Olá pessoal!
Conversar com os republicanos espanhóis que se exilaram no México é como tocar a história com as mãos. Num mundo em que os boatos são comuns, ter o testemunho de quem viveu essa experiência em primeira mão é crucial para obter informações. A história agora convertida em história jornalística é na verdade o resultado de conversas gratificantes com aquelas crianças, agora idosas, que chegaram ao México nos navios que a Segunda República fretou para tirá-las do inferno da Guerra Civil e da ameaça corrosiva de uma ditadura que estava se estabelecendo revelada eterna. Estima-se que havia cerca de 20.000 no total. As histórias de Aída Pérez, Regina Díaz, Carmen Hernández e dos irmãos Alejandro e Vicente Rodríguez, entre outros protagonistas deste relatório, ao contrário do que se possa pensar, são alegres e cheias de vida, que encontraram num país que lhes ofereceu um desenvolvimento completo. São a memória de um exílio feliz.
CARMEN MORAN E ELENA SAN JOSÉ |