06 julho, 2024

artebrasileiros nova edição #67


04/Julho/1862 – Lewis Carroll conta a Alice Liddell uma história que se transformaria em Alice no País das Maravilhas e suas sequências.


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Tudo sobre as bienais na edição #67:
ACELERAÇÃO E COLAPSO

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Múltiplos sujeitos

 

Entre as múltiplas vozes que tentam dar conta do mundo contemporâneo, algumas se encontram na 60ª Bienal de Veneza. Movimentos sociais antirracistas, obras de artistas LGBTQIA+ e saberes ancestrais transformam gritos de alerta em obras de arte. Em um momento de crise financeira na Europa, nos Estados Unidos e em vários outros países, há poucas obras de grandes dimensões e de boas ideias. Com ataques e defesas, o conjunto é diferente de tudo o que os críticos já propuseram em anos anteriores para a bienal mais icônica do gênero.

Por Leonor Amarante

 

Bienal de Veneza submerge em estratégias neoliberais

 

Curador da 60ª edição da mostra italiana, o brasileiro Adriano Pedrosa se vale de marketing pessoal, apoio ao mercado secundário e esvaziamento de significados políticos. Com a pretensão de rever a história da arte pelo Núcleo Histórico, onde estão 189 dos 300 artistas, fica evidente que esta edição de Veneza acabou basicamente revendo um paradigma da tradicional exposição: fazer do mercado secundário seu principal parceiro.

 

Por Fabio Cypriano

 

Ganância e dívida são pilares em mostra na Fundação Prada

 

"Dentre as centenas de obras que vi durante a temporada que passei para ver a Bienal de Veneza e as mostras paralelas, uma obra me sensibilizou de forma muito especial. Foi a obra da dupla de palestinos Basel Abbas e Ruanne Abou-Rahme: Until we became fire and fire us (até nos tornarmos fogo e nos despedirmos – em uma tradução bem literal), que denuncia como hospitais se tornaram prisões e têm sido bombardeados constantemente".

 

Por Fabio Cypriano

 

‘Não vai virar a Bienal da Enchente’

 

"(...) mesmo lidando com uma tragédia dessas proporções, eu não gostaria que a Bienal do Mercosul se transformasse, digamos assim, na ‘Bienal da Enchente’, que a gente literalizasse a tragédia da enchente em obras artísticas. (...) essas obras seguem sendo trabalhos que se referem à tragédia, mas não conseguem, nunca vão conseguir dar conta da dor, do luto, da perda que as pessoas sentiram e sentem”, afirma o curador da Bienal do Mercosul, Raphael Fonseca

 

Por Jotabê Medeiros

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"Esta edição de arte!brasileiros foi perpassada pelas brutais enchentes que assolaram o sul do Brasil nos últimos meses, assim como os desmatamentos e as secas decorrentes do calor extremo vivenciado no país e em diferentes partes do planeta. O momento é de grandes incertezas e de muita fragilidade", escreve Patricia Rousseaux no editorial da edição #67 da arte!brasileiros.

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Uma artista cientista

Através de temas e métodos científicos, com um olhar para a geologia, a natureza e seus movimentos, Leticia Ramos produz obras que, mesmo atemporais, tocam em temas extremamente atuais como a crise climática e o aquecimento global que gera situações como a vivida pelo Rio Grande do Sul

Por Marcos Grinspum Ferraz e Patricia Rousseaux

 

Catástrofe

tragédia e desastre como categorias clínicas e estéticas Artistas têm se dedicado à estética da catástrofe, seja pela via dos monumentos de memória, seja na deformação necessária para “respeitar” a catástrofe enquanto catástrofe, ou seja, traduzir na forma estética o silêncio e o que excede sua própria representação.

 

Por Christian Dunker

 

Sobre gelo fino

Luiz Marques trata do nexo inquestionável entre debacle ambiental e capitalismo, defendendo a necessidade de uma profunda mutação civilizacional ante as crises convergentes e aceleradas que enfrentamos

Por Maria Hirszman

 



 

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