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| Onde os chefs comem: um dia gastronômico por SP |
| | Gabrielli Menezes |
| Meses antes de receber o email "Gabrielli, o seu voo está chegando", eu zero páginas do Time Out, do Eater e do The New York Times em busca de dicas de restaurantes. Salvo os endereços coletados no Google Maps e termino cheia de "pins", úteis ao apontar o que há de bom para comer e beber por perto no meio do passeio. Trata-se de uma estratégia possível de reproduzir dentro da nossa própria cidade. Já pensou em criar um mapa personalizado com as sugestões de São Paulo que surgem aqui da news? Outro segredo, um tanto mais analógico, é pedir indicação aos garçons, chefs e donos de um estabelecimento que você tenha gostado. É um estilo "deixe a vida me levar", mas com pitadas suficientes de controle. Por isso, o roteiro de hoje começa em um restaurante que eu adoro — o taiwanês Mapu — e segue por "endereços-surpresa", indicados a partir dele. |
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| Divulgação/Kuroow | Mapa | Espere explosões de sabor e texturas ao morder o bao (pãozinho chinês no vapor) recheado de porco desfiado, conserva de mostarda, farofa de amendoim e coentro (R$ 34). É para começar com o pé direito, assim como a berinjela crocante melada ao molho de missô (R$ 37), capaz de conquistar quem não está nem aí para o vegetal. Vai lá: Rua Áurea, 267, Vila Mariana. @mapubaos |
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| | Divulgação | Fora da Lei | Caminhando sentido a Avenida Paulista, você chega ao paraíso dos cafés indicado pelos chefs Caio Yokota e Victor Valadão, do Mapu. Por lá, não falta cuidado na seleção de grãos e ousadia na oferta de métodos de extração. O phin, por exemplo, é o jeito vietnamita de passar um café limpo e bem concentrado em sabor (R$ 15). Vai lá: Rua Cubatão 131, Paraíso. @foradalei_cafe |
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| Divulgação | Pai | Para Cauã Sperling, sócio do Fora da Lei, ótimos cafés pedem ótimos docinhos. E eles estão a 150 metros ou dois minutos de distância. Há opções como a choux, de massa levemente crocante e creme de baunilha preparado com fava de verdade (R$ 16,50), e o roll cake de morango, que lembra um rocambole (R$ 10,45). Vai lá: Rua Cubatão, 305, Paraíso. @amay.doces |
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| | Divulgação | Shin Zushi | Quando a fome voltar a bater, é hora de interromper o passeio e escolher onde jantar. Aya Tamaki, confeiteira e dona da Amay, sugere provar sushis preparados com a autenticidade japonesa. De arroz morno e coberturas como o carapau com gengibre e cebolinha, as peças são servidas à la carte ou no menu degustação. Vai lá: Rua Afonso de Freitas, 169, Paraíso. @shinzushioficial |
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| Divulgação | O bar de ponche | Se você perguntar ao sushiman Nobu Mizumoto, no balcão do Shin-Zushi, onde tomar um drinque especial, a resposta será: The Punch Bar. Embora o estabelecimento opere principalmente por reserva, vale tentar a sorte. Esqueça o cardápio que a graça, ali, é dizer o que gosta e receber uma mistura, autoral ou clássica, direto na taça. Vai lá: Rua Manuel da Nóbrega, 76 (loja 17), Paraíso. @thepunchsp |
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| | Divulgação | Silvestre Bar | Este é o queridinho dos bartenders, inclusive de Ricardo Miyazaki, que indica o estabelecimento em Pinheiros como o lugar ideal para fechar a noite após rodar por Paraíso e região. Das mãos de Frajola saem clássicos tipo negroni (R$ 33,90) e misturas autorais, como uísque, vermute, Fernet branca e os bitters de alcachofra e cacau (R$ 35,90). Vai lá: Rua Maria Carolina, 745, Pinheiros. |
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| BARES | Dois templos da cachaça: o tradicional e o moderno |
| | Sérgio Crusco |
| A cena é clássica: chega à cidade aquele amigo do exterior, e imediatamente colocamos um brinde com caipirinha na lista de urgências. No que depender de dois bares paulistanos devotados à cachaça, porém, é melhor reservar espaço mais frequente para o destilado de cana-de-açúcar na agenda. Rota do Acarajé e Bar do Praça (no restaurante Praça São Lourenço) são dois lugares ótimos para conhecer novos rótulos, saborear coquetéis feitos com vários estilos de cachaça e impressionar quem vem de fora com nossa brasilidade. O moderno Bar do Praça foi inaugurado no segundo semestre, com uma carta de mais de 50 rótulos, sob consultoria da especialista em cachaças e cafés Mari Mesquita, que também assina alguns coquetéis. O roots Rota do Acarajé, do alto de seus 22 anos, tem uma impressionante carta com mais de 1200 cachaças, que também entram na composição de coloridas caipirinhas e drinques assinados por bartenders convidados e pela equipe da casa. |
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| Sérgio Crusco | Bar do Praça | O charmoso balcão do restaurante-jardim acomoda 17 pessoas que passam para um aperitivo antes da refeição ou ficam por lá, bicando e beliscando. Uma pedida cítrica, picante e refrescante é o beijo de urucum (R$ 44), do chef de bar Vinicius Dias, com cachaça branca em infusão de urucum, pisco, pimenta-da-jamaica, pacová e açúcar. Mari Mesquita assina o bálsamo de jerez (R$ 48), seco e salino, com cachaça envelhecida em bálsamo, maçã e dois estilos de vinho de jerez: fino e oloroso. Vai lá: R. Casa do Ator, 608, Vila Olimpia. @pracasaolourenco |
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| | Sérgio Crusco | Rota do Acarajé | Na Rota, a onda é pedir dicas de cachaças para a proprietária Luisa Saliba, uma enciclopédia no assunto. Entre um petisco e uma moqueca, quem é dos tragos frutados vai gostar do passione sour (R$ 34), com cachaça de jequitibá, maracujá, limão e açúcar. Amor e amaro (R$ 33) é para quem quer potência, com cachaça de castanheira, Aperol, amaro, bitters e laranja. Ambos são de autoria de Zeca Meirelles. Se o salão principal estiver cheio, há mais espaço no imóvel do outro lado da rua. Vai lá: R. Martim Francisco, 529, Santa Cecília. @rotadoacaraje |
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| Você já ouviu a palavra da Kewpie? |
| | Gabrielli Menezes |
| Uma década após a criação da Hellmann's, nascia a maionese japonesa capaz de colocar a norte-americana no bolso: a Kewpie. Levemente ácida e com um gostinho difícil de explicar — é só dela —, a maionese é vendida numa charmosa garrafa de plástico embalada em um saco com estampa quadriculada vermelha. Como é impossível de achar em grandes redes de supermercados, só posso me dar o luxo de tê-la na despensa quando vou à caça nas prateleiras de mercadinhos orientais e desembolso 50 reais ou mais por 350 gramas. De tão especial (e cara), é raro surgir no menu de estabelecimentos. Aqui vão duas opções: |
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| Matheus Vassato | Toureiro | Numa parceria inédita com a marca, a hamburgueria coloca no cardápio por tempo limitado dois sanduíches criados por Thiago Koch após uma temporada no Japão. O tamago sando (R$ 40) leva frango empanado, queijo, tempero à base de alga e gergelim e a típica salada de ovo com maionese. Vai lá: Rua Eleonora Cintra, 500, Jardim Anália Franco. @bullguer |
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| | Reprodução | Olá Pokée | Salmão com cream cheese é uma dupla já conhecida para os brasileiros. Mas na casa de poke do ex-MasterChef Ravi Leite, o cliente pode coroar a tigela de arroz e peixe cru com a maionese Kewpie. O item extra está disponível na opção "monte o seu" e custa R$ 5 a mais. Vale a pena. Rua Cônego Eugênio Leite, 1164, Pinheiros. Vai lá: @hipokee
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