- 193 — Septímio Severo é proclamado Imperador Romano pelo exército na Ilíria, província romana nos Bálcãs.
- 475 — O imperador romano-oriental Basilisco expede uma carta circular (Enkyklikon) para os bispos de seu império, apoiando a posição cristológica monofisista.
- 537 — Cerco de Roma: o general romano-oriental (bizantino) Belisário recebe os reforços prometidos, 1 600 cavalheiros, a maioria de origem húngara ou eslava e arqueiros experientes. Inicia, apesar da escassez, ataques contra os acampamentos góticos e Vitige é forçado a um impasse.
- 1241 — Batalha de Legnica: forças mongóis derrotam os exércitos poloneses e alemães.
- 1288 — Invasões mongóis do Vietnã: as forças Yuan são derrotadas pelas forças Trần na Batalha de Bach Dang, no atual norte do Vietnã.
- 1388 — Apesar de estar em desvantagem numérica de 16:1, as forças da Antiga Confederação Suíça são vitoriosas sobre o Arquiducado da Áustria na Batalha de Näfels.
- 1454 — Assinatura do Tratado de Lodi, estabelecendo um equilíbrio de poder entre as cidades-estado do norte da Itália por quase 50 anos.
- 1555 — O Cardeal Marcelo Cervini é eleito Papa com o nome de Marcelo II. O seu pontificado iria durar apenas 21 dias.
- Guerra dos Oitenta Anos: a Espanha e a República Neerlandesa assinam o Tratado de Antuérpia para iniciar doze anos de trégua.
- Filipe III da Espanha emite o decreto da "Expulsão dos Mouriscos".
- 1682 — René Robert Cavelier de La Salle descobre a foz do rio Mississippi, reivindica o território para a França e o chama de Luisiana.
- 1782 — Guerra da Independência dos Estados Unidos: início da Batalha de Saintes.
- 1784 — O Tratado de Paris, ratificado pelo Congresso dos Estados Unidos em 14 de janeiro de 1784, é ratificado pelo rei Jorge III da Grã-Bretanha, encerrando a Guerra da Independência dos Estados Unidos. Cópias dos documentos ratificados são trocadas em 12 de maio de 1784.
- 1860 — Em sua máquina chamada fonoautógrafo, Leon Scott faz a mais antiga gravação conhecida de uma voz humana audível.
- 1865 — O general separatista Robert E. Lee rende-se ao legalista Ulysses S. Grant em Appomattox, pondo fim à Guerra Civil Americana.
- 1867 — Compra do Alasca: o Senado dos Estados Unidos ratifica o tratado com a Rússia para a compra do Alasca.
- 1891 — O Jornal do Brasil é fundado por Rodolfo Dantas.
- 1909 — O Congresso dos Estados Unidos aprova a Lei Tarifária Payne-Aldrich.
- 1916 — Primeira Guerra Mundial: Batalha de Verdun: tropas alemãs lançam a terceira ofensiva na batalha.
- 1917 — Primeira Guerra Mundial: Batalha de Arras: a batalha começa com o Corpo Canadense realizando um ataque maciço à serra de Vimy.
- Primeira Guerra Mundial: Batalha de La Lys: o Corpo Expedicionário Português é esmagado pelas forças alemãs durante o que é chamado de Ofensiva da Primavera na região belga da Flandres.
- O Conselho Nacional da Bessarábia proclama a união com o Reino da Romênia.
- 1921 — Foram conduzidos para o Mosteiro da Batalha, Templo da Pátria, dois Soldados Desconhecidos, vindos da Flandres e da África Portuguesa, representando os gloriosos mortos enviados por Portugal para teatros de operações militares e simbolizando o sacrifício heroico do Povo Português.
- 1928 — O islamismo deixa de ser reconhecido como religião estatal na Turquia.
- 1940 — Segunda Guerra Mundial: Operação Weserübung: a Alemanha invade a Dinamarca e Noruega.
- 1941 — Fundação da Companhia Siderúrgica Nacional, pelo presidente do Brasil Getúlio Vargas, após os Acordos de Washington.
- 1942 — Segunda Guerra Mundial: Batalha de Bataan/Marcha da Morte de Bataan: as forças dos Estados Unidos se rendem na península de Bataan. A Marinha Imperial Japonesa lança um ataque aéreo sobre Trincomalee no Ceilão (Sri Lanka).
- Segunda Guerra Mundial: o cruzador pesado alemão Admiral Scheer é afundado pela Força Aérea Real.
- Formada a Comissão de Energia Atômica dos Estados Unidos.
- 1947 — Adotada a Resolução 22 do Conselho de Segurança das Nações Unidas relativa ao Incidente no Canal de Corfu.
- O assassinato de Jorge Eliécer Gaitán provoca uma revolta violenta em Bogotá (o Bogotazo), e mais dez anos de violência na Colômbia conhecido como La violencia.
- Combatentes do Irgun e do grupo paramilitar sionista Lehi atacam Deir Yassin, perto de Jerusalém, matando mais de 100 civis palestinos desarmados.
- O governo de Hugo Ballivián é derrubado pela Revolução Nacional da Bolívia, iniciando um período de reforma agrária, sufrágio universal e nacionalização das minas de estanho.
- O voo 301 da Japan Airlines cai no Monte Mihara, Izu Ōshima, Japão, matando 37 pessoas.
- 1957 — O Canal de Suez no Egito é liberado e aberto ao transporte após a Crise de Suez.
- 1959 — Projeto Mercury: a NASA anuncia a seleção dos primeiros sete astronautas dos Estados Unidos, os quais os meios de comunicação rapidamente passaram a chamar de "Mercury Seven".
- 1960 — Dr. Hendrik Verwoerd, primeiro-ministro da África do Sul e arquiteto do apartheid, sobrevive por pouco a uma tentativa de assassinato por um fazendeiro branco, David Pratt, em Joanesburgo.
- Começo da vigência do Ato Institucional 1 (AI-1) na ditadura militar brasileira.
- Soldados e Policiais Militares invadem a Universidade de Brasília.
- 1967 — O primeiro Boeing 737 (uma série de 100) faz seu voo inaugural.
- 1969 — O avião supersônico britânico Concorde 002 termina com êxito seu voo de teste.
- 1980 — O regime iraquiano de Saddam Hussein mata o filósofo Muhammad Baqir al-Sadr e sua irmã após três dias de tortura.
- 1981 — O submarino nuclear USS George Washington, da Marinha dos Estados Unidos, colide acidentalmente com o Nissho Maru, um navio de carga japonês, afundando-o e matando dois marinheiros japoneses.
- 1989 — Massacre de Tiblíssi: uma manifestação pacífica antissoviética e greve de fome em Tiblíssi, exigindo a restauração da independência da Geórgia, é dispersada pelo exército soviético, resultando em 20 mortes e centenas de feridos.
- 1990 — Um Embraer EMB 120 Brasília colide no ar com um Cessna 172 sobre Gadsden, Alabama, matando os dois ocupantes do Cessna.
- 1991 — Dissolução da União Soviética: A Geórgia declara-se independente da União Soviética.
- 1992 — Um tribunal federal dos Estados Unidos julga o ex-ditador panamenho Manuel Noriega culpado por posse de drogas e extorsão. É condenado a 30 anos de prisão.
- 1994 — Programa do ônibus espacial: O ônibus espacial Endeavour é lançado na STS-59.
- 2000 — Um menino de seis anos foi morto por quatro leões durante um espetáculo em um circo, na cidade de Jaboatão dos Guararapes, em Pernambuco, Brasil.
- 2003 — Guerra do Iraque: Bagdá cai para as forças americanas.
- 2017 — Acontecem os atentados no Domingo de Ramos em igrejas coptas em Tanta e Alexandria.
Brasil
- Dia Nacional do Aço
- Dia da Biblioteca
- Aniversário do Jornal do Brasil
- Aniversário do município de Alagoinha do Piauí
- Aniversário do município de Conchal
- Aniversário do município de Cubatão
- Aniversário do município de Mogi Guaçu
- Aniversário do município de Pirapozinho
Fé Bahá'í
- Jejum de Jalál (Glória) - Primeiro dia do segundo mês do calendário Bahá'í
Anteriores ao século XIX
- 1283 — Margarida da Escócia (m. 1290).
- 1498 — João de Lorena, cardeal francês (m. 1550).
- 1598 — Johann Crüger, compositor e teórico alemão (m. 1662).
- 1618 — Agustín Moreto, religioso e dramaturgo espanhol (m. 1669).
- 1624 — Henrik Ruse, engenheiro militar neerlandês (m. 1679).
- 1627 — Johann Caspar Kerll, organista e compositor alemão (m. 1693).
- 1634 — Albertina Inês de Orange-Nassau, princesa de Orange (m. 1696).
- 1648 — Henri de Massue, soldado e diplomata francês (m. 1720).
- 1649 — Jaime Scott, 1.º Duque de Monmouth, general e político inglês (m. 1685).
- 1654 — Samuel Fritz, missionário jesuíta tcheco (m. 1795).
- 1691 — Johann Matthias Gesner, erudito e acadêmico alemão (m. 1761).
- 1759 — Carlos da Cunha e Meneses, religioso português (m. 1825).
- 1770 — Thomas Johann Seebeck, físico e acadêmico alemão (m. 1831).
- 1774 — Rafael de Riego, militar e político espanhol (m. 1823).
- 1794 — Søren Christian Sommerfelt, botânico norueguês (m. 1838)
Século XIX
- 1802 — Elias Lönnrot, médico e filólogo finlandês (m. 1884).
- 1806 — Isambard Kingdom Brunel, engenheiro britânico (m. 1859).
- 1821 — Charles Baudelaire, poeta e crítico francês (m. 1867).
- 1830 — Eadweard Muybridge, fotógrafo e cinegrafista britânico (m. 1904).
- 1835 — Leopoldo II da Bélgica (m. 1909).
- 1848 — Ezequiel Moreno y Díaz, sacerdote e santo espanhol (m. 1906).
- 1855 — Josef Hellmesberger Jr., maestro, violinista e compositor austríaco (m. 1907).
- 1860 — Emily Hobhouse, enfermeira e ativista britânica (m. 1926).
- Abade de Baçal, arqueólogo e historiador português (m. 1947).
- Erich Ludendorff, general e político alemão (m. 1937).
- Charles Proteus Steinmetz, matemático e engenheiro polonês-americano (m. 1923).
- John Christian Watson, jornalista e político chileno-australiano (m. 1941).
- Charles Winckler, atleta dinamarquês (m. 1932).
- 1872 — Léon Blum, advogado e político francês (m. 1950).
- 1875 — Jacques Futrelle, jornalista e escritor norte-americano (m. 1912).
- 1882 — Frederico Francisco IV de Mecklemburgo-Schwerin (m. 1945).
- 1888 — Pius Font i Quer, botânico espanhol (m. 1964).
- 1893 — Charles Ephraim Burchfield, pintor americano (m. 1967).
- Gerhard Schmidhuber, militar alemão (m. 1945).
- Keiji Shibazaki, militar japonês (m. 1943).
- 1895 — Michel Simon, ator suíço-francês (m. 1975).
- 1898 — Paul Robeson, cantor, ator e ativista americano (m. 1976).
- 1900 — Allen Jenkins, ator e cantor norte-americano (m. 1974).
Século XX
1901–1950
- 1902 — Théodore Monod, explorador e estudioso francês (m. 2000).
- 1903 — Gregory Goodwin Pincus, biólogo e pesquisador norte-americano (m. 1967)
- 1905 — J. William Fulbright, advogado e político americano (m. 1995).
- Rafaela Aparicio, atriz espanhola (m. 1996).
- Antal Doráti, maestro e compositor húngaro-americano (m. 1988).
- Victor Vasarely, pintor húngaro-francês (m. 1997).
- Hugh Gaitskell, político britânico (m. 1963).
- Nouhak Phoumsavanh, político laosiano (m. 2008).
- Kazimierz Lis, futebolista polonês (m. 1988).
- 1911 — Júlio Rocha Xavier, político brasileiro (m. 1994).
- 1912 — Amácio Mazzaropi, ator, diretor e comediante brasileiro (m. 1981).
- 1916 — Elliot Handler, inventor e empresário norte-americano (m. 2011).
- 1918 — Jørn Utzon, arquiteto dinamarquês (m. 2008).
- John Presper Eckert, engenheiro americano (m. 1995).
- Sérgio Bernardes, arquiteto brasileiro (m. 2002).
- 1920 — Roberto Silva, cantor e compositor brasileiro (m. 2012).
- Mary Jackson, matemática e engenheira aeroespacial americana (m. 2005).
- Jean-Marie Balestre, dirigente esportivo francês (m. 2008).
- Isaac Navón, político, escritor e dramaturgo israelense (m. 2015).
- Carl Amery, escritor e ativista alemão (m. 2005).
- Johnny Thomson, automobilista norte-americano (m. 1960).
- 1923 — Bruno Kiefer, compositor, musicólogo e crítico musical teuto-brasileiro (m. 1987).
- 1924 — Joseph Nérette, político haitiano (m. 2007).
- Acácio Rodrigues Alves, bispo brasileiro (m. 2010).
- Frank Borghi, futebolista norte-americano (m. 2015).
- 1926 — Hugh Hefner, editor americano (m. 2017).
- 1927 — Antônio Lopes de Sá, escritor e contador brasileiro (m. 2010).
- Paul Arizin, jogador de basquete americano (m. 2006).
- Tom Lehrer, cantor, compositor, pianista e matemático americano.
- Paule Marshall, escritor e acadêmico americano (m. 2019).
- Lúcio Lara, professor e político angolano (m. 2016).
- 1930 — Frank Albert Cotton, químico e acadêmico americano (m. 2007).
- 1931 — Heisuke Hironaka, matemático japonês.
- 1932 — Carl Perkins, cantor, compositor e guitarrista norte-americano (m. 1998).
- Jean-Paul Belmondo, ator e produtor francês (m. 2021).
- René Burri, fotógrafo e jornalista suíço (m. 2014).
- Gian Maria Volonté, ator italiano (m. 1994).
- 1934 — Bill Birch, agrimensor e político neozelandês.
- Roberto Muylaert, jornalista brasileiro.
- Josef Fritzl, criminoso austríaco.
- 1936 — Valerie Solanas, escritora americana (m. 1988).
- 1937 — Valerie Singleton, apresentadora de televisão e rádio britânica.
- 1938 — Viktor Chernomyrdin, empresário e político russo (m. 2010).
- 1939 — Michael Learned, atriz norte-americana.
The Waltons
- Károly Fatér, futebolista húngaro (m. 2020).
- Ernesto Cavour, músico boliviano (m. 2022).
- Adriano Correia de Oliveira, cantor português (m. 1982).
- Brandon deWilde, ator norte-americano (m. 1972).
- Mario Terán, militar boliviano (m. 2022).
- 1943 — David Cardoso, ator brasileiro.
- 1944 — Leila Khaled, política palestina.
- 1945 — Steve Gadd, baterista e percussionista americano.
- Romildo Magalhães, político brasileiro (m. 2024).
- Manuel José de Jesus, treinador de futebol português.
- Patty Pravo, cantora italiana.
- António Bagão Félix, político português.
- Bernard-Marie Koltès, dramaturgo francês (m. 1989).
- 1949 — Philippe Sansonetti, microbiologista francês.
1951–2000
- Carlos Quintas, ator e cantor português.
- Maria Nichiforov, ex-canoísta romena.
- Tania Tsanaklidou, atriz e cantora grega.
- Pierre Rehov, cineasta, escritor e jornalista francês.
- Dominique Perrault, arquiteto e urbanista francês.
- Stephen Paddock, assassino em massa americano (m. 2017).
- Yvon Bertin, ex-ciclista francês.
- Joyce Pascowitch, jornalista brasileira.
- Dennis Quaid, ator norte-americano.
- 1955 — Nobuko de Mikasa, princesa japonesa.
- 1956 — Miguel Ángel Russo, ex-futebolista e treinador de futebol argentino.
- Severiano Ballesteros, golfista espanhol (m. 2011).
- Philippe Riboud, ex-esgrimista francês.
- Marta Volpiani, atriz e dubladora brasileira.
- Jacques Pellen, músico francês (m. 2020).
- 1958 — Víctor Diogo, ex-futebolista uruguaio.
- 1959 — Adriano Luz, ator e encenador português.
- 1960 — Isabel Coixet, diretora de cinema espanhola.
- 1961 — Perry Benson, ator britânico.
- Jeff Turner, ex-jogador de basquete, treinador e comentarista esportivo americano.
- Mircea Rednic, ex-futebolista e treinador de futebol romeno.
- 1963 — Marc Jacobs, estilista americano-francês.
- Juliet Cuthbert, ex-velocista jamaicana.
- Mario Pinedo, ex-futebolista boliviano.
- Robert Zabica, ex-futebolista australiano.
- Jeff Zucker, empresário americano.
- Mark Pellegrino, ator norte-americano.
- Paulina Porizkova, modelo e atriz sueco-americana.
- Cynthia Nixon, atriz norte-americana.
- Thomas Doll, ex-futebolista e treinador de futebol alemão.
- 1967 — Sam Harris, escritor, filósofo e neurocientista americano.
- Chorão, cantor e compositor brasileiro (m. 2013).
- Nuno Marques, ex-tenista português.
- Jacques Villeneuve, ex-automobilista canadense.
- Omar Asad, ex-futebolista e treinador de futebol argentino.
- 1972 — Néstor Isasi, ex-futebolista paraguaio.
- Bart Goor, ex-futebolista belga.
- Charles-Édouard Coridon, ex-futebolista martinicano.
- 1974 — Jenna Jameson, atriz e performer pornográfica americana.
- 1975 — Robbie Fowler, ex-futebolista e treinador de futebol britânico.
- 1976 — Serena Auñón-Chancellor, médica, engenheira e astronauta norte-americana.
- Magrão, ex-futebolista brasileiro.
- Gerard Way, cantor, compositor e escritor de quadrinhos norte-americano.
- Jorge Andrade, ex-futebolista português.
- Rachel Stevens, cantora, compositora, dançarina e atriz britânica.
- Dmitriy Byakov, ex-futebolista cazaque.
- Ben Silverstone, ator e barrister inglês.
- Keshia Knight Pulliam, atriz americana.
- Ryan Cox, ciclista sul-africano (m. 2007).
- Olivier Sorlin, ex-futebolista francês.
- Albert Hammond Jr., cantor, compositor e guitarrista americano.
- Jerko Leko, ex-futebolista croata.
- Zoleka Mandela, escritora e ativista sul-africana (m. 2023).
- Isabelle Severino, ex-ginasta e atriz francesa.
- Luciano Galletti, ex-futebolista argentino.
- Arlen Escarpeta, ator belizenho.
- Dominik Meffert, ex-tenista alemão.
- Kathleen Munroe, atriz canadense-americana.
- Júnior César, ex-futebolista brasileiro.
- Campira, ex-futebolista moçambicano.
- Fabiana Beltrame, remadora brasileira.
- Carlos Hernández Valverde, futebolista costarriquenho.
- Jay Baruchel, ator canadense.
- Lukáš Dlouhý, ex-tenista tcheco.
- Ken Skupski, ex-tenista britânico.
- Omar Daoud, futebolista líbio (m. 2018).
- Habiba Ghribi, corredora tunisiana.
- Gilvan Gomes, ex-futebolista brasileiro.
- Benjamin Onwuachi, ex-futebolista nigeriano.
- Antonio Nocerino, ex-futebolista italiano.
- David Robertson, jogador de beisebol americano.
- Christian Noboa, futebolista equatoriano.
- Tim Bendzko, cantor e compositor alemão.
- Marcin Kowalczyk, ex-futebolista polonês.
- Emmanouil Mylonakis, ex-jogador de polo aquático grego.
- Mike Hart, jogador de futebol americano estadunidense.
- Leighton Meester, atriz norte-americana.
- Jesse McCartney, cantor, compositor e ator estadunidense.
- Jazmine Sullivan, cantora e compositora americana.
- Evander Sno, ex-futebolista neerlandês.
- Kassim Abdallah, futebolista franco-comorense.
- Verónica Boquete, futebolista espanhola.
- Mano, ex-futebolista português.
- Blaise Matuidi, ex-futebolista francês.
- Rômulo Arantes Neto, ator brasileiro.
- Craig Mabbitt, cantor norte-americano.
- Rodrigo Rojas, futebolista paraguaio.
- Rafael Grampola, futebolista brasileiro.
- Erton Fejzullahu, ex-futebolista sueco.
- Aderllan Santos, futebolista brasileiro.
- Bianca Belair, lutadora de luta livre profissional americana.
- Kristen Stewart, atriz estadunidense.
- Mariah de Moraes, atriz brasileira.
- Gai Assulin, ex-futebolista israelense.
- Ryan Kelly, jogador de basquete americano.
- Marine Vacth, atriz e modelo francesa.
- Axel Pons, motociclista espanhol.
- Darlan Romani, atleta brasileiro.
- 1992 — Fernando Aristeguieta, ex-futebolista venezuelano.
- Joey Pollari, ator estadunidense.
- Rosamaria Montibeller, jogadora de vôlei brasileira.
- 1995 — Robert Bauer, futebolista teuto-cazaquistanês.
- Emerson Hyndman, futebolista estadunidense.
- Giovani Lo Celso, futebolista argentino.
- 1997 — Enock Kwateng, futebolista francês.
- 1998 — Elle Fanning, atriz estadunidense.
- Lil Nas X, rapper americano.
- Isaac Hempstead Wright, ator britânico.
- Rúben Vinagre, futebolista português.
- Jackie Evancho, cantora estadunidense.
- Tiago Djaló, futebolista português.
Século XXI
Anteriores ao século XIX
- 585 a.C. — Jimmu, imperador do Japão (n. 711 a.C.).
- 491 — Zenão, imperador Bizantino (n. 425).
- 715 — Papa Constantino (n. 665).
- 1024 — Papa Bento VIII (n. 970).
- 1137 — Guilherme X da Aquitânia (n. 1099).
- 1241 — Henrique II, o Piedoso, Grão-Duque da Polônia (n. 1196).
- 1283 — Margarida da Escócia, rainha da Noruega (n. 1261).
- 1327 — Gualtério Stewart, 6.º Alto Administrador da Escócia (n. 1296).
- 1483 — Eduardo IV da Inglaterra (n. 1442).
- 1484 — Eduardo de Middleham, príncipe de Gales (n. 1473).
- 1492 — Lourenço de Médici, estadista italiano (n. 1449).
- 1553 — François Rabelais, monge e erudito francês (n. 1494).
- 1557 — Mikael Agricola, sacerdote e erudito finlandês (n. 1510).
- 1591 — Emília da Saxônia, marquesa consorte de Brandemburgo-Ansbach (n. 1516).
- 1626 — Francis Bacon, jurista e político inglês (n. 1561).
- 1693 — Roger de Bussy-Rabutin, escritor francês (n. 1618).
- 1733 — Bartolomeu do Pilar, bispo católico português (n. 1667).
- 1754 — Christian Wolff, filósofo e acadêmico alemão (n. 1679).
Século XIX
- 1804 — Jacques Necker, político franco-suíço (n. 1732).
- 1806 — Guilherme V, Príncipe de Orange, estatuder neerlandês (n. 1748).
- 1882 — Dante Gabriel Rossetti, poeta e pintor britânico (n. 1828).
- 1889 — Michel Eugène Chevreul, químico e acadêmico francês (n. 1786).
Século XX
- 1904 — Isabel II de Espanha (n. 1830).
- 1933 — Sigfrid Karg-Elert, compositor alemão (n. 1877).
- 1936 — Ferdinand Tönnies, sociólogo e filósofo alemão (n. 1855).
- Evgenia Rudneva, tenente e aviadora ucraniana (n. 1920).
- Celestina Catarina Faron, freira e beata polonesa (n. 1913).
- Dietrich Bonhoeffer, pastor e teólogo alemão (n. 1906).
- Wilhelm Canaris, almirante alemão (n. 1887).
- Georg Elser, carpinteiro alemão (n. 1903).
- Hans Oster, general alemão (n. 1887).
- 1948 — Jorge Eliécer Gaitán, advogado e político colombiano (n. 1903).
- 1951 — Vilhelm Bjerknes, físico e meteorologista norueguês (n. 1862).
- 1953 — Hans Reichenbach, filósofo alemão (n. 1891).
- 1959 — Frank Lloyd Wright, arquiteto americano (n. 1867).
- 1961 — Zog I da Albânia (n. 1895).
- 1963 — Xul Solar, pintor e escultor argentino (n. 1887).
- 1976 — Phil Ochs, cantor, compositor e guitarrista americano (n. 1940).
- 1980 — Muhammad Baqir al-Sadr, clérigo e filósofo iraquiano (n. 1935).
- Brook Benton, cantor, compositor e ator americano (n. 1931).
- Dave Prater, cantor americano (n. 1937).
- Forrest Towns, atleta e treinador americano (n. 1914).
- Norris Bowden, patinador artístico canadense (n. 1926).
- Yossef Dov Halevi Soloveitchik, rabino e filósofo americano (n. 1903).
- Lindalva Justo de Oliveira, beata brasileira (n. 1953).
- 1994 — Mestre Marçal, cantor e músico brasileiro (n. 1930).
- 1996 — Richard Condon, escritor e publicitário americano (n. 1915).
- Floripes Dornellas de Jesus, religiosa brasileira (n. 1913).
- Ibrahim Baré Maïnassara, político e general nigerino (n. 1949).
- 2000 — Tony Cliff, ativista palestino (n. 1917).
Século XXI
- 2001 — Willie Stargell, jogador e treinador de beisebol americano (n. 1940).
- Pat Flaherty, automobilista norte-americano (n. 1926).
- Leopold Vietoris, soldado, matemático e acadêmico austríaco (n. 1891).
- 2003 — Jorge Oteiza, artista e escritor espanhol (n. 1908).
- 2004 — Lélia Abramo, atriz brasileira (n. 1911).
- Encontro regional do PT-SP, São Paulo, Lélia Abramo, Luiz Inácio Lula da Silva , Hélio Bicudo e Jacó Bittar. 24 e 25 .1.1982. Crédito Nair Benedicto/N Imagens
- Preview
- 2005 — Andrea Dworkin, escritora norte-americana (n. 1946).
- 2007 — Dorrit Hoffleit, astrônoma e acadêmica americana (n. 1907).
- Flora Pereira, fadista portuguesa (n. 1929).
- Daniela Klemenschits, tenista austríaca (n. 1982).
- 2010 — Zoltán Varga, futebolista e técnico de futebol húngaro (n. 1945).
- Sidney Lumet, diretor, produtor e roteirista americano (n. 1924).
- Elpídio Reali Júnior, jornalista brasileiro (n. 1941).
- 2013 — Paolo Soleri, arquiteto ítalo-americano (n. 1919).
- 2014 — A. N. R. Robinson, político trinitário (n. 1926).
- 2015 — Alexander Dalgarno, físico e acadêmico britânico (n. 1928).
- 2016 — Will Smith, jogador de futebol americano estadunidense (n. 1981).
- 2017 — Kim Young-ae, atriz sul-coreana (n. 1951).
- 2019 — Charles van Doren, escritor e editor americano (n. 1926).
- 2020 — Phyllis Lyon, ativista e jornalista americana (n. 1925).
- Filipe, Duque de Edimburgo, príncipe consorte do Reino Unido (n. 1921).
- DMX, rapper e ator americano (n. 1970).
- Ramsey Clark, advogado americano (n. 1927).
- 2022 — Reinaldo de Oliveira, médico, escritor e teatrólogo brasileiro (n. 1930)


RESUMO DIÁRIO DE IMPRENSA QUARTA-FEIRA 09 ABRIL 2025
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Blog do Gerson Nogueira
EUA usaram Juscelino para apoiar e depois criticar a ditadura no Brasil

Ex-presidente foi peça crucial para diplomacia e mídia dos norte-americanos sobre ditadura militar
Por Daniel Azevedo Muñoz - Agência Pública
O governo dos Estados Unidos acompanhou de perto Juscelino Kubitschek antes e durante a ditadura militar brasileira – a morte do ex-presidente, em 1976, é novamente alvo de investigações pela Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos. Inicialmente reconhecido como uma figura subversiva na década de 1960, por recusar-se a retirar a legitimidade do governo João Goulart e de seus planos de reformas de base, nos anos seguintes JK passou a ser percebido como uma ferramenta para o Partido Democrata contrapor a política externa dos republicanos para a América Latina na década de 1970.
Em 20 de janeiro de 1964, um aerograma foi enviado ao Departamento de Estado dos Estados Unidos pela embaixada norte-americana no Rio de Janeiro. Assinado pelo conselheiro de assuntos políticos John Keppel, o informe analisava a entrevista que JK havia dado à revista carioca Manchete que havia chegado às bancas no dia 15 de janeiro de 1964. O grande tema que o diplomata estadunidense destaca partia da seguinte declaração de JK: “O Presidente João Goulart tem encontrado opositores que tudo lhe negam, mas a verdade é que vem conduzindo o país dentro de uma incontestável linha democrática. Presidente de um grande partido, cujas tônicas são as reivindicações populares, tem o dever de se bater por êsses compromissos”.
No comunicado, o conselheiro estadunidense mencionou as “notáveis referências” à questão agrária brasileira, além dos comentários de JK sobre o “comunismo” e sobre o programa de governo que pretendia defender para o pleito de 1965, informando também que o ex-presidente havia declarado que “o PSD [Partido Social Democrático] e o PTB [Partido Trabalhista Brasileiro] tiveram uma origem comum: o pensamento e a ação do Presidente Vargas […]”.
Keppel, a partir do corpo diplomático estadunidense no Rio de Janeiro, o principal dos EUA no Brasil, destacou da entrevista de JK o que era a principal dúvida do governo de Lyndon B. Johnson sobre o ex-presidente brasileiro: o favorito para ganhar as eleições presidenciais no Brasil rompe ou não com o projeto político de Jango?
POR QUE ISSO IMPORTA
- O governo dos EUA foi peça central no apoio para o golpe militar de 1964.
- A forma como o governo e a mídia do país acompanharam e usaram a figura de Juscelino Kubitschek reflete como os EUA trataram a ditadura brasileira.
Desde os últimos meses de 1963, a maioria dos informes norte-americanos sobre a situação política brasileira tentava descobrir se, em caso de uma derrubada de Goulart, figuras importantes da política nacional e lideranças militares e da sociedade civil apoiariam a ruptura. Questionava-se também se Jango teria apoio dessas figuras se decidisse fazer um “movimento inconstitucional”.
Hoje, graças às bibliotecas presidenciais dos Estados Unidos e às transcrições das conversas dos presidentes John F. Kennedy e Lyndon B. Johnson com assessores e secretários, sabemos que o governo americano estava determinado a promover uma ruptura constitucional no Brasil, porque acreditava que os planos nacionais do governo Jango eram incompatíveis com a sua política externa para o Brasil. É possível também, graças a esses mesmos documentos, determinar que Kennedy, antes de morrer, já havia aceitado que essa ruptura no país poderia ocorrer por vias militares, embora preferisse uma saída civil.

O MEDO DOS EUA E DOS MILITARES DE UM BRASIL COMUNISTA
A paranoia sobre o Brasil, plantada na Casa Branca, partia do embaixador Lincoln Gordon, próximo de figuras como o então governador do estado da Guanabara Carlos Lacerda, que repetia quase ipsis litteris as críticas extremistas que ele fazia sobre o governo brasileiro.
A política externa vigente nos Estados Unidos nesse período para a América Latina era a Aliança para o Progresso, idealizada por Kennedy antes de sua morte, mas mantida e ampliada pelo presidente seguinte, Johnson.
No Brasil, nas teatralidades do golpe que tentavam passar um verniz de legalidade àquele processo, JK participou da sessão do Congresso que elegeria o novo presidente do país, por ser à época senador pelo estado de Goiás. O ex-presidente, naquela solenidade, votou pela chapa do então conhecido como moderado e legalista Humberto de Alencar Castelo Branco, junto de seu candidato a vice civil, o ex-ministro da Fazenda do próprio JK, José Maria Alkmin.
Apesar de os golpistas militares terem celebrado o voto de JK naquela ocasião, posteriormente o ex-presidente teve seu mandato cassado e seus direitos políticos, suspensos nas primeiras depurações da ditadura, após o Ato Institucional nº 1. Após essa derrota, ele partiu para um exílio voluntário, visitando cidades dos Estados Unidos, do Canadá e da Europa. Naquele momento, a ditadura permitiu que ele saísse do país.
A REDENÇÃO DE JK NA MÍDIA DOS EUA
Com a vitória de Nixon para a presidência dos Estados Unidos em 1968, o Partido Democrata entrou em um período de extrema impopularidade e uma espécie de orfandade de projetos, incluindo a política externa para a América Latina.
Nixon, ainda em campanha, havia questionado o que apontava como erros da Aliança para o Progresso, inclusive relatando isso em uma viagem que fez ao Brasil ainda como candidato. Sua declaração, à época captada pela Associated Press do Rio de Janeiro em 16 de maio de 1967, foi: “uma democracia no estilo dos Estados Unidos não funcionará aqui […]. Eu gostaria que pudesse funcionar. Se coubesse a mim escolher um sistema, seria uma democracia no estilo de [Charles] de Gaulle [governante da França], com uma forte liderança no topo e democracia abaixo”. Em outras palavras, Nixon buscava apoio ficando “em cima do muro”: de um lado, evitava defender uma ditadura radical, mas, de outro, amenizava o que acontecia no Brasil valendo-se do medo que os norte-americanos tinham do comunismo.
Como presidente, Nixon alterou sua abordagem para a América Latina, inicialmente dizendo que os Estados Unidos precisavam afastar-se de sua presença intensa no subcontinente. Entre os planos para fazer isso estava o fim do programa de ajudas financeiras conduzidos pela Usaid– a mesma agência que atualmente está sendo desmontada por Donald Trump e Elon Musk –, que integrava a Aliança para o Progresso, substituindo esse auxílio por uma política de facilitar empréstimos aos países latino-americanos, oferecidos por bancos estadunidenses e europeus, garantidos pelo Tesouro estadunidense.
Nessa época, os jornais estadunidenses destacavam pela primeira vez que o governo se convertia em uma autêntica ditadura – antes, os abusos do início do regime eram apontados pelo trabalho de alguns correspondentes, mas ainda muito relativizados pelos editoriais dos jornais. A cobertura do Ato Institucional nº 5 feita pelo The New York Times, por exemplo, foi determinante para mudar esse cenário, incluindo a reprodução de uma ligação telefônica da sua sucursal carioca, que foi interrompida pelo regime, além de confirmações sobre as detenções de figuras como Chico Buarque, Darcy Ribeiro e, claro, JK.
Encontro de John F. Kennedy com o ex-presidente Juscelino Kubitschek (à direita) e o intérprete do Departamento de Estado José de Seabra (ao centro) na West Wing Colonnade, Casa Branca.Com o aparente sucesso dessa nova abordagem de política externa de Nixon, inclusive perante a opinião pública estadunidense, os democratas começavam a buscar alternativas para se contrapor ao presidente republicano. Nesses esforços, a mídia de característica liberal (no conceito norte-americano do termo) passou a servir como uma espécie de foro para os democratas debaterem e construírem seus novos talking points sobre como o país deveria lidar com aliados como o Brasil.
Já com o início da década de 1970, o principal desses foros era a conhecida coluna “Foreign Affairs”, do New York Times. O responsável por essa seção especial sobre geopolítica era Cyrus Leo Sulzberger II, membro da família dona do periódico, que rapidamente se consolidava como um protagonista na criação das repostas democratas aos republicanos e ao então descrito expansionismo ideológico e econômico da ditadura brasileira. A família Sulzberger assumiu o jornal em 1896 e foi a partir daí que o New York Times se tornou internacionalista em temas estrangeiros e “progressista-conservador” em assuntos domésticos, segundo descreve Edwin Emery, falecido pensador do jornalismo estadunidense.
Os congressistas democratas buscavam encontrar nos problemas da América Latina uma via para criticar Nixon, e o New York Times também procurava novas justificativas para o fato de os Estados Unidos serem aliados das ditaduras ao sul. Sulzberger começou então a dar atenção para o lugar onde a Casa Branca dizia estar a sua menor prioridade, a América Latina.
Em 14 de abril de 1971, Sulzberger iniciou a coluna lembrando como o Brasil chegou na situação em que estava. O golpe de 1964 era uma “necessidade” posta por um governo “corrupto” e “ineficiente”, que estava destruindo o país. Havia sido um ato patriótico e honrado derrubar João Goulart. Por que, então, aqueles “libertadores” haviam se tornado ditadores? Para Sulzberger, era a natureza dos homens ao chegarem ao poder. A base para essa resposta era Castelo Branco, que teria dito a De Gaulle que todo ditador latino-americano era um homem “que achava o poder muito prazeroso e a perda de poder muito desgostosa”.
É aí que a figura de Kubitschek passa a ser idealizada como alternativa entre um Jango comunista e os militares da ditadura. O Brasil daquela época não era mais o de Castelo Branco, mas o de Emílio Garrastazu Médici e seu “milagre econômico”. Sulzberger, no entanto, atribuiu a JK a real responsabilidade pelo “milagre”. Ao alçá-lo a esse posto, o articulista não lembrou que o ex-presidente tinha saído do poder com baixa popularidade, nem que tinha apoiado, mesmo que com ressalvas, as reformas de base de Jango, e que fora considerado “subversivo” pelos generais.
Sulzberger queria apontar que políticos como JK eram o que faltava no Brasil. Ele seria então uma espécie de terceira via. Sulzberger não escrevia isso para os brasileiros, porque estes não liam o New York Times, mas para a Casa Branca. JK havia virado um sinônimo de democracia liberal. Era o que faltava à esquerda, onde cresciam os movimentos guerrilheiros, e também aos militares, que abusavam das autocracias, radicalizando outros atores políticos. Para defender essa argumentação, Sulzberger trazia declarações do próprio ex-presidente brasileiro, em entrevista que realizou no Brasil com JK.
Por exemplo, sobre o Chile ter elegido o marxista Salvador Allende, JK teria afirmado: “Haverá um perigo se o Chile se tornar comunista, será uma situação ameaçadora em todos os cantos da América Latina. […] nenhum outro país vai afrouxar seus regimes de direita para voltar à democracia e os regimes de esquerda vão ser empurrados mais ainda à esquerda. Isso, claro, será o nosso fim. Perderemos toda a esperança na liberdade, e até a esperança no retorno da liberdade é algo que deve ser mantido”. Essa declaração do ex-presidente brasileiro funcionou como uma resposta dos democratas à política externa de Nixon para a América Latina – e os republicanos não podiam responder a ela acusando os democratas de serem coniventes com marxistas.
O RÉQUIEM DE JUSCELINO
Em 1975, Gerald Ford era o presidente dos Estados Unidos. Nem mesmo o escândalo de Watergate acabou com o poder dos republicanos, mesmo que tenha conseguido derrubar Nixon. Os talking points que os democratas criaram para contestar a política externa da Casa Branca conservadora para a América Latina tampouco tiveram muito êxito. Ainda assim, a estrutura de utilizar-se da “Foreign Affairs” como um foro de ideias para o partido, através da pena de Sulzberger, seguia. Nessa toada, o articulista faria sua última tentativa de interferir na política externa dos Estados Unidos para o Brasil, agora com uma abordagem distinta.
Após algumas rusgas que haviam surgido entre a ditadura brasileira e a Casa Branca, especialmente por conflitos econômicos que surgiam desde o governo Médici, se estendendo à administração de Ernesto Geisel, Sulzberger voltaria a visitar o Brasil. Em seu hábito já documentado – até por seus colegas – de fazer jornalismo apenas visitando palácios, Sulzberger voltou a tentar encontrar uma figura de centro faltante entre os polos perigosos da América Latina, o comunismo e o militarismo. Dessa vez, em vez de JK, o articulista encontrou esse personagem na figura do próprio Geisel e de seu – descrito como “liberal” – assessor, o general Golbery do Couto e Silva. Já se falava de reabertura no Brasil, e o articulista defendia que o processo fosse mesmo lento.
Cyrus Leo Sulzberger, jornalista responsável pela seção sobre geopolítica do NYTSegundo Sulzberger, se Geisel conseguisse frear os descontroles da direita militar, como dizia querer, o Brasil chegaria ao ponto de centro político que defendeu no passado. Em sua coluna, citou que, para isso, era preciso que Geisel mantivesse um poder autoritário, ao menos por um tempo.
Ao final de sua última passagem pelo Brasil durante a ditadura, em 6 de dezembro de 1975, Sulzberger publica o artigo “Um elefante na cama”, sobre Brasília. Fazendo coro às críticas da ditadura sobre as características marxistas da capital federal, Sulzberger diz que a cidade se tornou um símbolo dos erros do passado – dos erros de JK. Nem mesmo o ex-presidente que a desenhou morava na cidade, ressaltou, esquecendo de mencionar que a ditadura obrigava JK a permanecer no Rio de Janeiro.
Sulzberger não voltaria a entrevistar JK e tampouco se interessou em recordar o papel que havia dado ao ex-presidente anos antes. Kubitschek, uma vez mais, era visto como incômodo aos democratas, dessa vez por julgarem ser conveniente buscar seus contrapontos moderados à linha dura militarista na América Latina – que já tinha Augusto Pinochet governando o Chile – nas próprias filas fardadas. O ex-presidente morreria alguns meses depois, em um acidente de carro na Rodovia Presidente Dutra. No mesmo ano dessa coluna de Sulzberger, JK deu uma de suas últimas entrevistas, à TV Manchete, respondendo às críticas sobre a construção de Brasília e sobre as heranças de seu governo.
Já os diplomatas estadunidenses parecem não ter dedicado tanta atenção a JK nos documentos disponibilizados atualmente sobre o período da gestão Nixon. Contudo, não é possível concluir que comentários e ilações sobre o ex-presidente brasileiro não foram traçados pelo corpo diplomático naquele período, sendo possível que esses documentos somente não tenham sido ainda desclassificados pelo governo dos Estados Unidos. Ainda assim, o seguimento dos movimentos de JK – relatos sobre suas viagens, palestras e outras aparições – continuava sendo enviado à Casa Branca durante esse período.
AS RETOMADAS DAS INVESTIGAÇÕES
Em 13 de fevereiro de 2025, o governo federal reabriu as investigações sobre o acidente que matou JK, para tentar entender se houve sabotagem no veículo ou outro tipo de interferência, que poderia indicar que o ex-presidente e seu motorista foram assassinados. Em 2013, o Ministério Público já havia tentado investigar o acidente, sem resposta conclusiva. A circunstância da sua morte levanta suspeitas porque se sabe o quanto a ditadura que dominou o Brasil naquele período odiava Kubitschek.
À época, a Comissão da Verdade do Estado de São Paulo publicou um relatório que apoiava a conclusão de que a morte poderia ter sido premeditada, contudo a CNV nacional rechaçou essa hipótese. Parte dessa divergência vinha de que o motorista que conduzia o ônibus que colidiu com o carro do ex-presidente, causando sua morte, contou à comissão paulista que havia recebido dinheiro para endossar essa versão dos fatos.
Velório do presidente Juscelino KubitschekMenos de quatro meses após a morte de JK, Goulart morreu devido a um ataque cardíaco, em sua fazenda em Mercedes, na Argentina. Também surgiram suspeitas sobre a sua morte, já que a ditadura tinha interesse no seu desaparecimento, assim como no de JK. Em janeiro de 2008, a Folha de S.Paulo publicou uma reportagem na qual o ex-agente de inteligência uruguaio Mario Neira Barreiro aponta que o ex-presidente brasileiro fora envenenado por ordens do delegado Sérgio Fleury, do Departamento de Ordem Política e Social (Dops), com autorização do general presidente Geisel.
Reportagem da Agência Pública mostrou como o veneno produzido no Instituto Butantan entrou nas suspeitas de envenenamento de Goulart. A apuração mostrou como o instituto foi aparelhado e usado pelos militares brasileiros para produzir e enviar toxinas que foram usadas pela ditadura chilena para matar opositores.
A CNV, instaurada pelo governo de Dilma Rousseff, investigou a possibilidade de Jango não ter morrido de causas naturais, mas não chegou a uma conclusão.
Em 1977 a revista Rolling Stone publicou uma reportagem do jornalista Carl Bernstein, já conhecido pelo caso Watergate, na qual revelou existir uma relação muito próxima entre nomes importantes do jornalismo estadunidense com a Central Intelligence Agency (CIA), e Sulzberger é citado entre eles. Fontes da agência afirmaram, no texto, que o articulista colaborou com informações privilegiadas de fontes de países que ele visitava em suas coberturas, além de permitir que a CIA usasse credenciais jornalísticas e alguns correspondentes do New York Times para conseguir acessos no exterior. Ele negou.
Em sua reportagem, Bernstein aponta que sua fonte na CIA teria afirmado: “O jovem Cy Sulzberger tinha algumas utilidades… Ele assinou um acordo de sigilo porque lhe fornecemos informações confidenciais… Havia trocas, acordos de dar e receber. Nós dizíamos: ‘Gostaríamos de saber isso; se lhe dissermos isso, isso o ajudará a ter acesso a fulano de tal?’ Devido ao seu contato na Europa, ele tinha um Abre-te Sésamo. Pedíamos a ele que apenas relatasse: ‘O que fulano disse, como ele era, está saudável?’ Ele estava muito entusiasmado, adorava cooperar”. A mesma fonte teria revelado que Sulzberger uma vez recebeu um briefing da agência de inteligência e o publicou quase que sem edição em sua coluna no New York Times.
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