08 novembro, 2024

CNN Viagem & Gastronomia

 

Você piscou e já tem uma nova temporada na área. E começamos com o pé direito, hein: Atacama! O primeiro episódio será no dia 16 de novembro, mas já trago alguns spoilers com exclusividade. Essa semana também rolou premiação dos melhores chefs do mundo e 17 brasileiros entraram na lista! Incrível, né? Bora nessa? 
Atacama: deserto no Chile tem cenários que vão de dunas a lagoas termais

No norte do Chile, o Deserto do Atacama é uma das raras regiões do mundo onde podemos fingir estar em outro planeta. Com seus 105 mil km², ele é frequentemente comparado à superfície de Marte por conta de suas paisagens áridas, atmosfera mística e impressionantes formações geológicas.

É neste cenário que dou o pontapé inicial na 8ª temporada do CNN Viagem & Gastronomia, que estreia no dia 16 de novembro. Com tantos cenários plurais, que abrangem vulcões, cânions, montanhas, salares (desertos de sal) e, por incrível que pareça, uma vida animal e vegetal variada, o Atacama foi palco não de um, mas de dois episódios.

Em sintonia com a essência do CNN Viagem & Gastronomia, desta vez decidi elaborar um roteiro um pouco diferente. As Lagunas Altiplanicas e o Valle de la Luna, por exemplo, são passeios tradicionais e devem constar em sua programação, mas há outros pontos pelas redondezas que também valem a pena.

É isso que você confere aqui na minha coluna.


Tem 17 brasileiros na lista dos melhores chefs do mundo em 2024, segundo o The Best Chef Awards!

A premiação deste ano foi marcada por uma mudança no sistema de votação e classificação dos chefs. Não há mais uma lista classificatória baseada em posições numéricas. Agora há uma relação pautada nos atributos qualitativos, que concede de uma a três facas aos profissionais.

No total, 550 chefs foram reconhecidos nas três categorias. Por divisão, 97 chefs ficaram com três facas; 177 com duas e 276 chefs com uma.

O selo de três facas, que aponta para chefs de maestria de alto nível, foi para dois chefs brasileiros. São eles: Manu Buffara, do Manu (Curitiba); e Alex Atala, à frente do D.O.M. (SP) e do Dalva e Dito (SP).

A chancela de duas facas, que indica chefs de status de nível mundial, foi para sete brasileiros: a dupla Fabrício Lemos e Lisiane Arouca, que está por trás do restaurante Origem, em Salvador; Ivan Ralston, chef do Tuju (SP); Jefferson Rueda, d’A Casa do Porco (SP); Rafa Costa e Silva, do Lasai (RJ); Janaína Torres, do restaurante Dona Onça (SP); e Alberto Landgraf, do Oteque (RJ).

Ao todo, oito nomes brasileiros receberam uma faca, que aponta para profissionais de “excelentes habilidades”. São eles: Helena Rizzo, nome por trás do Maní (SP); a dupla Dante e Kafe Bassi, do Manga Restaurante, em Salvador; Felipe Bronze, por trás do Oro, no Rio, e do Pipo (SP); Kazuo Harada, à frente do Kazuo Restaurante (SP); Gerônimo Athuel, do Ocyá (RJ); Tássia Magalhães, do Nelita (SP); e Luiz Filipe Souza, do Evvai (SP).



Onde os chefs comem quando não estão atrás da panela? Vem descobrir e já anotar algumas dicas preciosas!

Quem assina o cardápio de uma unidade na capital paulista de um dos cafés parisienses mais conhecidos do mundo, Les Deux Magots, é o chef francês Pascal Valero. Nascido em Carcassonne, no sul da França, ele passou por restaurantes com três estrelas Michelin, como o Le Louis XV, de Alain Ducasse, em Mônaco, e o Le Petit Nice, de Gérald Passedat, em Marselha.

Além de estar no Les Deux Magots, Valero também é chef-executivo do restaurante Le Napoleon, no Jardim Paulista. Ambos são de gastronomia francesa, o primeiro mais contemporâneo e o segundo mais clássico.

Fora das cozinhas, o chef sai por São Paulo para experimentar outros sabores e compartilhou seus endereços prediletos na cidade. Confira abaixo:

Cantaloup - cardápio repleto de pratos contemporâneos muito bem executados.
Museo Veronica - pratos que não encontramos em qualquer lugar, como a orelha de porco salteada no azeite com vinagre de jerez e a bochecha de porco na chapa.
Churrascaria Barbacoa - as carnes são preparadas no ponto perfeito. Sem falar nas pedidas do buffet, que são excelentes.
Bar do Giba - um patrimônio que representa 100% o Brasil. O cardápio tem petiscos deliciosos e cerveja gelada sempre.
Cala del Tanit -  ambiente moderno, com bar ao fundo e cozinha aberta para o salão. Uma boa pedida é a paella marinara, com camarões, lulas e mexilhões.

 


Benedita Cozinha: o restaurante que mudou o cenário gastronômico de Fernando de Noronha

Entre um mergulho refrescante, paisagens de tirar o fôlego, a alegria de avistar um golfinho e o leve medo de "dar de cara" com tubarões, minha recente visita a Fernando de Noronha foi também marcada por experiências gastronômicas incríveis. 

Das muitas garfadas que dei nos dias que passei no arquipélago, o grande destaque foi o restaurante Benedita Cozinha, comandado por Dário Costa, que já brilha à frente do Madê Cozinha e do Paru, em Santos. Em 2022, ele se uniu aos sócios Marcelo e Beatriz para abrir o Benedita por lá. 

Na brasa, peixes inteiros e frutos do mar são preparados com uma simplicidade encantadora, apenas com sal, limão ao lado e no ponto perfeito. Acompanhamentos como pirão, farofa de banana, saladinha e batata-doce grelhada formam o combo ideal para compartilhar com os amigos após um dia de praia.

Mas seria injusto não exaltar outros pratos que, pessoalmente, costumo ignorar em viagens para lugares de praia. Não cometam esse erro por lá! Dário, que já morou na Itália, domina a arte de fazer pães e massas impecáveis.

O leve nhoque de mandioca com camarão, lambreta e castanha de caju; o carbonara com macarrão cabelinho de anjo caseiro e bacon de atum; a pizza e a lasanha de chambaril (ossobuco) são incríveis. E o couvert com pães quentinhos assados na casa é simplesmente irresistível. 

Para finalizar, a torta de queijo, criação da sous chef Sabrina Costa, é obrigatória. Prepare-se: você vai voltar para casa desejando um delivery!

Benedita Cozinha: R. São Miguel, 180, Fernando de Noronha / Funcionamento: todos os dias, das 12h às 23h. 

Cheguei em Alter do Chão na temporada da seca, quando os rios ainda estão baixos e as praias aparecem por toda a região. Da Praia do Amor à Ponta de Pedras, conheci cenários deslumbrantes, com destaque para a Floresta Encantada, um igapó onde entrei de canoa em meio às árvores submersas. 

Entusiasta da região, o empresário e chef Saulo Jennings tem uma atuação forte no desenvolvimento do turismo tapajônico e na preservação do local. É ele quem me levou até o Canal do Jari, onde experimentei diversos pratos feitos com vitória-régia. Em seguida, acompanhei o manejo sustentável do pirarucu, feito pela comunidade do Pixuna do Tapará. Uma vivência rica e profunda, que ajuda a entender o ecossistema da região e como o trabalho de sustentabilidade é importante. 


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