18 outubro, 2024

CNN Viagem & Gastronomia

 

O restaurante Paulistano Tuju conquistou o prêmio de hospitalidade do renomado Latin America’s 50 Best Restaurants 2024.

Tem novidade na área! Nas próximas duas semanas (26/10 e 2/11), você vai acompanhar episódios especiais sobre o estado do Rio de Janeiro - eu aproveitei do litoral exuberante ao interior encantador! Para te dar um gostinho, trago na minha coluna um resumo da minha estadia na Casa Marambaia, na Serra Fluminense. E, se você está em São Paulo, já pode colocar um próximo endereço na sua lista de lugares a visitar: o restaurante Tuju, que ganhou o prêmio de hospitalidade pelo Latin America's 50 Best. Bora nessa?

Casa Marambaia é refúgio na Serra Fluminense
que capricha na hospitalidade

Coladinho à cidade imperial de Petrópolis, o distrito de Corrêas, na região serrana do Rio de Janeiro, abriga um dos melhores hotéis boutique do país. Aos pés do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, a Casa Marambaia abre suas portas históricas para nos receber no aconchego de uma casa de fazenda.

Totalmente rodeado pelo verde, o hotel carrega o propósito no nome. Como em um lar, somos acolhidos e agradados na medida certa. Isso porque, de fato, o endereço já foi uma residência privada.

Construído nos anos 1940, o casarão dentro da Fazenda Marambaia, a 15 minutos do centro de Petrópolis, foi adaptado para receber uma estrutura hoteleira e reaberto em 2021. O que era uma história particular se transformou em uma trajetória compartilhada – e hoje temos a chance de usufruir do local.

Recentemente, passei alguns dias na Serra Fluminense para gravações de episódios especiais do CNN Viagem & Gastronomia no Rio de Janeiro. Durante minha estadia na Casa Marambaia, notei que o passado marca presença na casa, seja nos quadros franceses do século 19 ou no mobiliário de época, mas toques contemporâneos se mesclam pelos cômodos.

Vem saber mais sobre a minha experiência por lá.

Tem brasileiro recebendo reconhecimento internacional!

O restaurante Paulistano Tuju conquistou o prêmio de hospitalidade do renomado Latin America’s 50 Best Restaurants 2024. Comandado pelo chef Ivan Ralston ao lado da pesquisadora Katherina Cordás, o local serve menus degustação baseados nas imersões dos dois nos biomas brasileiros.

O prêmio reconhece a importância do Tuju na redefinição do setor de hospitalidade. Segundo a organização, “as fortes raízes no multiculturalismo da cidade de São Paulo se reflete em uma cozinha sazonal de vanguarda, extremamente refinada, inspirada no clima regional e em ingredientes locais únicos”.

Em comunicado, o chef Ivan agradeceu o prêmio e ressaltou o ambiente leve e divertido da cozinha do Tuju junto a uma alta concentração aos detalhes. “É preciso mostrar ao cliente que trabalhamos com muita seriedade e, ao mesmo tempo, com imenso prazer, fazendo o que mais amamos”, disse.

Inaugurado em 2014, o Tuju logo se destacou no cenário gastronômico de São Paulo e do Brasil, conquistando vários prêmios em pouco tempo. A casa fechou em 2020 e reabriu repaginada e em novo endereço no fim de 2023.

O menu atual da casa é o Umidade, inspirado pela primavera e pelos ingredientes locais que se beneficiam das condições climáticas da estação. As 12 etapas (R$ 990 + taxa de serviço de 15%) ficam disponíveis até dezembro.

Confira mais detalhes sobre o restaurante aqui. 



Com apenas 11 hectares de extensão, há uma pequena ilha no golfo de Morbihan, na França, de onde os turistas querem distância. Entre lendas e fatos, Boëdic reúne histórias sombrias desde sequestros até mortes sem explicação.

Tudo começou com a suposta ocupação do local por monges. Pescadores evitavam o local por medo de silhuetas misteriosas e encapuzadas que avistavam à distância. Outra lenda diz respeito a uma rocha esculpida em uma das duas praias que representaria o rosto de um prisioneiro exilado em Boëdic. Segundo a superstição, para ter uma viagem tranquila, cada navio que passa por lá deve tocar sua buzina, e os marinheiros devem beber vinho branco.

Já a capela da ilha teria sido usada como cativeiro depois de um industrial parisiense ter sequestrado sua família no século 20. Além disso, um advogado que comprou a ilha em 2011 foi encontrado morto no local e até hoje não se sabe o que aconteceu.

E aí? Ficou com vontade de dar um pulo lá ou não quer nem passar perto?


O dia que comi o melhor bacalhau… 


Em junho, fiz uma viagem inesquecível para Portugal a convite da Caxamar, uma empresa de beneficiamento do peixe com 35 anos de tradição que tem investido no mercado brasileiro.

A viagem foi marcada por mesas fartas e pratos em que, claro, o protagonista era o bacalhau e suas mil e uma formas de preparo. Um melhor que o outro! No entanto, há um restaurante que não sai da minha cabeça, daqueles que realmente sonho em voltar um dia: O Gaveto, em Matosinhos, cidade colada ao Porto e que mais parece um bairro da famosa cidade, onde comi o melhor bacalhau da minha vida.

Eu não gosto muito da frase "o melhor..."; evito ao máximo usá-la, mas, nesse caso, realmente não tem outra forma de descrevê-lo. As lascas brilhavam e se desmanchavam na boca, envoltas em um azeite perfeito, acompanhadas de tomates e cebolas que realçavam ainda mais a simplicidade e a riqueza do prato. Cada garfada era uma explosão de sabores, e o ambiente acolhedor, com amigos, belos vinhos e boas risadas, tornava tudo ainda mais especial. Por favor, se for ao Porto, conheça O Gaveto. 

O Gaveto: Rua Roberto Ivens, 826 4450-286  – Matosinhos – Portugal.

O segundo episódio em Mendoza começa com uma entrevista exclusiva. Fui recebida pelo "Messi dos vinhos", o maior nome da enologia argentina da atualidade: Alejandro Vigil. Em um bate-papo em meio aos vinhedos, ele falou da história do seu próprio vinho, o El Enemigo, e trouxe um panorama da vitivinicultura portenha. Uma outra visita foi ao Cheval des Andes, um projeto feito pela Terraza de los Andes junto a uma das maiores e mais importantes vinícolas do mundo, o Cheval Blanc, de Bordeaux, na França. Experimentei os vinhos e conversei com o enólogo responsável pela produção.

Além das visitas pelas bodegas, fui a restaurantes imperdíveis, como o 1884, do renomado Francis Mallmann, que tem carnes incríveis e uma empanada inigualável. Na parte de hospedagens, no Vale do Uco, tive uma ótima experiência em um dos hotéis mais especiais de Mendoza, o The Vines.   



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