|
Biden vai embora. Kamala Harris, pronta para assumir | MILAGROS PÉREZ OLIVA |
|
|
|
Olá, bom dia!
Dias decisivos para os EUA e para o mundo: Joe Biden abandonou ontem a corrida à reeleição e propôs Kamala Harris como candidata. A vice-presidente se declarou disposta a aceitar o desafio. Donald Trump reagiu à notícia com a sua habitual arrogância: depois de chamar Harris de “louca”, disse que ela ainda seria mais fácil de derrotar do que Biden. |
|
| | |
|
|
| | Joe Biden e Kamala Harris, durante a comemoração do Dia da Independência, no dia 4 de julho, em Washington. /ELIZABETH FRANTZ (REUTERS). |
|
|
|
|
Nem tudo está perdido para o Partido Democrata | |
|
| | |
|
|
No estado de Joe Biden, os democratas caminhavam para uma derrota certa. Agora eles criaram uma oportunidade. Deixo-vos aqui alguns elementos de análise:
- O Partido Democrata lança os dados. Após semanas de paralisia, o partido de Biden mostrou que quer vencer, afirma Yascha Mounk, professor de Assuntos Internacionais da Universidade Johns Hopkins, em Baltimore (EUA).
- Maquiavel em Washington. O filósofo Daniel Inenarity acredita que a decisão pode se tornar um golpe de sorte para os democratas. Cria-se um novo cenário em que já não se fala apenas de Trump e da bala que ele se esquivou.
- Ainda é possível. Antoni Gutiérrez-Rubí, especialista em comunicação política, afirma que se quiserem vencer, os democratas devem levantar uma onda emocional que vise deter Trump e ultrapasse o perímetro do partido.
- O último serviço de Biden. O editorial do EL PAÍS sustenta que a renúncia do presidente é a solução mais razoável para manter vivas as opções de seu partido.
|
|
| | |
|
|
Conflito em Gaza se espalha para o Iêmen | |
|
| | |
|
|
| | Fogo e fumaça na zona portuária de Hodeida (Iêmen), atacada por combatentes israelenses. / STRINGER (REUTERS). |
|
|
|
O perigo da regionalização da guerra em Gaza deu um novo salto neste fim de semana. Ao risco de propagação para o norte no confronto com o Líbano soma-se a escalada entre Israel e os Houthis do Iémen, aliados do Hamas e protegidos pelo Irão. A escalada de ataques e respostas com mísseis e drones começou na sexta-feira e não está em vias de parar. Nosso enviado especial Luis de Vega nos conta.
- Entretanto, o Governo israelita emite hoje a ordem de recrutamento para os primeiros 1.000 ultraortodoxos . Até agora estavam isentos de participar na guerra devido à sua actividade religiosa.
|
|
| | |
|
|
A UE nomeará um comissário para o Mediterrâneo | |
|
| | |
|
|
Será responsável por reforçar os acordos com terceiros países para impedir as entradas ilegais na União Europeia. A Comissão Europeia também quer reforçar a vigilância, dotando a Frontex , a agência fronteiriça e costeira, de mais meios e mais pessoal, até 30.000 agentes. Em 2023, 385.445 migrantes chegaram irregularmente ao território comunitário, um número muito distante dos quase dois milhões que chegaram em 2015 com a guerra na Síria. |
|
| | |
|
|
Novos protestos contra o turismo de massa | |
|
| | |
|
|
Mais de 20 mil pessoas saíram ontem às ruas nas Ilhas Baleares para protestar contra a superlotação turística . Por cada residente há 13 turistas nas ilhas, uma pressão no espaço e nos serviços que se torna insustentável. |
|
| | |
|
|
|
|
|
| | María Corina Machado, sexta-feira passada em Caracas. / GABY ORAA. |
|
|
|
- Maria Corina Machado, líder da oposição na Venezuela, acredita que existe “uma energia de mudança sem precedentes” no país que permitirá derrotar Nicolás Maduro. Embora não possa concorrer ao cargo após o veto judicial, ela é a alma da campanha. “Estamos dispostos a ter uma transição pacífica”, diz ele.
- Jérôme Fenoglio, diretor do Le Monde, o principal jornal francês, orgulha-se de não ter contacto com o Presidente Emmanuel Macron. É a sua maneira de dizer que é um zeloso defensor da independência dos meios de comunicação em relação ao poder. Nesta entrevista ele expõe suas ideias sobre como deveria ser o jornalismo de qualidade hoje.
Isto é tudo por hoje. Tenha um bom dia! Obrigado por me ler! boletins@elpais.es |
|
| | |
|
|
| | MILAGROS PÉREZ OLIVA | No El País desde 1982, trabalhou como repórter especializada em temas de sociedade e biomedicina, e desempenhou responsabilidades como editora-chefe, tarefas que combinou com a docência universitária na Faculdade de Jornalismo da Universidade Pompeu Fabra. Ele projetou e dirigiu o primeiro suplemento de Saúde do jornal. Foi Defensora do Leitor de 2009 a 2012, quando ingressou na Opinion como editorialista e colunista. Ela é responsável pelo boletim informativo matinal El País. |
|
|
|
|