A história do Bumba Meu Boi nasceu no século XVIII e gira em torno de Pai Francisco, um homem negro escravizado que mata o boi preferido do patrão para atender ao desejo de Mãe Catirina, sua esposa grávida, que queria comer língua de boi. Quando o dono descobre, ameaça puni-los, mas o boi é curado por curandeiros e pajés. O perdão vem em clima de festa.
Esse enredo virou espetáculo popular com música, dança e crítica social. No Maranhão, é patrimônio imaterial. No resto do país, segue vivo em diferentes versões e sotaques, reafirmando a força das culturas afro e indígenas nas tradições brasileiras.
Em 2019, o Bumba Meu Boi foi reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Unesco. O título reforça o valor dessa manifestação como símbolo de resistência, memória e identidade coletiva.
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