Bom dia! Os futuros das bolsas americanas começam a sexta-feira em queda, deixando para trás o clima de recuperação registrado no começo da semana. Os mercados financeiros globais continuam sem muita clareza de como se mover em um cenário em que o presidente americano, Donald Trump, mudou sua posição de político pró-Wall Street para a versão “fogo no parquinho”, em que diz não se importar com o mercado financeiro.
Mas uma coisa é possível celebrar em meio ao caos: investidores estrangeiros acreditam que a bagunça nos EUA é um sinal para investir em outros mercados. E o Brasil é um deles. O Ibovespa atraiu no acumulado do ano até o dia 18 de março 14,157 bilhões de reais em recursos de estrangeiros. E isso ajuda a explicar por que a bolsa avança quase 10% no período, isso apesar de a renda fixa estar oferecendo rentabilidades astronômicas e com risco perto de zero. O dia, de qualquer forma, tem viés negativo para o Ibov, que tende a acompanhar as quedas registradas em outras praças. A agenda fraca no mundo todo tampouco ajuda a dar impulso para as ações. Ainda assim, investidores chegam ao final desta semana com ganho de 2,32%. Nada mau para o período marcado pela confirmação de que a Selic deverá superar o patamar da crise do governo Dilma. E ainda bem acima dos 0,43% acumulados pelo S&P 500. Bons negócios.
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