Ano 22 - Brasil, 09 de Abril de 2025 - Nº 39
"Nada mais efêmero que um ministro."
Efemeridade
Juscelino Filho pediu demissão do Ministério das Comunicações após denúncia por corrupção. A saída evita novo desgaste ao governo e abre disputa por espaço no União Brasil. (Clique aqui)
Muito ministro para pouco Maranhão
O caso envolvendo Juscelino Filho está sob a relatoria do ministro Flávio Dino. Até aí, tudo normal - não fosse o detalhe de que ambos são do Maranhão e, mais que isso, adversários políticos. Está explicada a saída estratégica... ou quer que a gente desenhe?
União, ainda que denunciada
O União mostrou união e manteve o apoio a Juscelino. (Clique aqui)
Capitão sem bússola
Com 2026 distante e sem herdeiro definido, Bolsonaro adia a sucessão. A direita observa - sem GPS, sem plano B. (Clique aqui)
Prisão, ainda que tardia
Segundo o Datafolha, 56% dos brasileiros acham que Bolsonaro deveria ser preso. (Clique aqui)
Anistia em banho-maria
A proposta de anistia perde fôlego. Sem apoio popular e com Hugo Motta distante, o tema sai da pauta - e da esperança da oposição. (Clique aqui)
PEC sob nova direção
O governo entregou a Hugo Motta a proposta de emenda sobre segurança pública. Agora é ele quem está com as armas. (Clique aqui)
Reforma
A Câmara discute mudanças nas regras para eleição de deputados e vereadores. Uma reforma eleitoral por ano para não perdermos a tradição. (Clique aqui)
Voto dobrado
Está de volta o debate sobre o voto distrital misto. (Clique aqui)
Direitos básicos
O Senado aprovou a PEC que inclui o saneamento básico como direito social. (Clique aqui)
Pandora não fecha
Mesmo com provas anuladas, STJ manteve a condenação de Arruda e Roriz por corrupção. A Caixa de Pandora, como chamou a operação, segue aberta. (Clique aqui)
Curiosidade em Foco
A expressão "Caixa de Pandora" tem origem na mitologia grega. Segundo a lenda, Pandora foi a primeira mulher criada pelos deuses, enviada à Terra com uma caixa (ou jarro) que lhe fora proibido abrir. Movida pela curiosidade - um traço bem humano, diga-se de passagem -, Pandora desobedeceu. Ao levantar a tampa, libertou todos os males do mundo: dor, guerra, fome, inveja. Apenas a esperança permaneceu no fundo. Hoje, a metáfora sobrevive com força. Abrir uma "Caixa de Pandora" é dar início a uma cadeia de problemas, quase sempre inesperados e incontroláveis. A expressão é comum no debate público, especialmente o político, quando uma decisão mal calculada revela conflitos ocultos, cria impasses ou desencadeia crises - muitas vezes maiores do que se pretendia resolver. Em tempos de discursos inflamados e reformas apressadas, é sempre bom lembrar: há tampinhas que, uma vez erguidas, não voltam ao lugar.
Luto com dignidade
Senado aprova política de humanização do luto materno e parental. Medida prevê acolhimento e direitos formais às famílias em perda gestacional ou neonatal. (Clique aqui)
SUS reforçado
BNDES libera R$ 20 milhões para compra de equipamentos hospitalares. (Clique aqui)
Seguro da floresta ao prato
Célia Xakriabá propôs incluir comunidades indígenas, ribeirinhas e extrativistas no Garantia-Safra. (Clique aqui)
Jornada de outro tempo
Paulo Paim defende semana de 36 horas sem corte salarial. (Clique aqui)
Farmácia com bancada
Senado cria frente parlamentar da indústria farmacêutica. Dá-lhe lobby. (Clique aqui)
Planos em coma
A ANS classificou 120 planos de saúde na pior faixa de desempenho. (Clique aqui)
Armados, não
Projeto aprovado na Câmara proíbe o uso de armas por seguranças de Lula e ministros. (Clique aqui)
PEC na ronda
Senado começa a discutir proposta que inclui guardas municipais e agentes de trânsito no sistema de segurança pública. (Clique aqui)
Entre o verde e o vermelho
A deputada Daniela Reinehr acusa o MST de crimes e defende a propriedade privada. Segundo ela, o Brasil que queremos "não é vermelho, é verde e amarelo". (Clique aqui)
Em foco
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