 | A Bráz Trattoria fica atrás do Tribunal Regional Federal | Bruno Geraldi |
| RESTAURANTES | Voltou para o presencial? Veja onde comer pertinho do trabalho |
|  | Gabrielli Menezes |
| Passados exatos cinco anos do início da pandemia e da vida em claustrofobia coletiva, inúmeras empresas retornaram ao modelo presencial, exigindo que o funcionário esteja mais dias da semana no escritório do que em "home office". Tenho dificuldade de enxergar vantagens em enfrentar novamente os deslocamentos diários por São Paulo. Mas aqui vai uma: voltar a almoçar ou jantar fora. Gastando dinheiro? Sim. Comendo coisinhas gostosas? Também! Na newsletter de hoje, pesquisei onde estão as maiores concentrações do mundinho corporativo para sugerir lugares para fazer ótimas refeições e voltar para casa pelo menos um pouco mais feliz — e de pancinha cheia. |
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 | Victor Collor | Na JK: Mandioca | A nova unidade é quase uma casinha construída no último andar do shopping. Com pé-direito alto, luz baixa e plantinhas penduradas no teto, a sensação é a de estar praticamente ao ar livre. Pratos como o pescado do dia na brasa com pupunha assada e salada de coentro, salsinha, cebola-roxa e limão (R$ 138) também trazem frescor para um dia tenso de trabalho. Vai lá: Shopping JK Iguatemi. @manimanioca |
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|  | Gui Galembeck | Na Paulista: Bráz Trattoria | A trattoria chegou à praça atrás do Tribunal Regional Federal para fazer companhia ao Spot. Entre as três opções de peso, quem procura comidinhas aconchegantes vai encontrar refúgio na lasanha (R$ 85), preparada com bolonhesa e bechamel, e no pappardelle servido ao molho de costela cozida lentamente por dois dias (R$ 92). Vai lá: Alameda Ministro Rocha Azevedo, 72, Bela Vista. @braztrattoria |
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 | Juliana Primo | Na Faria Lima: Hospedaria | A proposta do restaurante é fazer o simples bem feito. Entre as receitas bem conhecidas pelos brasileiros estão pão com linguiça e queijo meia cura (R$ 62 com fritas ou salada) e bife à milanesa com maionese de batata e agrião (R$ 75). A cada dia da semana, há um prato mais em conta, a R$ 45 no almoço. Vai lá: Rua Clodomiro Amazonas, 216, Vila Nova Conceição. @hospedariasp |
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|  | Divulgação | No Centro: Orfeu | Aposto que a música brasileira e as mesas na calçada vão te ajudar a desligar completamente da lista de tarefas. Agora pense só numa fraldinha chegando na mesa na brasa com batatas fritas, daquelas bem fininhas (R$ 128 para dividir). Se o rolê for no fim do dia, é só pedir a caipirinha (R$ 29) que já era: felicidade e pancinha cheia garantidas. Vai lá: Avenida Ipiranga, 318, República. @orfeu |
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 | Divulgação | No Morumbi: Santa Maria | No Empório Santa Maria, os sushis de geladeira, típicos de supermercado, dão lugar a um verdadeiro restaurante. No almoço, o menu executivo é opção para quem quer comer bem sem gastar tanto. À noite, é sempre à la carte. Minhas sugestões são a porção de camarão empanado com maionese picante (R$ 50) e o uramaki de salmão com cebolinha (R$ 40). Vai lá: Morumbi Shopping. @stamariasushi |
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 | Thays Bittar |
| BARES | Japonismo no bar em dois estilos |
|  | Sergio Crusco |
| Já falei aqui das influências do Japão e de outras culturas orientais na coquetelaria. Pois senta que lá vem história: a tendência só cresce, e cada vez mais há novos e bons representantes nos bares e restaurantes de São Paulo. Duas das estreias mais recentes que miram o Oriente são o bagunçadinho e colorido Barkatu Bar, no Itaim, e o sóbrio e chiquezão Oku Bar, anexo do restaurante Kosushi, no Shopping Cidade Jardim. São dois estilos e duas vibes beeeem diferentes. No Oku, a carta de drinques autorais é assinada por um bamba da mixologia, Alex Mesquita, que usa técnicas apuradas para criar tragos surpreendentes, em diálogo com os petiscos do chef Frank Utsonomia. O público é bem vestido e todo trabalhado nas grifes. Não menos saborosos, os coquetéis do Barkatu, criados por Vinicius Vella, revisitam clássicos da coquetelaria com toques nipônicos e marítimos. Tudo combinado com a cozinha do chef Julian Rigo, mistura vibrante de sabores bascos e de várias regiões do oriente. A salada de gente e sabor é alegre e descolex. |
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 | Thays_Bittar | Desculpe | O papo pode começar com algo bem leve, frutado e refrescante como o cambuzu (R$ 48), deliciosa mescla de fermentado de cambuci com licor de yuzu, o limão japonês. A tradicional harmonia de bourbon, amaro e vermute ganha ares perfumosos e delicados com a adição da folha de shissô, o manjericão japonês, em shissô boulevardier (R$ 45), um hit da casa. Martini oriental? Também tem. Bottarga martini (R$ 48) vem com gim, saquê, vermute dry e guarnição de bottarga que traz sal, mar e umami ao paladar. Vai lá: R. Carla, 77, Itaim. @b.a.r.k.a.t.u |
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|  | Divulgação | Barra de Oku | Partindo do topo, sudachi (R$ 120) é dos mais impressionantes, com uísque Macallan 12, vinho Chardonnay e tintura de alga kombu. Complexo e elegante, em sua alquimia floral e salina. Quem é do frescor deve provar haku fizz (R$ 75), de vodca infusionada com shissô, vermute com pepino, limão siciliano, água de flor de laranjeira e água com gás. Uma explosão de sabores. Maker's uyeda (R$ 70) é receita bem temperada de bourbon, Cynar, cordial de banchá e óleo de gergelim torrado. Vai lá: Av. Magalhães de Castro, 1200, 4º andar, Butantã. @oku.bar |
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 | Divulgação |
| BELISQUETES | Um dia (ou vários) sem carne |
|  | Gabrielli Menezes |
| Fiquei um ano sem comer carne até que a vontade de devorar hambúrgueres voltou com força. Isso foi há mais de dez anos, e eu ainda juro que fiz a maior diferença para o planeta, mesmo sabendo que lutar contra o sistema latifundiário e agropecuário parece impossível. Ainda mais em apenas 365 dias — uma piada! Hoje, carnívora demais para os vegetarianos e vegetariana demais para os carnívoros, costumo pensar e repensar o que vai no meu prato, inclusive a presença de carne. Dispenso o ingrediente com frequência. Vegetais bem preparados dão de dez a zero em muuuito filézinho por aí. Duvida? Aproveitando este Dia Mundial Sem Carne (20), fica o convite para conhecer os dois endereços abaixo. |
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 | Divulgação | Carrinho Orgânico | Se fechar os olhos e provar os crocantes nachos de milho cobertos por chili, guacamole, creme azedo e molhinhos picantes (R$ 58), é quase impossível sentir falta de carne. Cheio de sabor, é uma das receitas de sucesso da chef Camila Borba, que é especializada em preparos crus. Um exemplo é o canelone de ricota de amêndoas, em que a abobrinha substitui a massa (R$ 85). Vai lá: Alameda Tietê, 636, Jardins. @carritoorganic |
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|  | Júlia Mataruna | Churrasco | Considerado o Melhor Vegetariano de São Paulo pelo júri do Prêmio Nossa em 2024, o restaurante serve receitas preparadas com ingredientes locais. Minha sugestão para aproveitar melhor o cardápio é compartilhar porções, como o brócolis assado na brasa com coalhada de mel, noz-pecã e óleo de pimenta (R$ 56), ou experimentar o brunch aos domingos (R$ 129 à vontade). Vai lá: Rua Mourato Coelho, 1447, Vila Madalena. @quincho.sp |
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