Mar profundo no movimento de independência | MILAGROS PÉREZ OLIVA |
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Bom Dia!
Junqueras sai... para voltar. Puigdemont luta para se manter à tona enquanto implanta sua estratégia de jibóia em torno do ERC. E falta a COPA. Há uma onda. Veremos aonde isso os levará. |
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| | O presidente da ERC, Oriol Junqueras, durante a conferência de imprensa de ontem. / ALEJANDRO GARCIA (EFE). |
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Em poucas horas, Oriol Junqueras disse e não disse várias vezes. Primeiro disse que ainda era presidente do partido, mas no final de uma longa reunião do executivo anunciou que deixaria o cargo após as eleições europeias. Ontem esclareceu que ia sair, mas para regressar. Para ouvir a militância e pedir o seu apoio no congresso de novembro. Camilo S. Baquero explica nesta crônica ,
Quem anunciou que deixará o cargo de secretária-geral “por coerência” é Marta Rovira. Siga os passos do coordenador nacional e presidente da Generalitat Pere Aragonès. Ambos defendem a renovação da gestão e dão o exemplo. Abre-se assim um período de turbulência interna e na política nunca se sabe como poderá acabar.
Esquerra tem a chave da governabilidade e isso complica a negociação da investidura. Como explica Marc Rovira, esta negociação é como um quebra-cabeça que perdeu peças. Salvador Illa parece paciente e conciliador com ERC, enquanto Puigdemont continua a pressionar Esquerra para apoiar a sua investidura.
Apesar de tudo o que lutaram e da animosidade mútua com Junqueras, Puigdemont quer que Esquerra apoie a sua visão particular de unidade independentista e apoie uma nova versão de Junts pel Sí, que na realidade seria Junts per Mi. |
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Pedro Sánchez não tem pressa | |
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O calendário está apertado na Catalunha. E também em Espanha, mas o Governo de Pedro Sánchez, como explicou Carlos E. Cué, não vai pressionar. Ele espera que, uma vez passada a turbulência, os republicanos mantenham a sua linha política e apoiem os orçamentos.
- Uma ideia autodestrutiva. Pau Luque escreve que a obsessão da política catalã em reduzir tudo a uma dicotomia binária fez com que o movimento de independência matasse o catalanismo.
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Medo na UE de que a polarização gere violência | |
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15 países pedem para terceirizar a gestão da migração | |
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| | Cerca de 190 migrantes do Gana chegaram em 18 de Setembro a Lampedusa num barco da Guarda Costeira. / CECÍLIA FABIANO (LAPRESSE) |
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Habitação: vendas caem mas preços sobem | |
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As vendas de casas continuam a cair. Em 2023 o número de transações caiu 9,7% e no primeiro trimestre deste ano, 5,6%. Mas os preços continuam a subir e aproximam-se agora dos níveis da bolha imobiliária. O estrangulamento da procura explica-se pela falta de poder de compra dos novos agregados familiares, pelo aumento descontrolado dos preços e pela subida das taxas de juro hipotecárias. |
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Bruxelas investiga Meta algoritmos | |
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A Comissão Europeia abriu um processo formal contra a Meta para determinar se o Facebook e o Instagram violam a Lei de Serviços Digitais (DSA) por não protegerem a saúde mental de menores. Bruxelas acredita que os algoritmos destas redes sociais têm como objetivo gerar dependência e tornar crianças e adolescentes mais vulneráveis a boatos e desinformação. |
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Preparado para surfar as ondas de calor | |
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| | Uma pessoa se refresca na praça Las Tendillas, em Córdoba, durante uma das ondas de calor do verão passado. / QUARTOS (EFE). |
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Com as alterações climáticas, o verão é agora mais perigoso que o inverno. As altas temperaturas provocam mortes prematuras por insolação e descompensação de patologias anteriores. A Saúde ativou o plano especial de calor, com um mapa de alerta que divide Espanha em 182 zonas. Cada um deles indica a temperatura em que os alertas devem ser ativados, que são muito diferentes: de 24 graus nas Astúrias a 40 em Córdoba. |
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- As universidades catalãs estão, juntamente com as de Navarra e do País Basco, à frente do sistema universitário espanhol. Isto é indicado por um estudo que mediu a qualidade do ensino, a qualidade da investigação, a capacidade de internacionalização e a transferência de conhecimento.
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| | MILAGROS PÉREZ OLIVA | No El País desde 1982, trabalhou como repórter especializada em temas de sociedade e biomedicina, e desempenhou responsabilidades como editora-chefe, tarefas que combinou com a docência universitária na Faculdade de Jornalismo da Universidade Pompeu Fabra. Ele projetou e dirigiu o primeiro suplemento de Saúde do jornal. Foi Defensora do Leitor de 2009 a 2012, quando ingressou na Opinion como editorialista e colunista. Ela é responsável pelo boletim informativo matinal El País. |
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