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| | | O rock nacional começou o ano pegando fogo. Na última semana, a banda veterana de hardcore Dead Fish lançou seu novo álbum, “Labirinto da Memória”. Com uma sonoridade tradicional de hardcore melódico, o disco tem como ponto alto sua temática: fala sobre a história recente do Brasil sob a ótica do vocalista e líder do grupo, Rodrigo Lima, que assina a maioria das letras do álbum: “Eu queria que fosse uma coisa de memória coletiva, mas não teria como acessar uma memória coletiva se não falasse do que eu vivi, da minha realidade coletiva” ele explica. Nesta sexta-feira, a banda faz show gratuito no Tendal da Lapa, em SP, para lançar o disco. Aproveitando a ocasião, conversamos sobre Rodrigo sobre “Labirinto da Memória”. Confira clicando aqui ||| Dead Fish apresenta Labirinto da Memória | Tendal da Lapa – Rua Guaicurus, 1100, Água Branca - São Paulo/SP | 26/1, sexta a partir das 17h | Entrada gratuita | |
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| | | Professora, militante e feminista de formação antifascista, Silvia Federici é consagrada não somente por obras como "Calibã e a Bruxa", "O Ponto Zero da Revolução" e o recente "Além da Pele", todas publicadas aqui no Brasil pela Elefante, mas também por trabalhos sociais importantes nos EUA e em países africanos, como a Nigéria. Prestes a completar 82 anos, Silvia é um dos principais nomes a debater luta de classes e feminismo. Em "Além da Pele", ela reúne artigos que falam sobre a proibição da prostituição e da criminalização do aborto como formas duradouras de opressão ao corpo feminino, mas também sobre medicina, manipulação genética, tecnologias reprodutivas e muito mais. "É uma situação realmente dramática que nos faz dizer que a Palestina é o mundo. Que estamos entrando em uma nova era, na qual vemos, em primeiro lugar, as consequências macroscópicas da recolonização do chamado Terceiro Mundo, as consequências do ajustamento estrutural da política agrícola do Banco Mundial, que trouxeram o empobrecimento e a expulsão de pessoas das suas terras", ela fala sobre as crises climática e migratória. "Nós vemos as consequências, antes de mais nada, de as pessoas serem obrigadas a deixar os próprios países, as próprias terras, para garantir um futuro para si e para suas famílias. E vemos que a resposta não é mudar as políticas para que as pessoas possam ficar e viver em seus próprios países, mas, ao contrário, criminalizá-las, criminalizar as vítimas. Criminalizar milhões de pessoas que já foram vitimadas por expropriações, por política de dívida, por toda uma política racista, colonizadora, imperialista." Nesta entrevista mais do que importante, ouvimos Silvia tocar em feridas dificílimas não só da sociedade como da nossa própria moral. Uma aula magna que você confere exclusivamente clicando aqui | |
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| | O músico Paulistano Adriano Grineberg acaba de lançar seu novo disco “Eufótico”, totalmente dedicado às canções de Dorival Caymmi. Depois de divulgar, ainda em 2023, as versões das músicas “É Doce Morrer no Mar”, “Promessa de Pescador” e “Canoeiro”, Grineberg agora completa o repertório com outras seis canções emblemáticas do baiano: “Lenda do Abaeté”, “O Vento”, “Morena do Mar”, “Canto de Nanã”, “Vou Ver Juliana” e “Noite de Temporal”. O álbum, que está na íntegra no canal do YouTube de Grineberg, tem projeto gráfico, incluindo as todas as capas e vídeos, de Sheila Oliveira, que concebeu as imagens, criadas no photoshop através de colagens e outras técnicas. Já as animações são de Flávio Reales e Márcia Caram. As fotos são de Matheus Leite. Confira na íntegra clicando aqui |
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| | | Inaugurada ainda em outubro de 2023, a 22ª Bienal Sesc_Videobrasil está chegando ao fim, e a programação deste último mês está imperdível. Na próxima terça-feira, 30, o fotógrafo camaronês Samuel Fosso vem ao país para discutir sua trajetória artística em conversa com Adriana Ferreira Silva, jornalista, escritora e curadora, e com Thyago Nogueira, curador, diretor do Departamento de Fotografia Contemporânea do IMS e editor-chefe da revista ZUM. Já em 15 de fevereiro, o artista, curador e pesquisador Ayrson Heráclito comenta aspectos centrais das obras dedicadas ao candomblé que apresentou no Videobrasil. Por fim, em 22 de fevereiro, a cantora, compositora e cineasta Ava Rocha encerra os Programas Públicos com a performance Aky Waly, em que evoca o poeta Waly Salomão. A 22ª Bienal Sesc_Videobrasil fica em cartaz até dia 25 de fevereiro. Confira nossa reportagem exclusiva sobre a mostra clicando aqui ||| 22ª Bienal Sesc_Videobrasil – A memória é uma ilha de edição | Sesc 24 de Maio - Rua 24 de Maio, 109 República – São Paulo/SP | Até 25 de fevereiro, de terça a sábado, das 9h às 21h; domingos e feriados, das 9h às 18h | Entrada gratuita |
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| | Na próxima sexta, 2, o Paço das Artes estreia a exposição “E o palhaço, quem é!?”. Com curadoria de Renato De Cara, a mostra paulistana apresenta pinturas, fotografias, cartazes, desenhos, objetos e ilustrações dessa figura circense. De acordo com o Paço das Artes, a exposição traz trabalhos que transitam entre uma linguagem sarcástica e infantil, apresentando também performances e outras mídias. Entre os artistas participantes estão Alex Carrari; Binário Armada; Charles Cunha; Delfina Reis; João Farkas; Thiago Honório; Uberê Guelé; Ulysses Bôscolo; Véio; Vera Goulart; Vulcanica Pokaropa. ||| E o palhaço, quem é!? | Paço das Artes – R. Albuquerque Lins, 1345 – Higienópolis/SP | De 2 de fevereiro a 31 de março, de terça a sábado, das 11h às 19h; domingos e feriados, das 12h às 18h | Ingressos gratuitos - retirada no local |
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| | | Nesta sexta-feira, 26, o cantor Chico César faz show no Circo Voador. A ocasião é única: a comemoração de seus 60 anos. A festa começa às 20h com a exibição do documentário “Sob o Céu de Zabé”, de Márcia Paraíso. O filme conta a história da tocadora de pífano Zabé da Loca, seus amigos, sua terra e seu ritmo. Depois, Seu Pereira e Coletivo 401 fazem o show de abertura. Em turnê pelo seu décimo disco de inéditas, “Vestido de Amor”, Chico César promete ainda cantar clássicos e, quem sabe, até músicas novas durante essa apresentação. Para comprar ingressos, clique aqui ||| Chico César 60 anos | Circo Voador - R. dos Arcos, s/n - Lapa, Rio de Janeiro/RJ | 26/01, a partir das 20h | Ingressos entre R$ 70 e R$ 160 |
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| | | "Sou cria do Paulo Freire, e ele tinha uma fala muito importante que dizia que 'é preciso aprender a ler o mundo.' Quando falamos de rotas literárias, estamos conectando conhecimento a território e produzindo um tipo de saber. Ao traçar uma rota que explora literatura, prédios públicos, personagens e autores, você rediscute o papel das cidades e redefine a identidade daquela localidade. De alguma maneira, você está estimulando a leitura”, nos contou Marcelo Freixo, em evento sobre rotas literárias na Flip de 2023. O presidente da Embratur conversou com nossa reportagem sobre a importância de desenvolver políticas públicas culturais para fomentar o turismo brasileiro. Leia a matéria completa aqui | |
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| | | Considerada a grande musa da Bossa Nova, título que, aliás, passou a vida recusando, Nara Leão foi uma das intérpretes mais ousadas da música brasileira. Tinha de 14 para 15 anos quando o apartamento de seus pais, na Avenida Atlântica, em Copacabana, virou ponto de encontro dos amigos que passavam as noites tocando violão, compondo e conversando sobre música. Sylvia Teles, Roberto Menescal, Carlos Lyra e Ronaldo Bôscoli eram alguns dos frequentadores mais assíduos das famosas reuniões, pelas quais passaram também ícones do novo estilo, como Tom Jobim e João Gilberto. No Dia da Bossa Nova, comemorado na última quinta (25), fizemos uma pesquisa no acervo da redação para republicar uma parte da Coleção Bravo! - 50 anos de Bossa Nova, com textos atemporais sobre esta lenda da MPB. Leia mais clicando aqui | |
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