| O governo Lula criticou a decisão dos EUA de elevar para 25% as tarifas sobre importações de aço e alumínio provenientes de todos os países, incluindo o Brasil. Segundo o Itamaraty, a medida é "injustificável" e afeta o comércio entre as nações, que, segundo a pasta, possuem histórico de cooperação e integração econômica. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a prioridade neste momento são as negociações com o país de Donald Trump para tentar reverter as taxas. “A mesa de negociação já está aberta com o governo americano”, ressaltou. | | O ministro do STF Alexandre de Moraes revogou as medidas cautelares impostas a Tercio Arnaud Tomaz, ex-assessor da Presidência e acusado de integrar o 'gabinete do ódio' durante o governo Bolsonaro, e do advogado Amauri Feres Saad, apontado como autor intelectual da minuta golpista. A decisão ocorreu após o magistrado ter revogado as restrições do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, com a justificativa de que ele não fora denunciado pela PGR no inquérito do golpe. Assim como o cacique, Tercio e Saad não foram incluídos na denúncia de Paulo Gonet. | | Em ofício enviado ao Congresso, o governo Lula pediu mudanças no Orçamento de 2025. O documento prevê, entre outras alterações, um corte de 7,7 bilhões de reais no Bolsa Família para poder acomodar outros gastos com programas como o Auxílio Gás. Este último benefício, cuja verba prevista era de 600 milhões de reais, teve valor aumentado para 3,6 bilhões de reais, com o remanejamento. O ofício é assinado pela ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet. | | O IPCA, referência para a inflação do país, avançou 1,31% em fevereiro, segundo o IBGE. O resultado veio ligeiramente abaixo do esperado pelo mercado, que projetava 1,32%, mas trata-se do maior para o mês desde 2003, quando subiu 1,57%. A alta foi influenciada pelo aumento na energia elétrica residencial e no grupo Educação. Entre os alimentos, destaca-se a elevação de 15% do ovo de galinha. Em doze meses, a taxa chegou a 5,06%, acima do teto da meta, de 4,5%, o que pressiona o Banco Central para uma nova alta da Selic na próxima reunião. | | O petista José Dirceu reuniu a elite política para celebrar seus 79 anos de idade. Diante da ampla plateia, formada inclusive por caciques de direita, o ex-ministro mirou suas críticas no governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. "Setores da direita brasileira começam a dormir com o inimigo e apresentam o Tarcísio como se fosse uma alternativa ao bolsonarismo, quando ele, na verdade, é o próprio bolsonarismo", disse, completando que, para o governo Lula vencer as eleições de 2026, é preciso "governar agora". Chefe da Câmara, Hugo Motta se fez presente na festa, bem como líderes do Centrão e ministros da atual gestão. |
|
|
---|
|