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Do botox ao PMMA, Brasil concentra intervenções que são caso de polícia |
Meu nome é Camila Brandalise e eu sou repórter do UOL. Mas, se eu quisesse, poderia largar o jornalismo e virar aplicadora de botox. Pelos meus cálculos, três dias são suficientes. Por R$ 699 eu compro a toxina botulínica pela internet —conseguiria aplicar nas primeiras três pacientes. Aí faço um curso online, de 20 horas, para aprender o básico. E pronto, está resolvido. Mas claro que não vou fazer isso. Mesmo porque vai contra as normas brasileiras: só médicos e profissionais da saúde com formação específica em estética são autorizados a comprar esses produtos e oferecer esses serviços. O problema é justamente esse: muita gente sem formação nenhuma tem se aventurado na área pela facilidade de adquirir produtos e pela falta de fiscalização e punição. Sem o conhecimento profundo sobre anatomia humana e atendimento ao paciente, o que seriam algumas injeções simples para te deixar mais bonita viram cegueira, necrose, infecção bacteriana grave, entre outras complicações. Além disso, o Brasil vive uma queda de braço entre conselhos profissionais. A lei diz que só médicos podem fazer procedimentos invasivos. E os médicos dizem que botox e preenchimento, por exemplo, são invasivos. Mas dentistas, biomédicos e esteticistas dizem que não. Enquanto isso, os números de procedimentos estéticos não cirúrgicos no Brasil só crescem: entre 2018 e 2023, a alta foi de 56%. O dado é da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética e diz respeito somente às intervenções feitas por médicos, o que significa que esse crescimento deve ter sido ainda maior. Esse mercado borbulhante deu origem a um submundo das intervenções, com profissionais pouco capacitados, substâncias falsificadas e muitas complicações de saúde. Para os especialistas com quem conversei para a reportagem publicada hoje em UOL Prime, o cenário já está totalmente fora de controle. |
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Datafolha mostra Nunes com 51% e Boulos com 33%, a 10 dias da eleição |
Carolina Juliano |
Mesmo após apagão que atingiu São Paulo Nunes segue na frente. O apagão dominou o debate da campanha eleitoral do segundo turno na capital paulista, mas não mudou de forma significativa o cenário da corrida, segundo o Datafolha. No novo levantamento, o prefeito Ricardo Nunes tem 51% das intenções de voto e Guilherme Boulos aparece com 33%. Os números são praticamente os mesmos de uma semana atrás, com uma pequena oscilação negativa de Nunes, que tinha 55%, mas dentro da margem de erro. Esses votos não foram para Boulos, que já tinha marcado 33% na outra pesquisa, e sim para a rubrica brancos e nulos, que ganhou os quatro pontos percentuais perdidos pelo prefeito, indo de 10% para 14%. Indecisos seguem sendo 2%. Veja todos os números. Tempestade prevista para hoje deve atingir SP com ventos de 60 km/h. Apenas uma semana após o último temporal, que causou um blecaute, a região metropolitana de São Paulo deve enfrentar hoje mais chuva com vento forte. Segundo a previsão, há condições para temporais com raios e queda de granizo em todo o território paulista. A chuva começa hoje e pode se intensificar no sábado, principalmente no noroeste do estado. Segundo o Inmet, rajadas de vento podem atingir até 60 km/h em alguns locais neste fim de semana. Na região metropolitana, é esperado que o pico fique em 45 km/h. A velocidade deve ser atingida principalmente nesta sexta, após 16h. Veja a previsão. Israel anuncia que matou líder do Hamas que planejou o ataque de 7 de outubro. Yahya Sinwar foi morto durante uma operação militar na Faixa de Gaza, ele foi o principal arquiteto do ataque que desencadeou a atual guerra no Oriente Médio. Sinwar tinha 62 anos e era a pessoa mais procurada por Israel desde que assumiu o controle da facção palestina. O governo dos EUA declarou que, com a morte do líder do Hamas, a guerra deve acabar, e defendeu um cessar-fogo em Gaza. Mas o primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, disse que a guerra não acabou e não vai acabar não cedo. Leia mais. Ministro confirma que cartão do Bolsa Família não poderá ser usado para apostas. O titular da pasta do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, disse que o cartão do benefício não poderá ser usado como meio de pagamento em sites de apostas online. Segundo ele, o bloqueio está em fase de implementação, mas ainda não tem prazo para começar a valer. No início do mês, o governo havia recuado de bloquear o cartão do Bolsa Família para bets, mas reavaliou e incluiu o cartão de débito do benefício na proibição geral para o uso de cartões de crédito nas plataformas. A proposta é que o cartão do Bolsa Família tenha "limite zero" para o pagamento de apostas e o ministro disse que as bets indicaram que irão cooperar com o bloqueio. Saiba mais. Comissão de Ética apura duas novas acusações de assédio contra Silvio Almeida. O recebimento das acusações foi confirmado pela Casa Civil da Presidência, mas não fica claro se as denúncias vieram de servidoras. A pasta disse que não divulgará mais detalhes porque os procedimentos estão sob sigilo até a conclusão, mas a Comissão de Ética Pública da Presidência da República já determinou a abertura de apuração e indicou duas relatoras. Almeida já é alvo de um procedimento na comissão, instaurado quando ainda era ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania. Sua defesa informou que "não há qualquer procedimento formalmente informado" aos advogados e, por isso, não iria se pronunciar. Saiba mais. Brasil é 8º maior poluidor plástico do planeta. Dados do relatório "Fragmentos da Destruição: Impacto do Plástico na Fauna Marinha Brasileira" mostram que o país despeja cerca de 1,3 milhão de toneladas de lixo plástico nos mares, com impactos na sua fauna marinha e na saúde da população. O relatório traz também estudos que encontraram plástico no trato de 70% das tartarugas analisadas (em algumas regiões do país, o dado chegou a 100%) e que apontaram que 98% dos peixes amazônicos analisados tinham resíduos de microplásticos no intestino ou nas brânquias. Estima-se que cada brasileiro seja responsável por contribuir para a poluição marinha com 16 kg de resíduos plásticos anualmente. Veja todos os dados do estudo. |
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Israel mata líder do Hamas, mas a guerra continua | |||
O governo israelense anunciou ontem a morte do líder do Hamas Yahya Sinwar, 61, em Rafah, no sul da Faixa de Gaza. Sinwar foi morto durante um confronto envolvendo mais dois militantes do Hamas e uma patrulha do Exército de Israel nas ruas da cidade. A identidade do corpo foi confirmada por testes de DNA realizados em Israel, onde Sinwar passou 22 anos preso. Sinwar era acusado por Israel de ser o principal arquiteto dos ataques do Hamas de outubro do ano passado, que deixaram cerca de 1,2 mil mortos e fizeram 251 reféns. Chefe do Hamas na Faixa de Gaza, ele assumiu a liderança política do movimento de resistência palestino após o assassinato do líder anterior, Ismail Haniyeh, em Teerã. 'Começo do fim'O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que a morte de Yahya Sinwar "embora não seja o fim da guerra em Gaza, é o começo do fim". A mensagem foi divulgada ontem à noite, horas depois de outra declaração de Netanyahu, afirmando apenas que a guerra continuaria. "A guerra ainda não terminou. É difícil e nos impõe um alto preço." O presidente americano, Joe Biden, disse que conversou com Netanyahu e que enviaria o secretário de Estado, Antony Blinken, a Israel para retomar as negociações de cessar-fogo. "É hora de acabar com essa guerra e trazer os reféns de volta para casa." 'Hamas não pode ser eliminado'O Hamas admitiu hoje a morte de Sinwar e declarou que não libertará os reféns israelenses. Basem Naim, um integrante da cúpula política do Hamas, afirmou à agência de notícias France Presse que a morte de um líder não "elimina" o grupo. "O Hamas é um movimento liderado por pessoas que buscam a liberdade e a dignidade, e isso não pode ser eliminado", disse Naim. O Irã afirmou, por meio de sua representação na ONU, que o espírito de resistência se fortalecerá. "Sinwar será um modelo para jovens e crianças, que levarão adiante o seu legado pela libertação da Palestina". O grupo xiita libanês Hezbollah anunciou uma "fase escalatória" em sua guerra contra Israel. PIB chinês cresce 4,6%A economia chinesa registrou o menor crescimento desde a suspensão das medidas de restrição de combate à pandemia. O PIB do país cresceu 4,8% no terceiro trimestre, apesar da série de medidas adotadas pelo governo para estimular o consumo e o setor imobiliário. No trimestre anterior, a alta havia sido de 4,7%. O resultado supera por pouco previsões do mercado, que esperava uma taxa por volta dos 4,5%. No lado positivo, também houve queda do desemprego. Em comunicado, o Escritório Nacional de Estatísticas atribui a desaceleração a um "ambiente externo complicado e difícil, assim como aos novos problemas do desenvolvimento econômico interno". 'Coreia de Norte na Ucrânia'O Serviço Nacional de Inteligência da Coreia do Sul afirmou nesta sexta-feira que a Coreia do Norte enviará soldados para ajudar a Rússia na guerra contra a Ucrânia. "O Serviço Nacional de Inteligência afirma que soube da decisão recente do Norte de enviar quatro brigadas de 12 mil soldados, incluindo forças especiais, à guerra da Ucrânia", disse a agência de notícias sul-coreana Yonhap. Na Coreia do Norte, o líder Kim Jong-un afirmou que a Coreia do Sul é um país "estrangeiro e hostil". A declaração se segue à mudança na Constituição do país aprovada ontem pela Assembleia Nacional, que inclui no texto a designação do país vizinho como um "Estado hostil".
Macron contra MercosulO presidente da França, Emmanuel Macron, declarou ontem que a proposta de acordo de livre-comércio entre a União Europeia (UE) e o Mercosul "não é aceitável da forma como está". "Pedimos respeito aos Acordos de Paris [sobre o clima] e à proteção dos interesses das indústrias e dos agricultores europeus", disse Macron, após uma reunião de cúpula da UE. A declaração de Macron ocorre em um momento em que a França se vê cada vez mais isolada dentro do continente em sua oposição ao acordo e logo após a última reunião técnica entre representantes dos dois blocos, realizada no Brasil na semana passada. Deu na BBCMorte de Sinwar é golpe duro para o Hamas, mas não o fim da guerra. No artigo, o analista de Oriente Médio da rede britânica. Jeremy Bowen, afirma que o evento é a maior vitória de Israel na guerra contra o movimento palestino. Bowen diz que Sinwar transformou o Hamas em uma força que infligiu "a maior derrota militar da história de Israel". No entanto, segundo Bowen, muitos israelenses acreditam que Netanyahu queira prolongar a guerra ao máximo para não enfrentar a Justiça pelas falhas no 8 de Outubro e por acusações de corrupção. Por outro lado, palestinos entrevistados pela BBC em Gaza se mostraram determinados a levar a guerra adiante. "Desde a década de 1990, todos os líderes do Hamas, exceto um, foram mortos por Israel, mas sempre houve um sucessor." Leia mais. |
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China surpreende e Netflix cresce; veja os destaques do mercado desta sexta | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Diogo Rodriguez | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Bom dia, investidores, Veja quais são os destaques desta sexta (18):
Temporada de balanços nos EUA: Netflix cresce; American Express divulga resultados
China: Resultados econômicos superam expectativas, mas novas medidas decepcionam
Veja o fechamento de dólar e Bolsa na quinta (17):
Queremos ouvir vocêTem alguma dúvida ou sugestão sobre investimentos? Mande sua pergunta para uoleconomiafinancas@uol.com.br.
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