Dados compilados pelo Ministério ilustram Brasil ainda desigual para as mulheres [Marie Claire] O Ministério das Mulheres divulgou nesta quarta-feira (24) o Relatório Anual Socioeconômico da Mulher (Raseam), que volta a ser publicado após quatro anos. O documento, produzido pelo Observatório Brasil da Igualdade de Gênero (OBIG), traz dados produzidos a partir de 2020, referentes ao perfil demográfico e socioeconômico das brasileiras, e evidencia um cenário que continua desigual em termos de gênero. Entre 2012 e 2022, nos domicílios chefiados por mulheres, houve aumento do peso das unidades domésticas nucleares (de 56,6% para 64,5%), ou seja, aquelas formadas pelo casal, com ou sem filhos ou enteados, ou ainda constituída por mãe com filhos ou pai com filhos. Foto: Mídia Ninja. Mais » |
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Justiça suspende norma do CFM que restringe aborto legal [Folha de S. Paulo] A juíza federal Paula Weber Rosito, da 8ª Vara da Justiça Federal de Porto Alegre (RS), determinou a suspensão de uma norma do CFM (Conselho Federal de Medicina) que proibiu um procedimento usado por médicos em casos de interrupções legais de gestações com mais de 22 semanas. A magistrada atendeu a uma ação protocolada pelo Ministério Público Federal (MPF), pela Sociedade Brasileira de Bioética e pelo Centro Brasileiro de Estudos da Saúde. A norma do CFM veta a assistolia fetal, que consiste numa injeção de produtos químicos que provocam a morte do feto para, depois, ser retirado do útero da mulher. O procedimento é recomendado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) para casos de aborto legal acima de 22 semanas. Mais » |
| [g1] ’Quando pensamos no crime de estupro, o que imaginamos? Uma mulher passando por uma rua escura, um homem surgindo de trás de uma árvore, agarrando-a, jogando-a ao chão, apontando uma arma para sua cabeça e mantendo relação sexual à força, não é mesmo?’ pergunta Gabriela Manssur, ex-promotora de Justiça e advogada especializada em violência contra a mulher. ’Entretanto, o tipo mais comum de estupro cometido no Brasil não é esse. O mais frequente é o estupro de vulnerável.’ De acordo com os últimos dados publicados pelo Anuário Brasileiro de Segurança Pública, o Brasil registrou o maior número de casos de estupro de sua história em 2022 - a maior alta ocorreu justamente nos estupros de vulneráveis, com um aumento de 8,6%. Mais » |
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