01 novembro, 2024

CNN Viagem & Gastronomia

 


Depois de me encantar pelo litoral do Rio, chegou a hora de mergulhar no interior do estado. No segundo episódio do especial do CNN Viagem & Gastronomia, vou te levar em trilhas por cachoeiras, pontos históricos e, de quebra, saborear pratos deliciosos. Falando em sabor, tem dicas de onde comer uma boa feijoada e aproveitar uma comida mexicana que vai muito além de guacamole e chilli. Bora nessa?

Da serra ao Vale do Café: interior do RJ é espetáculo natural repleto de história

As praias do Rio de Janeiro justificam a fama que o estado ganhou mundo afora, mas o interior não fica para trás. Esta parte nos entrega muita história, incluindo um passado imperial bem preservado, assim como gastronomia cheia de alma e uma tranquilidade sem igual, que nos convida a uma pausa necessária.

Este é o cenário que encontrei durante as gravações do CNN Viagem & Gastronomia pelo estado do Rio de Janeiro, em que, após alguns dias, troquei a praia pelo campo para abraçar a diversidade deste incrível território.

Depois de um giro pelo litoral fluminense, com toda a sua bossa à beira-mar, subi ao interior para o segundo episódio da temporada especial. Foram três regiões escolhidas para mostrar a riqueza destas bandas: a Serra Fluminense, o Vale do Café e a Serra da Mantiqueira.

Vale lembrar que, entre os dias 18 e 19 de novembro, a Cidade Maravilhosa sedia a cúpula do G20, grupo das 20 maiores economias do mundo, ocasião que servirá como uma vitrine para que autoridades vejam e conheçam mais a nossa terra.

Como viajante profissional, este também é meu objetivo: fazer com que você descubra ainda mais as maravilhas do nosso Brasil. Para isso, o estado do Rio de Janeiro é um bom começo.

Vem conferir minha coluna com dicas imperdíveis do que fazer por lá. 

São inúmeros prêmios nacionais, a presença nas indicações do Guia Michelin 2024, além da conquista da 18ª posição no “Oscar da Gastronomia”, o Latin America’s 50 Best Restaurants 2023. Porém, com seus quatro anos recém-completados, quem vê o Metzi cheio e com reservas diariamente preenchidas não imagina a batalha diária por trás desse sucesso: mostrar ao público que a gastronomia mexicana vai muito além da guacamole e do chilli. 

A casa abriu no meio da pandemia que parou o mundo em 2020 - o que já foi um desafio e tanto. Mas mostrar que não eram um restaurante tex-mex – estilo de cardápio espanhol e mexicano criado pelos Tejanos quando o Texas ainda fazia parte do México, e que foi difundido nos Estados Unidos e importou pelo Brasil como “comida mexicana” – foi uma segunda batalha que também não estava no roteiro dos chefs e donos da casa, Luana Sabino e Eduardo Ortiz.

Luana afirma que, no começo, não pensavam muito nos desafios. “Acreditávamos no projeto e fizemos. Abrimos sem muito planejamento. Era uma comida que gostávamos, que sempre fizemos com muito carinho, mas, com o tempo, percebemos que teríamos que reeducar o paladar do brasileiro sobre a comida mexicana. O que havia na cidade eram rodízios de tex-mex… e muitas pessoas achavam que encontrariam isso aqui.”

Metzi significa “Deusa da Lua” no México, que interfere na vegetação e nos mares, justamente os ingredientes que dominam o menu da casa: os vegetais e os frutos do mar, a exemplo dos queridinhos do público, tostada de polvo e do peixe com salsa matcha, que estão entre os mais pedidos desde o dia da abertura.

Clique aqui para saber mais sobre a trajetória do local. 



Na Eslovênia, há um castelo conhecido por ser o maior do mundo construído em uma caverna e por um outro fato curioso: ele teria sido lar de uma espécie de "Robin Hood esloveno". 

Erasmo Luegger foi um famoso cavaleiro que morava no Castelo de Predjama e resistiu durante um ano ao cerco das tropas do Império Austríaco. Ele usava passagens secretas da construção para roubar alimentos - daí que surgiu o apelido. Porém, ele foi traído por um de seus servos e, segundo a lenda, seu fantasma continua perambulando por lá em busca de vingança.

Durante o inverno europeu, o castelo construído no século 16 fica disponível para visitações e dá para passar por cômodos como a sala de armas, a sala de torturas, a cozinha e a capela. Já no verão, é possível conhecer uma caverna de quatro andares de altura que fica embaixo do castelo e é ocupada por morcegos, pois é a época que eles hibernam.  

Apesar de todas as histórias de assombrações por lá, o local é escolhido por muitos casais para cerimônias de casamentos. E aí? Faria uma festa por lá? 


Chef Ivan Santinho e uma feijoada feita no fogão a lenha de comer de colherada 


O espaço de eventos do chef Ivan Santinho, o Baixo Gastronômico, apresenta, em sábados especiais, uma feijoada que é simplesmente imperdível. Localizado no quintal da sua rotisserie La Cura, o ambiente é encantador, repleto de charme e uma verdadeira raridade em São Paulo. Porém, a beleza do lugar fica em segundo plano quando você experimenta a feijoada do chef.

Preparada em um autêntico fogão a lenha, Ivan e sua equipe recebem o público, mediante reservas, em dois turnos: das 12h às 14h, e das 14h30 às 16h30, encerrando as atividades às 17h. Se houver disponibilidade, a casa também acolhe clientes por ordem de chegada, conforme a lotação.

A feijoada, acompanhada de arroz, couve, laranja, farofa e vinagrete, custa R$129 por pessoa, com consumo à vontade. É sempre recomendável verificar seu perfil do Instagram para confirmar se a feijoada estará disponível no sábado desejado, pois todas as informações são divulgadas por lá!

Rua Ourânia, 201, Vila Madalena / Reservas: (11) 94140-2824

No segundo episódio do especial do Rio, me aventurei pelo interior do estado, onde a Serra Fluminense apresenta paisagens de tirar o fôlego. Comecei em Petrópolis, que mistura história e modernidade, fiz uma visita ao Museu Imperial e experimentei a famosa cerveja artesanal da região, que harmoniza perfeitamente com a rica gastronomia local. 
 
Segui para o Vale do Café, um dos mais importantes destinos turísticos do Brasil, conhecido pela produção de café de alta qualidade. Lá, mergulhei na história da cafeicultura brasileira e experimentei o sabor intenso dos cafés cultivados em terras férteis.

Por último, desbravei a Serra da Mantiqueira, especificamente a charmosa Visconde de Mauá. Com suas cachoeiras, trilhas e clima ameno, essa região é um verdadeiro convite ao ecoturismo. 


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