cortes de gastos do governo. Para ele, as especulações, a volatilidade e a boataria crescem diante da demora do governo em anunciar as propostas. O diretor da Blue3 acrescenta que não é exagero pensar em uma taxa Selic a 13% ao ano e que não recomendaria a compra de títulos pré-fixados de renda fixa "em hipótese alguma" porque "a tendência é de alta de juros". Para não perder nenhuma edição do programa, acesse a nova plataforma de streaming VEJA+. Acompanhe também pelo canal de VEJA no YouTube e no Spotify. O BITCOIN E DONALD TRUMP A vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos gerou um impacto imediato no mercado de criptomoedas, com o bitcoin atingindo consecutivas máximas históricas. Nesta segunda-feira, a criptomoeda registrou mais um recorde ao ultrapassar os US$ 80 mil. A coluna de Neuza Sanches desta semana trata dos motivos por trás dessa valorização, como os acenos do republicano ao setor durante sua campanha, incluindo promessas de regulamentações mais leves. LEIA MAIS + Mercado vê pressão inflacionária crescente neste e no próximo ano + Setor público tem déficit de R$ 7,3 bi em setembro e dívida fica em 78,3% do PIB + Radar Econômico: As marcas que são unanimidade entre a geração Z, segundo pesquisa Por Tássia Kastner ABERTURA DE MERCADO Bitcoin bate US$ 81 mil com Trump, enquanto Faria Lima espera corte de gastos ­ Bom dia!   Investidores americanos continuam celebrando a vitória de Donald Trump. O bitcoin supera os US$ 81 mil nesta manhã de segunda-feira, a máxima histórica da criptomoeda. Mesmo as bolsas americanas apontam para um novo pregão de alta, isso após os principais índices já terem fechado a semana passada com o melhor desempenho do ano até aqui.   Para além do fenômeno Trump, o Fed cortou os juros americanos mais uma vez, favorecendo a migração de investimentos da renda fixa para a variável. E as declarações de Jerome Powell abriram espaço para investidores apostarem em mais um corte ainda neste ano, na reunião de dezembro.   A agenda começa em ritmo fraco nesta segunda-feira. Nos EUA, o feriado em homenagem aos veteranos de guerra fecha apenas o mercado de juros – as bolsas em Wall Street funcionam normalmente.   O cenário externo positivo deve ter pouco efeito sobre o Ibovespa, que continua focado nas discussões em Brasília sobre o corte de gastos. O governo entra na terceira semana de negociações sobre onde e como reduzir despesas, como pressiona a Faria Lima, sem que isso signifique sacrificar benefícios sociais que atendem a camada mais pobre da população. Nas últimas semanas, cortes no BPC e no seguro-desemprego foram considerados, o que pode afetar a popularidade do governo.   Para além das negociações, investidores terão a divulgação dos gastos públicos consolidados, que saem logo mais, às 8h30 da manhã. Bons negócios.       ­ Futuros S&P 500: 0,27% Futuros Nasdaq: 0,28% Futuros Dow Jones: 0,27% *às 7h09 ­ ­ Balanços Após o fechamento: São Martinho, Even, JSL, Localiza, Track&Field 8h25: BC publica boletim Focus 8h30: BC divulga resultado primário do setor público consolidado em setembro; entrevista à imprensa ocorre às 10h30 ­ ­ Índice europeu (Euro Stoxx 50): 1,08% Londres (FTSE 100): 0,70% Frankfurt (Dax): 1,16% Paris (CAC): 1,12% *às 7h10 ­ ­ Índice chinês CSI 300 (Xangai e Shenzhen): 0,66% Hong Kong (Hang Seng): -1,45% Bolsa de Tóquio (Nikkei): 0,08% ­ ­ Brent*: -0,95%, a US$ 73,17 Minério de ferro: -2,87%, a US$ 105,88 na bolsa de Dalian, na China *às 7h11 ­ ­ Desafios do transporte rodoviário Terceiro maior emissor de gases poluentes do Brasil, setor tem recebido incentivos para a descarbonização, mas as soluções são complexas e caras. Leia aqui. Cidad3: Imprensa Livre!!! Saúde, Sorte e $uce$$o: Sempre!!!