Ontem o dólar bateu recorde e parece que o movimento de alta deve escalar ainda mais. A moeda está pressionada por uma combinação de fatores internos e externos, como risco fiscal, eleições presidenciais nos EUA e ciclos de juros nas economias desenvolvidas. Essa alta do dólar registrada em 2024 só é menor do que a de 2015, na crise do governo Dilma Rousseff; e de 2020, primeiro ano da pandemia da covid-19. É o que mostram dados levantados pela Economatica: o dólar tem em 2024 o 3ª maior avanço nos últimos 15 anos - uma valorização de 19,0% desde o início de janeiro. O que fazer agora? Tentamos desvendar esse cenário. E mais: muito dessa disparada tem a ver com a expectativa em relação às contas públicas – e especialistas revelam o que precisa ser feito em Brasília para acalmar os ânimos do mercado. |