| A ex-ministra da Saúde Nísia Trindade disse ser 'inconcebível' a imprensa ter classificado como 'processo de fritura' o que ela passou antes da demissão do cargo. "Deveria se apurar os fatos e não antecipar uma decisão que cabe ao presidente", afirmou, um dia após ser exonerada. Após a primeira troca na Esplanada, Lula agora deve demitir a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves. Segundo um interlocutor, isso só não ocorreu ainda porque o presidente busca uma substituta. Já para a vaga de Alexandre Padilha na Secretaria de Relações Institucionais – ele assumirá a Saúde –, o petista afirmou já ter definido o nome. | | O Escritório de Assuntos do Hemisfério Ocidental, um setor do Departamento de Estado dos EUA, criticou o bloqueio de 'acesso à informação e imposição de multas sobre companhias' sediadas em solo americano. O texto, que fala em 'incompatibilidade com valores democráticos', é uma referência indireta à decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes, que bloqueou na última sexta a rede social Rumble no Brasil. Em resposta, o Itamaraty disse ter recebido 'com surpresa' a manifestação e ressaltou que rejeita 'com firmeza, qualquer tentativa de politizar decisões judiciais'. | | SEM 'MEDIDA EXCEPCIONAL' | |
| O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que o governo não vai apresentar nenhuma proposta com o intuito de elevar o desempenho do PIB. 'Não haverá medida excepcional para impulsionar o crescimento da economia. Ela vai crescer pelo que está contratado', disse o petista. Questionado se a criação do crédito consignado privado não teria esse objetivo, Costa pontuou que se trata de um projeto estrutural, não pontual, que beneficia a economia e as operações do setor bancário, inclusive no longo prazo. O ministro reforçou a mensagem de que a gestão Lula está comprometida com as contas públicas. | | O deputado Silas Câmara, presidente da Frente Parlamentar Evangélica até a eleição de Gilberto Nascimento, na terça-feira, afirmou, em entrevista ao Ponto de Vista, de VEJA, que a participação de Jair Bolsonaro no pleito 'foi decisiva'. Segundo ele, o fato do ex-presidente ter afirmado que quem votasse no candidato derrotado, Otoni de Paula, seria considerado traidor 'deu um sinal' para a bancada. A VEJA, Otoni disse que a campanha contra ele o afasta de vez do capitão. 'Nunca mais Bolsonaro terá minha solidariedade para nada', disparou. |
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