26 outubro, 2024

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Theodore Roosevelt Jr. (Nova Iorque27 de outubro de 1858 — Oyster Bay6 de janeiro de 1919) foi um estadistapolíticomilitarconservacionistanaturalistahistoriador e escritor norte-americano que serviu como o 26º Presidente dos Estados Unidos de 1901 a 1909. Antes disso, exerceu a vice-presidência no mandato presidencial de William McKinley de março a setembro de 1901 e foi governador de Nova Iorque de 1899 a 1900. Foi um líder em destaque do Partido Republicano durante seu tempo, Roosevelt foi responsável por importantes reformas durante a chamada era progressista dos Estados Unidos


Em ação de retaliação, Israel ataca Irã
 
Jamil Chade

Explosões foram registradas nas proximidades de Teerã, capital do Irã, e em outras cidades do país na madrugada entre sexta-feira e sábado [horário local]. De acordo com fontes diplomáticas, os ataques foram conduzidos por Israel como parte da resposta do governo de Benjamin Netanyahu à ofensiva militar que Israel sofreu no começo de outubro por parte do regime iraniano.

Tel Aviv admitiu que está conduzindo "ataques precisos contra alvos militares iranianos" e que nenhuma instalação relacionada com a indústria do petróleo foi atingida. Mas o temor é de que o novo capítulo da crise na região conduza os governos a um confronto de grande escala.

De acordo com a agência oficial irianiana, Fars, "múltiplas bases militares no Oeste e Sudeste" de Teerã foram atacadas.

Enquanto isso, outra agência de notícias oficial do Irã, IRNA, citou uma fonte de segurança dizendo que alguns dos sons ouvidos na capital foram causados por "atividades de defesa em Teerã, e a defesa aérea foi bem-sucedida durante este incidente".

Imediatamente após o anúncio dos ataques, a guerra de narrativas foi estabelecida, com sites iranianos insistindo que os ataques foram inofensivos. Já a agência semi-oficial do Irã, a Tasnim, afirmou que a situação seria "normal" em Teerã.

O governo israelense avisou às autoridades na Casa Branca, momentos antes da ofensiva, que os ataques seriam realizados, mas deixou claro que toda a operação é realizada a partir de uma cooperação e troca de informações com os americanos. Instantes depois, o governo de Joe Biden fez questão de anunciar que os Estados Unidos não estavam participando das operações militares contra o Irã,

"Entendemos que Israel está realizando ataques direcionados contra alvos militares no Irã como um exercício de autodefesa e em resposta ao ataque de mísseis balísticos do Irã contra Israel em 1º de outubro", disse Sean Savett, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca.

Os americanos tinham recebido um alerta por parte do Irã de que qualquer envolvimento de Washington daria às autoridades em Teerã o direito de atacar bases dos EUA pela região.

Israel diz que tem direito de se defender

De acordo com as IDF (Forças de Defesa de Israel), os ataques são uma resposta ao Irã, que vem "atacando implacavelmente" Israel desde 7 de outubro "em sete frentes - incluindo ataques diretos do solo iraniano". "Como qualquer outro país soberano do mundo, o Estado de Israel tem o direito e o dever de responder", acrescentou a declaração.

Israel ainda afirmou que suas "capacidades defensivas e ofensivas estão totalmente mobilizadas".

Na quarta-feira, o ministro da defesa israelense, Yoav Gallant, disse que os ataques aéreos planejados contra o Irã fariam o mundo entender o poderio militar de Israel. O Oriente Médio, de fato, se preparava para essa retaliação, com governos da região e de outras partes do mundo tentando decifrar de que maneira Netanyahu daria sua resposta.

Síria diz ter sido alvo também de ataques

Já a agência de notícias estatal da Síria, SANA, informou que Israel atacou várias instalações militares no sul e no centro da Síria. Segundo a agência de Damasco, os sistemas de defesa aérea derrubaram alguns dos mísseis israelenses. Mas não informou a dimensão do dano.

Retaliações em série

O Irã havia atacado Israel como uma resposta ao fato de que, em seu território e no Líbano, líderes do Hamas e do Hezbollah foram assassinados por operações conduzidas por Netanyahu. Em cartas às Nações Unidas, o regime de Teerã alegou que tinha o "direito" de se defender e que, portanto, havia lançado os ataques contra Israel em 1 de outubro.

Naquele momento, porém, o chefe de governo israelense alertou que "o Irã cometeu um grande erro - e pagará por ele". "O regime do Irã não entende nossa determinação de nos defender e nossa determinação de retaliar nossos inimigos", disse Netayahu.

Pensando em eleição, Biden pediu que não houvesse ataque contra petróleo

Nos últimos dias, o governo de Joe Biden tentou convencer Tel Aviv a não atacar a produção de petróleo ou as instalações nucleares do Irã. O temor dos democratas era de que, num eventual impacto nos mercados, uma das consequências seria a alta no preço do petróleo. Às vésperas de uma eleição nos EUA onde a questão da inflação tem favorecido o discurso de Donald Trump, a Casa Branca apelou para que esse não fosse o caminho adotado por Netanyahu.

Os ataques levaram governos europeus, a cúpula da ONU e o governo americano a suspender atividades para acompanhar de perto as possíveis consequências. Nas Nações Unidas, o temor é de que a constante lógico de retaliação acabe saindo do controle, com uma ofensiva que acabe mergulhando potências em um conflito internacional.

Durante a cúpula do Brics, há dois dias, um dos alertas emitidos pelo bloco foi justamente sobre o risco de uma "guerra total".

Horas antes dos ataques, porém, fontes iranianas tinham alertado o governo dos EUA que iriam retaliar contra as bases militares americanas na região caso elas fossem usadas num ataque contra o país.

A ofensiva militar de Israel ocorre 25 dias depois de o Irã lançar 180 mísseis contra Tel Aviv e outras cidades, Praticamente todos os disparos foram interceptados.

Ainda assim, Israel anunciou que iria retaliar e que isso seria realizado dentro de seu próprio planejamento militar.

Nesta sexta-feira, o jornal New York Times informou que o líder supremo, aiatolá Ali Khamenei, ordenou que as forças armadas do Irã formulassem vários planos com base no possível resultado de um esperado ataque de retaliação por parte de Israel.

"O Irã ordenou que as forças armadas se preparassem para a guerra, mas também tentassem evitá-la", disse o relatório.

Se Israel infligisse danos significativos a locais sensíveis, como instalações petrolíferas e nucleares, ou se tivesse como alvo autoridades iranianas de alto escalão, o Irã estaria disposto a escalar a guerra.


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