23 outubro, 2024

UOL | Olhar Apurado


John William "Johnny" Carson (Corning23 de outubro de 1925 – Malibu23 de janeiro de 2005) foi um comediante e apresentador de televisão estadunidense, conhecido pelo seu trabalho de 30 anos (1962-92) no programa de entrevistas The Tonight Show Starring Johnny Carson. Carson recebeu seis prêmios Emmy e um prêmio Peabody, e foi nomeado ao Television Academy Hall of Fame em 1987. Também recebeu a Medalha Presidencial da Liberdade, em 1992, e as Honras do Centro Kennedy, no ano seguinte





Tarcísio de Freitas e Jair Bolsonaro participam de ato de campanha de Ricardo Nunes
Tarcísio de Freitas e Jair Bolsonaro participam de ato de campanha de Ricardo Nunes
Leco Viana/TheNews2/Estadão Conteúdo
 
  
Tarcísio prepara o bolsonarismo sem Bolsonaro
 
Rodrigo Barradas

Depois do (erro de) cálculo político que o fez apoiar sem apoiar Nunes no primeiro turno, Bolsonaro participou de um almoço na com o candidato, que agora quer mais é evitar a rejeição que o capitão carrega consigo na capital paulista. O emedebista elogiou Tarcísio de Freitas entusiasticamente e o capitão protocolarmente. Foi "um cruzado de direita" em Bolsonaro, na opinião de Leonardo Sakamoto.

Apesar da afirmação do ex-presidente, de momento inelegível, de que é o candidato da direita em 2026, Josias de Souza vê um cenário em que Tarcísio já prepara o pós-bolsonarismo. Ou um bolsonarismo sem Bolsonaro.

Esse quadro pode ganhar nitidez se o governo tiver sucesso na estratégia de capitalizar as vitórias do centrão e as derrotas do ex-presidente, relatada por Raquel Landim.

No mais, recomendo a leitura da crônica de Thais Bilenky sobre a churrascada de Jair e Ricardo em São Paulo.



O prefeito de Taboão da Serra (SP), José Aprígio da Silva, foi vítima de um atentado a tiros
O prefeito de Taboão da Serra (SP), José Aprígio da Silva, foi vítima de um atentado a tiros
Divulgação Policia Militar
 
  
O crime organizado já está instalado na política
 
Rodrigo Barradas

O começo da coluna de Leonardo Sakamoto não é auspicioso: "Não acredite em quem diz que facções criminosas estão tentando entrar na política brasileira. Elas já estão lá, há tempos, na lavagem de dinheiro através de companhias de ônibus, nos acordos de máfias de perueiros, em licitações fraudulentas que sangram os cofres públicos, em parcerias entre guardas e policiais e o crime, na contenção violenta a movimentos sociais, na grana derramada para eleger ou reeleger parças. Não tá tudo dominado, mas, no ritmo atual, eles chegam lá". O resto da análise é triste, mas não dá para não ler.

Reinaldo Azevedo também trata do assunto em conversa em vídeo com Natália Mota, no Olha Aqui!. "Seria necessária uma grande concertação no país para tomar medidas (contra a penetração do crime organizado na política), o que é impossível", diz.

Perdão por azedar o começo da sua semana, mas esse é um assunto inescapável.


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