| | Notícias e análises da economia e do mundo dos negócios, diretamente da redação de VEJA.
O Ibovespa opera em queda nesta quinta-feira, 17, pressionado pela desvalorização mais de 2% nas ações da Vale. O movimento reflete a queda acentuada nos preços do minério de ferro, motivada pela decepção dos investidores com os estímulos econômicos da China. O mercado segue atento aos riscos fiscais e à aguardada promessa de corte de gastos. No cenário externo, as bolsas internacionais registram ganhos após o Banco Central Europeu reduzir os juros, sugerindo uma desaceleração da inflação na zona do euro. Além disso, dados positivos da economia americana reforçam a percepção de um "pouso suave". As vendas no varejo subiram 0,4% em setembro, superando expectativas, enquanto os pedidos de auxílio-desemprego caíram para 241 000 na semana encerrada em 12 de outubro. Com a economia dos Estados Unidos mostrando resiliência, o dólar ganha força, cotado a R$ 5,67. |
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ENEL | Seis dias após a tempestade que causou um apagão na capital paulista e na Grande São Paulo, a Enel Distribuição SP afirmou nesta quinta-feira, 17, que o serviço foi normalizado em quase todas as residências que ficaram sem luz após o temporal da última sexta-feira, 11. O presidente da empresa, Guilherme Lencastre, disse que ainda há 36 mil clientes sem energia. Segundo ele, esse número é considerado dentro da normalidade de operação da empresa, que tem 8,2 milhões de clientes na região. O presidente também informou que o número total de pessoas que tiveram o serviço de fornecimento de energia interrompido foi de 3,1 milhões, 1 milhão a mais do que a previsão dada pela empresa em coletiva no sábado. O anúncio ocorreu horas antes de vencer o prazo dado tanto pelo Ministério das Minas e Energia quanto pela Justiça, para que a luz fosse restabelecida em toda a rede da Enel. A empresa afirma que continuará com as equipes mobilizadas devido à previsão de novos temporais em São Paulo no fim da semana. | FIM DAS BETS? | O presidente Lula afirmou nesta quinta-feira, 17, que o governo pode proibir as bets caso a regulamentação não traga o resultado esperado. "Nós vamos ver se a regulação dá conta. Se a regulação der conta, está resolvido o problema. Se não der conta, eu acabo. Ficar bem claro. Você não tem controle do povo mais humilde, de criança com celular na mão fazendo aposta. Nós não queremos isso", disse ele em entrevista à rádio Metrópole, de Salvador (BA). A fala do presidente vem em um momento em que os gastos dos brasileiros com apostas online atingem patamares bilionários, e denúncias indicam que os jogos estão atraindo crianças e adolescentes com publicidade. Nos primeiros oito meses do ano, os brasileiros gastaram uma média de 20 bilhões de reais por mês, só com bets, segundo o Banco Central. | | | + Real Estate: A nova tecnologia capaz de erguer casas mais baratas e em menor tempo + Radar Econômico: Brasil fica em 5º lugar em ranking de previdência da América Latina + VEJA S/A: A empresa que jogou a toalha sobre fazer IPO na bolsa
Semicondutores e corte de juros na Zona do Euro colocam bolsas no azul |
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Bom dia! Os mercados financeiros globais começam a quinta-feira no positivo nos dois lados do Atlântico. Nos Estados Unidos, a alta é impulsionada pelo setor de tecnologia, após a fabricante de processadores taiwanesa TSMC anunciar resultados acima do esperado, retomando a confiança de que o rali das empresas ligadas à inteligência artificial deve continuar. Os futuros do Nasdaq avançam 0,81% nesta manhã, enquanto os do S&P ganham 0,42%. Ainda no mundo tech, a Netflix divulga seus resultados após o fechamento do mercado, marcando o começo da temporada das empresas pop de Wall Street. No velho continente, o Banco Central Europeu deve cortar os juros da Zona do Euro pela segunda reunião consecutiva, reduzindo a taxa para 3,25% ao ano. A decisão ocorre após a inflação do bloco cair para abaixo de 2% ao ano pela primeira vez desde 2021. Mais do que a decisão, dada como certa, investidores querem saber quais serão os próximos passos do BCE, já que a economia da região tem mostrado sinais de fraqueza, com destaque para a Alemanha, que pode entrar em recessão. Já o Brasil tem agenda fraca. Não há indicadores relevantes na pauta e tampouco a previsão de que Brasília vá dar sua cota de contribuição ao noticiário. E o Ibovespa também recebe sinais mistos das commodities: o petróleo avança levemente, enquanto o minério despencou em Dalian. Bons negócios.
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Futuros S&P 500: 0,42% Futuros Nasdaq: 0,81% Futuros Dow Jones: 0,03% *às 7h31 |
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Balanços, após o fechamento: Netflix e Western Alliance 6h: Zona do euro divulga balança comercial de agosto e CPI final de setembro 9h15: BCE anuncia decisão de política monetária; Christine Lagarde concede coletiva às 9h45 9h30: EUA publicam vendas no varejo de setembro 9h30: EUA anunciam pedidos de auxílio-desemprego da semana até 12/10 10h15: EUA divulgam produção industrial de setembro 23h: China publica PIB do 3TRI, vendas no varejo e produção industrial de setembro 11h: Kristalina Georgieva (FMI) discursa em evento 12h: Austan Goolsbee (Fed/Chicago) discursa em evento |
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- Índice europeu (Euro Stoxx 50): 0,82%
- Londres (FTSE 100): 0,39%
- Frankfurt (Dax): 0,77%
- Paris (CAC): 1,14%
*às 7h31 |
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- Índice chinês CSI 300 (Xangai e Shenzhen): -1,13%
- Hong Kong (Hang Seng): -1,02%
- Bolsa de Tóquio (Nikkei): -0,69%
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- Brent*: 0,27%, a US$ 74,42
- Minério de ferro: -5,99%, a US$ 104,69 na bolsa de Dalian, na China
*às 7h32 |
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As mudanças no FGTS e no seguro-desemprego Para reduzir gastos, o governo estuda mudar as regras de concessão do seguro-desemprego e acesso ao FGTS. Leia nesta reportagem o que está em discussão.
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