11 novembro, 2024

Tixa News

 


Todo dia um 7x1, ops, digo, 6x1

Abaixo o 6 x 1. Lula sem tela. Emendinhas caras para o nosso Bolso. Bolsonaro foi de Boulos no primeiro turno. O terror das Bets. Trump anuncia um Czar. Sem clima.

O assunto que vem bombando nas redes sociais é a PEC do 6x1. Tiiixa, não!!!! Alemanha de novo, não!!! Calma, darling. Respira, toma uma água. Não é jogo da seleção (que foi 7x1). Estou falando da proposta encabeçada pela deputada Erika Hilton (do PSOL) que propõe reduzir a escala de trabalho que hoje é de 6 dias de labuta para 1 dia de descanso, para um escala de 4 dias por semana (de 8 horas cada), totalizando no máximo 36 horas semanais. A deputada justificou:

"Os empregados sempre buscaram reduzir o tempo de trabalho, sem ter seus salários diminuídos. Por isso, cumpre ao Congresso Nacional avançar na redução da jornada de trabalho e propor medidas para impedir que empregadores subvertam os direitos ao tempo livre remunerado conquistado pelos trabalhadores."

Claaaro que a treta é grande. Para os trabalhadores isso representa mais tempo para viver. Para estudar, se especializar, descansar com a family. Já para os empregadores, os famosos patrões, isso não é tão interessante assim. Apesar desse rolê complicado, Erika afirma que já tem 100 assinaturas, das 171 que necessita para que a PEC seja apresentada à Mesa Diretora da nossa querida Câmara frigorífica e comece a tramitar. Depois disso e de toooooda a discussão que já conhecemos, ela precisa ser aprovada por três quintos dos votos na Câmara e por três quintos também no Senado.

Apesar da direita viver falando aos 4 cantos que defende a classe trabalhadora e blá, blá, blá, vários políticos da direita são contra o projeto e já tomaram pau nas redes. Entre eles, Nikolas Ferreira (do PL de Bolsonaro). Mas farei justiça, teve um único deputado do PL que assinou a proposta até agora, Fernando Rodolfo.

Vale lembrar que essa iniciativa da deputada foi baseada na proposta do vereador eleito pelo PSOL no Rio, Rick Azevedo, que é o fundador do Movimento Vida Além do Trabalho, que defende o fim da escala 6x1.

Sem tela

E Lula, nosso atual que nunca antes, continua avesso aos celulares. Como assim, Tixa? Ele já havia dito um tempo atrás que celulares não entravam no seu gabinete ("ficam na portaria"). E agora, durante entrevista para a RedeTV, ele reafirmou que mesmo desligado celular é perigoso e que para segurança do governo "é não deixar celular entrar aonde não deve entrar".

O presidente também disse que ninguém deve ligar para ele às 13h (hora do rango) e nem depois das 21h (hora do soninho):

"Não adianta o cara me falar: 'Presidente, o senhor está sabendo que tal jornal vai fazer uma matéria contra você?'. Faça. Eu não vou pedir para não fazer. Faça. Sabe, 23h: 'presidente, o senhor sabe quem morreu?'. E daí? Por que eu quero saber que o cara morreu 11 horas da noite? Eu não vou poder fazer nada. Deixa para me ligar às 8h, sabe? Porque aí eu vou poder tratar, ir para o enterro."

Muita grana

Um estudo da Instituição Fiscal Independente do Senado mostra que neste ano mais de 16% das despesas discricionárias do governo (aquelas que não têm o pagamento obrigatório) é fruto das emendinhas parlamentares, BRASEW. Mas, Tixa, se não é obrigado pagar... Pagando o governo já corta um dobrado na Câmara, imagina não pagando darling. Esse percentual dá em dinheiros, mais de 45 bi, sim, bi de bilhões de reais.

Sou Boules, talkey?

E a coluna da Bela Megale traz um babado: Bolsonaro, nosso ex que nunca mais, vibrou mais do que torcedor do Flamengo na final da Copa do Brasil, quando Boulos, o Guilherme do PSOL, venceu Marçal, o Pablo coach, e foi para o segundo turno contra Nunes, o prefeito reeleito e menos desconhecido. Isso tudo porque Bolsonaro sentiu a água bater na bunda quando Marçal começou a levar um monte de bolsonarista para o lado dele. Pegou o código, capitão?

Um dragão chamado Bet

Fux, o supremo em quem we trust, convocou uma audiência pública para discutir a constitucionalidade da Lei das Bets. A treta foi levantada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, que é contra a Lei aprovada pelo Congresso alegando que as apostas levam ao endividamento das famílias e trazem impactos negativos nas esferas econômica, social e de saúde pública, afetando principalmente os mais vulneráveis. A ministra dos Direitos Humanos, Macaé Evaristo, deu a real durante a audiência:

"Pela facilidade de acesso, pode-se afirmar que, com as chamadas bets, estamos permitindo a instalação de um cassino no bolso de cada brasileiro."

Que medo

Trump, que vai ser de novo presidente dos States, já anunciou dois nomes para seu governo. Para cuidar do rolê dos imigrantes, Tom Homan (que ele chamou carinhosamente de 'czar da fronteira'. Homan já foi diretor da Polícia de Imigração durante o primeiro mandato de Trump e separou milhares de famílias que foram pegas entrando nos EUA e, na campanha, mandou os imigrantes ilegais já irem fazendo as malas. Já para cuidar da Agência de Proteção Ambiental Americana, Trump escolheu o ex-deputado Lee Zeldin, que disse nas redes sociais que quer restaurar a dominância do país no setor de energia e revitalizar a indústria automobilística. Leia-se, petróleo na veia.

Para os Perdidos. Czares foram imperadores russos absolutistas que agiam politicamente para aumentar a grandeza dos seus impérios e aumentar seus poderes. Até os chamados "nobres" daquela época viviam sob o controle do czar.

Clima ruim

E hoje começou a COP29 (Conferência do Clima da ONU), lá no Azerbaijão. E o presidente do rolê, Mukhtar Babaiev (o ministro da Ecologia deles), mandou um recado duro:

"Estamos nos encaminhando para a ruina. E não se trata de problemas futuros. A mudança climática já está aqui. Chegou o momento da verdade."

Tixa do céu! Darling, preciso dizer que a preocupação do mundo começa com T e termina com RUMP? Não, né? E é quase cem por cento de certeza de que os Estados Unidos (segundo maior emissor de gases do efeito estufa) abandonem de novo o acordo de Paris (que é a base de todas as negociações), assim como Mr. Trump fez em seu primeiro mandato.

Vamos dormir, acabou o clima.

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