SÓ PIORA | Os analistas de mercado consultados pelo Banco Central elevaram as projeções de inflação para 2025, 2026 e 2027, além de aumentar todas as estimativas para o câmbio. Segundo o último Boletim Focus do ano, a estimativa de IPCA de 2024 recuou levemente de 4,91% para 4,90%. Já a inflação para 2025 subiu para 4,96%, ante os 4,84% projetados na semana passada. Para 2026 e 2027, o mercado estima que o IPCA termine em 4,01% e 3,83%, respectivamente. Os analistas também projetam que o dólar encerre o ano negociado a 6,05 reais, alta de 0,05 centavos, em relação à projeção da semana passada. O mercado estima que a moeda americana se mantenha pelo menos até 2027 acima de 5,80. | DÍVIDA TRILIONÁRIA | A dívida bruta do governo geral (DBGG), que abrange o governo federal, Previdência Social, estados e municípios, somou 9,1 trilhões de reais em novembro. O montante corresponde a 77,7% do PIB, segundo relatório divulgado pelo BC nesta segunda-feira 30. Na comparação com outubro, quando representava 77,8% do PIB, houve recuo de 0,1 ponto percentual. De acordo com o BC, os fatores que ajudaram no recuo foram o crescimento do PIB, que ajudou a abater 0,6 ponto percentual, e o pagamento líquido da dívida, que cortou outro 0,3 p.p. Em compensação, os fatores que pressionaram negativamente a dívida foram o aumento dos juros nominais apropriados, que somaram 0,7 p.p., e a desvalorização cambial, com outro 0,2 p.p. O BC também informou hoje que a dívida líquida do setor público (DLSP), que considera a capacidade de geração de receita dos entes federados, encerrou novembro em 7,2 trilhões de reais, o equivalente a 61,2% do PIB. | | + Lula ainda não visitou três estados no seu terceiro mandato + ‘Todos querem ser meus amigos’, diz Trump, no meio de briga interna + Radar Econômico: Setor químico projeta impacto econômico recorde em 2025
Ibovespa decepciona e deve fechar 2024 com queda superior a 10% |
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Bom dia! O último pregão de 2024 é o que existe de mais amargo para a Faria Lima. O Ibovespa se prepara para fechar o ano com queda acumulada de mais de 10%, e está muito próximo da mínima registrada ao longo dos últimos doze meses. A pontuação do índice está em 120 mil pontos, ante os 119 mil vistos pela última vez em junho. Pior: a tendência é de queda para esta segunda. O EWZ, o índice que representa a bolsa brasileira em Nova York, abriu o dia em baixa de 0,44%, o que indica que o Ibov ainda pode fechar no pior patamar do ano. Ele não está sozinho, dado que os futuros americanos também recuam. A diferença, porém, é que o S&P 500 sobe 25% em 2024, enquanto o Nasdaq avança mais de 30%. Essas “quedinhas” do final do ano são até esperadas, com investidores aproveitando para colocar uma parte da valorização no bolso. Para o Brasil, há mais um motivo para a decepção. Quando 2023 terminou, a bolsa brasileira estava em seu recorde, a 134 mil pontos, e essa máxima foi batida no final de agosto, quando o Ibov foi a 137 mil pontos. Da máxima para o fechamento da última sexta, a queda é de 12,4%. O dólar também é um fiel retrato da mazela brasileira no ano que passou. A moeda americana disparou 25% e é negociada acima de R$ 6, sem que haja, na opinião de analistas do mercado financeiro, espaço para que a cotação volte a ceder no próximo ano. As expectativas serão atualizadas logo mais às 8h25, quando o BC divulga o Boletim Focus. Bons negócios e feliz Ano Novo. Esta newsletter volta no dia 2 de janeiro. |
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Futuros S&P 500: -0,21% Futuros da Nasdaq: -0,18% Futuros Dow Jones: -0,21% *às 7h23 |
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8h25: BC divulga Boletim Focus 8h30: BC publica resultado primário do setor público consolidado de novembro 22h30: China divulga PMI Composto de dezembro |
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- Índice europeu (Euro Stoxx 50): -0,16%
- Londres (FTSE 100) : -0,28%
- Frankfurt (Dax): -0,16%
- Paris (CAC): -0,05%
*às 7h24 |
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- Índice chinês CSI 300 (Xangai e Shenzhen): 0,45%
- Hong Kong (Hang Seng) : -0,24%
- Bolsa de Tóquio (Nikkei): -0,96%
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- Brent* : -0,26%, a US$ 73,98
- Minério de ferro: 0,98%, a US$ 106,24 na bolsa de Dalian, na China
*às 7h25 |
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A inflação em 2025 A prévia da inflação de dezembro acumulou 4,7% em doze meses e, para o ano que vem, analistas estimam que o indicador deve rodar acima de 5%. Leia nesta reportagem. |
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