Bom Dia,
Liberais clássicos, liberais-conservadores, nacionalistas, democratas-cristãos, ultra-liberais, anarco-capitalistas, tradicionalistas, castanho-avermelhados , nacional-conservadores, nova direita, direita alternativa, ultra-direita... A profusão de rótulos responde à profusão de sensibilidades da direita, aquele político espacial a quem esta semana dedicamos um grande especial. Já fizemos isso no ano passado com a esquerda: dissemos quais pensadores tiveram mais influência sobre ela. Agora era hora de olhar para o outro lado do espectro ideológico.
O desenvolvimento de promoções como essa é resultado de um trabalho de longo prazo. Mais uma vez, como no ano passado, é Sergio C. Fanjul quem comanda a missão, que começa por configurar uma espécie de júri composto por políticos, académicos, cientistas políticos, historiadores, jornalistas, editores e analistas que votam, cada um deles, às 10 figuras que consideram mais influentes. Com esses 30 votos configuramos a lista que hoje apresentamos para vocês.
Para nossa surpresa, valores que tomávamos como garantidos, como o do economista clássico Adam Smith ou a referência liberal da Escola de Chicago, Milton Friedman, não foram escolhidos entre esses dez. Nem o fazem pensadores relevantes do liberalismo contemporâneo, como Francis Fukuyama, que ficou um pouco aquém de entrar na lista.
Tal como no ano passado, um grande painel de autores, incluindo o economista Juan Ramón Rallo, o historiador Pedro Carlos González Cuevas, a cientista política Antonella Marty e o académico e ex-secretário de Estado da Cultura do Partido Popular José María Lassalle assinam cada um dos dez perfis e conte-nos por que esses pensadores marcaram a direita contemporânea.
Nossa edição em papel, que é uma daquelas para colecionar, é uma monografia. Dedicamo-lo inteiramente à direita. Só há espaço, claro, para as nossas duas páginas de Opinião, com as nossas assinaturas, como todos os domingos.
Por Joseba Elola |