Bravo! Indica |

Nesta semana, conversamos com Antonio Pitanga sobre sua longeva carreira, que agora inclui também o posto de narrador do audiobook "O Pequeno Príncipe". Entrevistamos o multiartista e educador Salloma Salomão sobre o seu novo álbum e legado na música. Nossa reportagem viajou para Ibiporã, no Paraná, para conhecer o Parque Geminiani Momesso — um museu a céu aberto focado em arte brasileira com previsão de abertura para 2025. O setor audiovisual nacional tem duas ótimas novidades que merecem atenção: a aprovação da nova cota de tela para o cinema e TV paga e a Mostra de Cinema de Tiradentes, que começa nesta sexta-feira na cidade mineira. Na literatura, destaque para a nova publicação de Friedrich Engels pela Boitempo. Nos palcos, duas peças reestreiam no teatro e movimentam a capital paulista. Isso e muito mais você confere a partir de agora.

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­ ­ Abram os caminhos Janeiro e fevereiro são meses de temporada de premiações internacionais de cinema. No entanto, o Brasil também conta com uma série de festivais de cinema para chamar de seus. Como de costume, a Mostra de Cinema de Tiradentes, um dos eventos mais importantes do país, abre a temporada dos festivais brasileiros. Nesta 27ª edição, serão exibidos 145 longas, curtas e médias-metragens de 20 estados brasileiros, sendo a maioria de Minas Gerais. O objetivo do festival é impulsionar o cinema contemporâneo, proporcionando pontos de vista e estéticas plurais sobre a realidade brasileira. Na extensa lista, há opções para todos os gostos: obras de animação, experimentais, de profissionais amadores e até alguns títulos mais comerciais, como "Mussum – O Filme". Todos os filmes são acompanhados por uma programação diversificada e complementar, que inclui rodas de conversa, oficinas, peças de teatro de rua, cortejo e shows. Confira um guia completo da Mostra clicando aqui.    ||| 27ª Mostra de Cinema de Tiradentes | 19 a 27 de Janeiro de 2024 em diferentes pontos da cidade | Entrada Gratuita ­ ­ ­

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COLETIVAS DÃO O TOM DE 2024 NA MILLAN __   A galeria paulistana Millan abre oficialmente os trabalhos do ano no dia 20, sábado, com  duas exposições coletivas diferentes. São elas “O Legado Experimental” e “Surge et veni”, com curadoria de Antonio Gonçalves Filho. “O Legado Experimental” estabelece diálogos entre a produção contemporânea e obras de artistas ativas desde a década de 1950. A mostra conta com obras de Elena Damiani, Guga Szabzon e Vivian Caccuri, Anna Maria Maiolino, Flávia Ribeiro, Mira Schendel e Lygia Pape. Já “Surge et veni” reúne jovens pintores que têm ganhado destaque no circuito artístico e apresenta diferentes desdobramentos da pintura contemporânea com obras de Beatrice Arraes, Bruno Neves, Lucas F. Rubly, Rayana Rayo e Thiago Hattnher. Vale lembrar que a sede da Millan, no número 1360 da rua Fradique Coutinho, está passando por uma reforma. Neste período, a galeria atende no número 1430 da mesma rua.    ||| O Legado Experimental e Surge et veni | Galeria Millan | R. Fradique Coutinho, 1430, Pinheiros | São Paulo/SP | De 20 de janeiro a 24 de fevereiro | De segunda a sexta, das 10h às 19h, e sábado, das 11h às 15h | Entrada gratuita FUNDAÇÕES DO MATERIALISMO HISTÓRICO __   A editora Boitempo anuncia para 16 de fevereiro o livro “Ludwig Feuerbach e o fim da filosofia clássica alemã”, de Friedrich Engels. A publicação aborda a superação da filosofia clássica alemã, do hegelianismo e da doutrina religiosa introjetada na sociedade alemã. Esta publicação, traduzida por Nélio Schneider, é o 33º volume da Coleção Marx-Engles mantida pela Boitempo. Para complementar “Ludwig Feuerbach e o fim da filosofia clássica alemã”, o livro vem acompanhado de outros dois textos de apêndice, “Sobre a história do cristianismo primitivo” e “Teses sobre Feuerbach”. O primeiro, escrito em 1894 e nunca publicado em português, é considerado uma das obras basilares do chamado “ateísmo científico”; o segundo foi escrito por Karl Marx e é uma reimpressão da tradução da coleção, a fim de, respeitando o espírito de sua primeira publicação por Engels, facilitar a comparação com o escrito que dá título ao volume.

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Reestreias em SP

LOUCA OBSESSÃO __   Baseado em um romance clássico do autor norte-americano Stephen King, “Misery” chega ao TUCA nessa sexta-feira, 19, onde fica em cartaz até o final de março. A adaptação dirigida por Eric Lenate tem sido um dos maiores sucessos de público e crítica desde que foi encenada pela primeira vez, em 2022, retornando aos palcos no início deste ano com Mel Lisboa, Marcello Airoldi e Alexandre Galindo no elenco. Na história,o famoso escritor Paul Sheldon, conhecido pela série de best-seller sobre a personagem Misery Chastain, sofre um acidente de carro e é resgatado pela enfermeira Annie Wilkes, fanática pelo autor. Enquanto cuida de Sheldon em sua casa, ela se revolta com o desfecho trágico da personagem Misery, descoberto em um manuscrito de Sheldon e o submete a uma série de torturas e ameaças, a fim de mudar o destino das histórias do autor.   ||| Misery | Teatro TUCA | Rua Monte Alegre, 1024 | Perdizes, São Paulo/SP | De 19 de janeiro a 31 de março | Sextas às 20h30; sábados às 21h; e aos domingos às 17h | Ingressos: R$ 120 (inteira) e R$ 60 (meia entrada) | Vendas: Bilheteria do Teatro de terça a domingo, das 14h às 20h, ou pela internet no app ou site da Sympla, clicando aqui      ORIGEM DO MUNDO __    “A Origem do Mundo”, peça com direção de Maria Helena Chira, dramaturgia e atuação de Luisa Micheletti e Julia Tavares, chega ao Sesc Santana para três apresentações em janeiro, nos dias 19, 20 e 21/1, após temporadas de sucesso em São Paulo e no Rio de Janeiro. O espetáculo inspirado em HQ da cientista política sueca Liv Strömquist conquistou crítica e público em sua sátira aos tabus históricos em torno da vulva e da vagina ao longo dos séculos.   ||| A Origem do Mundo | Sesc Santana | Avenida Luiz Dumont Villares, 579 | Santana | São Paulo/SP | 19 e 20/1, sexta e sábado, às 20h | 21/1, domingo, às 18h | Ingressos: R$ 50,00 (inteira), R$ 25,00 (meia-entrada) e R$ 15,00 (credencial plena)

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­ ­ Rota das artes Nossa reportagem esteve em Ibiporã, no Paraná, para conhecer em primeira mão o Parque Geminiani Momesso, novo museu a céu aberto com previsão de abertura para o público em 2025. Em clima de soft-oppening, o museu abrigará parte da extensa coleção de mais de 5 mil obras do empresário Orandi Momesso. Na ocasião, foi inaugurada a segunda parte da escultura “Espaço Arco-íris”, do artista nipo-brasileiro Yutaka Toyota. A obra foi criada para celebrar o centenário do Centenário do Tratado de Amizade, Comércio e Navegação Brasil-Japão. A primeira etapa foi inaugurada em 1995 em Yokohama, cidade natal do artista, no Japão. “Completar essa obra é um sonho que sempre tive, ela tem um significado muito importante para mim”, celebrou Yutaka Toyota, que fará 94 anos em 2024. Por enquanto, já estão instaladas 60 esculturas, todas a céu aberto, de artistas de peso como Claudio Tozzi, Eleonora Koch, Liuba Wolf, Ivan Serpa, Maria Auxiliadora, Rubem Valentim, Sergio Romagnolo e Victor Brecheret. Confira nosso review completo e saiba mais informações clicando aqui ­ ­ ­

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TIMBRE EM MOVIMENTO __ "Fiz amigos e amigos e inimigos no meio cultural por conta das posições antirracistas que assumi. Devo ter tido contato com mais de 10 mil alunos ao longo da minha atividade de educador, que começou na Febem em 1986. São bens simbólicos. Tenho buscado como homem negro nessa sociedade viver da forma mais digna possível", afirma o multiartista e educador Salloma Salomão, que acaba de completar 40 anos de carreira musical. Em entrevista à nossa reportagem, o compositor também entregou detalhes sobre o processo de seu décimo álbum de estúdio, 'Ancestres de Prima Vera', que tem participação da cantora Fabiana Cozza e da banda Sincrônica Al Andaluz. O show antecipa seu próximo projeto, com previsão de lançamento para março deste ano. Cordas, sopros, vozes, percussão, vibrafone, piano e bateria ajudam a compor a sonoridade orgânica com bases em musicalidades negras do século XX. Leia a entrevista completa e enquanto escuta o álbum na íntegra clicando aqui     QUARTETO DE CORDAS PARA O FUTURO __ Durante dez dias em janeiro, a cidade catarinense de Jaraguá do Sul sedia um dos principais eventos de música erudita e popular do circuito mundial, o Femusc. Criado pelo oboísta brasileiro Alex Klein, consagrado como solista principal da Orquestra Sinfônica de Chicago sob as regências de Daniel Barenboim e Pierre Boulez, o Femusc funciona como festival-escola, recebe professores, músicos e jovens promessas de mais de trinta países. Entre os alunos que tocam instrumentos de corda e estão a um passo da profissionalização, alguns ingressam o programa Serioso, um curso intensivo e preparatório para os desafios da carreira. Nesta sexta-feira, 19, os alunos deste ano do Serioso se apresentam no Grande Concerto, que acontece no Grande Auditório do Centro Cultural SCAR - Sociedade Cultura Artística. A apresentação reúne o segundo movimento do “Quarteto de Cordas nº2 em Fá maior” de Piotr Ilitch Tchaikovsky; o segundo movimento do “Quarteto de cordas Nº 1 em Ré maior”, também do russo; e os terceiro e quarto movimentos do “Quarteto de cordas Nº 4 em Ré maior”, de Dmitri Shostakovich. O Concerto de sexta-feira, que é gratuito, ainda tem outras duas apresentações. Bianca de Souza toca violoncelo solo na obra “Preludiando”, de Marisa Resende, e a Orquestra de Professores do Femusc, sob regência do professor Gordon Hunt no oboé, toca a "Sinfonia nº 4, Italiana", de Felix Mendelssohn. Ingressos clicando aqui   ||| 19º Femusc | Centro Cultural SCAR e espaços da cidade de Jaraguá do Sul/SC | Até 20 de janeiro. Grande Concerto dessa sexta, 19, às 20h30 | Entrada gratuita mediante retirada de ingressos

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NOVAS VOZES __ “Mostrei minha obra-prima às pessoas grandes e perguntei se o meu desenho lhes fazia medo. Responderam-me: "Por que é que um chapéu faria medo?". Meu desenho não representava um chapéu. Representava uma jibóia digerindo um elefante. Desenhei então o interior da jibóia, a fim de que as pessoas grandes pudessem compreender. Elas têm sempre necessidade de explicações.” Os leitores de O Pequeno Príncipe vão reconhecer a passagem acima desse clássico da literatura, mas a novidade é que a obra ganha o formato de audiobook pela Audible nesta sexta (19) com voz de Antonio Pitanga. Nós conversamos com o ator e diretor brasileiro sobre o novo projeto, sobre o legado do filme “Na boca da noite” (1978), sobre cinema novo, Glauber Rocha e mais bastidores de sua impressionante carreira que acumula 30 filmes. Leia a matéria completa aqui       RESTAURO ABERTO __ O Centro Cultural Sesc Quitandinha, que fica na cidade fluminense de Petrópolis, dá início neste final de semana a um projeto de restauro de pintura atribuída ao artista Tomás Santa Rosa (1909-1956), nos biombos que estão em duas áreas do espaço, na Galeria da Fonte e no Café Concerto. Aos sábados e aos domingos, o público pode acompanhar o trabalho das restauradoras Luciana Lopes e Poliana Reis, da Imperial Cia. de Restauro, que estão acompanhadas pelo Inepac (Instituto Estadual do Patrimônio Cultural) na recuperação da obra. A programação do restauro faz parte da exposição Da Kutanda ao Quitandinha – 80 anos, em cartaz até 25 de fevereiro, que destaca a importância de Tomás Santa Rosa como pintor, desenhista, muralista, cenógrafo, figurinista, ilustrador e autor de capas de edições históricas de Jorge Amado, Graciliano Ramos, Manuel Bandeira, entre outros, com seus trabalhos estão expostos no Salão Social, Piscina, Galeria das Estrelas, Gaiola e Jardim de Inverno do Sesc Quitandinha.   ||| Da Kutanda ao Quitandinha – 80 anos | Centro Cultural Sesc Quitandinha - Avenida Joaquim Rolla, nº 2, Quitandinha, Petrópolis/RJ | Até 25 de fevereiro. De terça a domingo, e feriados, das 10h às 17h | Restauro aberto aos sábados e domingos, das 10h às 16h | Entrada gratuita

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­ ­ Vitória do cinema nacional A cota de tela, que vigorou durante 20 anos no país, deixou de ser aplicada em 2021 e finalmente foi retomada neste mês. A Lei 14.814, que recria a cota de tela, foi aprovada esta semana pelo presidente Lula e passa a valer até 31 de dezembro de 2033. Isso significa que as salas de cinema devem destinar uma cota mínima de 30% para exibição de produções audiovisuais brasileiras. O prazo de exibição obrigatória de obras audiovisuais nacionais na programação dos pacotes de TV por assinatura também foi estendido para o mesmo ano. Com a cota de programação nacional nos canais de TV por assinatura, os canais são obrigados a exibir, pelo menos, 3 horas e 30 minutos por semana de produções brasileiras no horário nobre da grade. Em entrevista recente para Bravo!, Joelma Oliveira Gonzaga, Secretária do Audiovisual, falou abertamente sobre o tema em primeira mão: "Primeiro, considero um equívoco a não renovação da cota de telas na última gestão. Essa política existe no ecossistema audiovisual brasileiro desde os anos 1930 e é crucial para garantir a presença de nossos filmes nas salas de cinema. É algo fundamental. A nova cota de telas assegura, no mínimo, que nossos filmes tenham espaço, o que é um direito constitucional." Leia a entrevista na íntegra clicando aqui**   e saiba mais sobre a **cota de telas no nosso site. ­ Cidad3: Imprensa Livre!!! Saúde, Sorte e $uce$$o: Sempre! http://sulinhacidad3.blogspot.com https://twitter.com/SulinhaSVO http://www.facebook.com/sulinhasvo