Agência Patrícia Galvão

 

Quase 100% das mulheres de baixa renda têm medo de andar a pé, mostra pesquisa  [Folha de S.Paulo] Imagine um grupo de cem mulheres das classes C, D e E. Apenas três delas não têm medo de andar a pé na rua. Os medos se multiplicam, mas os campeões são assalto (93% dizem temê-lo) e estupro (aí são 89%). Importunações sexuais — como uma passada de mão — e discriminação — as negras são as que mais a sentem — também apavoram grandes levas femininas. Esses são apontamentos de uma pesquisa feita pelo Instituto Locomotiva a pedido da 99, que revela que deixar de caminhar não é uma opção para tantas dessas mulheres. Metade o faz todo dia, e 2 em cada 3 delas percorrem um trajeto que lhes causa receio ao menos cinco vezes por semana. São percursos que podem tomar um tempo significativo da rotina. As rotas são trilhadas de manhã por 85% da amostra, à tarde por 75% e de noite ou madrugada por 47%. Foto: Freepik. Mais» 49% das mulheres do Complexo da Maré têm o primeiro filho entre 13 e 17 anos, diz pesquisa  [Folha de S.Paulo]  Preferem fazer um pré-natal do que um preventivo, diz Mariana (nome fictício), uma entrevistada de 25 anos da pesquisa “Saúde sexual e reprodutiva: o que dizem as mulheres da Maré”, feita pela ONG Redes da Maré no conjunto de favelas onde vivem cerca de 140 mil pessoas, na zona norte do Rio de Janeiro. A história dela, segundo as pesquisadoras responsáveis pelo estudo, traduz a de muitas outras mulheres do território. Das 504 entrevistadas pela pesquisa, que ouviu mulheres com idades entre 18 a 39 anos, 54% disseram não ter recebido visitas de agentes comunitários nos últimos seis meses. O percentual é ainda menor entre as que não têm filhos – apenas 28% dizem ter recebido visitas. Mais » ONU: mulheres e crianças são quase 70% dos mortos em seis meses de massacre israelense em Gaza [Brasil de Fato] O Alto Comissariado das Nações Unidas (ONU) anunciou, em 8 de novembro, ter contabilizado que 8.119 das mais de 34 mil mortes ocorridas nos primeiros seis meses do conflito na Faixa de Gaza – um número que hoje ultrapassa 43 mil – quase 70% das vítimas eram crianças e mulheres. Entre as mortes verificadas, 3.588 eram crianças e 2.036 mulheres. Segundo o relatório, a proporção de mulheres e crianças indica ’uma violação sistemática dos princípios fundamentais do direito internacional humanitário, em particular a distinção e a proporcionalidade’. A ofensiva israelense em Gaza já causou pelo menos 43.469 mortes, em sua maioria civis, segundo dados do Ministério da Saúde do governo do Hamas em Gaza. Mais » Outras Notícias     CCJ da Câmara começa a analisar PEC que pretende acabar com aborto legal no Brasil; entenda Medida protetiva à mulher deve ter prazo indeterminado, decide STJ  Política é um substantivo feminino, mas onde estão as mulheres na eleição?, por Gabriela Sabino   A agenda trans elege, seja pelo apoio ou rejeição, por Caê Vasconcelos  Agressões contra mulheres aumentam em dias de jogos de futebol, diz pesquisadora Empresas de ônibus e disque denúncia se unem no combate à importunação sexual no Rio de Janeiro CFEMEA lança análise sobre pautas feministas no 1º semestre de 2024 do Congresso Nacional  Agenda Live “Diálogos para a equidade: saúde da mulher negra e 10 passos para redução da mortalidade materna”  No dia 21 de novembro, às 15h, o Instituto Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) realizará um encontro virtual com especialistas para discutir o tema “Diálogos para a equidade: saúde da mulher negra e 10 passos para redução da mortalidade materna”. As convidadas do evento são: Emanuelle Góes, pesquisadora associada do CIDACS/Fiocruz na Bahia; Esther Vilela, médica obstetra e consultora do IFF/Fiocruz; Gilmara Lúcia dos Santos, diretora do Departamento de Prevenção e Promoção da Saúde (DEPPROS/SAPS/Ministério da Saúde); Jemina Prestes de Souza, assessora técnica do DEPPROS/SAPS/Ministério da Saúde; e Marjorie Nogueira Chaves, coordenadora do Observatório PopNegra, da Universidade de Brasília (Nesp/UnB). Mais »   Violência contra as Mulheres em Dados   Dependência econômica do parceiro, medo de morrer e de perder a guarda dos filhos são os principais motivos que impedem mulheres de deixar relações violentas   Diversos medos cercam as mulheres que sofrem violência doméstica, por isso é fundamental ampliar a visão de apoio, acolhimento e justiça às vítimas, como indica a pesquisa Redes de apoio e saídas institucionais para mulheres em situação de violência doméstica no Brasil, realizada pelo Instituto Patrícia Galvão, em parceria com o Ipec e apoio do Instituto Beja, em 2022. A percepção da população quanto ao tema foi investigada a partir de 1.200 entrevistas feitas por telefone, sendo 800 mulheres e 400 homens, com 18 anos ou mais. Mais »                                                                                                                                                                                                                     Cidad3: Imprensa Livre!!! Saúde, Sorte e $uce$$o: Sempre!!!