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| BELISQUETES E RESTAURANTES | Desceu a serra? Conheça 7 lugares para comer bem em Santos |
| | Gabrielli Menezes |
| Cidade litorânea mais próxima de São Paulo, Santos é um destino prático para os paulistanos que querem curtir o verão à beira-mar. Além de andar de bicicleta pela orla, conhecer o novo Emissário Submarino, subir o Monte Serrat e remar até praias mais tranquilas, como Sangava, dá para curtir um roteiro gastronômico cada vez mais interessante. Como caiçara "paulitanizada" há 10 anos, confesso que por muito tempo me incomodei com o excesso de "copia e cola" de tendências da capital. Nos últimos anos, porém, ando até repetitiva: quando surge a brecha, lá estou eu falando sobre as novidades santistas num jantar entre jornalistas em São Paulo. O garni, escrito com letra minúscula mesmo, entra sempre no discurso. A confeitaria que chegou de mansinho conquistando os santistas pela boca me fez sonhar com garfadas mais autênticas. Espero ter cada vez mais motivos, como todos os recomendados nesta newsletter, para falar uma, duas ou mil vezes do lugar onde nasci. |
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| Divulgação | guarnecido | Na fina espessura da massa da empanada, nas charmosas cebolas tostadinhas sobre a massa folhada, no contraste entre o caramelo de missô e o creme de baunilha da rosquinha... São esses detalhes que revelam o zelo que acompanha a ousadia de Beatriz Salles. Após estagiar em restaurantes como o Corrutela (SP) e o extinto Relæ (Copenhague), a cozinheira transformou o seu primeiro negócio, dedicado a brigadeiros, num dos estabelecimentos mais autênticos da cidade. Vai lá: Rua Dom Lara, 88, Boqueirão. @garni.lab |
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| | Divulgação | Paru | Depois de vencer o reality 'Mestres do Sabor', o caiçara Dário Costa se tornou conhecido pelo país e foi convidado para comandar restaurantes fora da cidade. Em Santos, o chef mantém o Madê (Rua Minas Gerais, 93), de cozinha autoral, e o despojado Parú. Instalado no mezanino do Mercado de Peixe, é o meu favorito. Pescados e frutos do mar da região ganham sabor defumado na churrasqueira, são empanados e fritos tipo petisco ou vão dentro de saborosos sanduíches. Vai lá: Praça Almirante Gago Coutinho. @parurestaurante |
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| Divulgação | Farinha Mãe | A padaria é focada em fermentação longa e natural. Ou seja, pães cascudos de miolo macio que podem levar na massa complementos como azeitonas pretas ou abóbora com queijo da Canastra. Na vitrine, também é possível encontrar o caprichado tortano de calabresa e o baiano pão delícia. Por trás da produção está Luiza Yago, que cursou gastronomia, se especializou em panificação e trabalhou na paulistana Fazemos Pão até inaugurar a loja com os tios (Carla e Wellington Teixeira). Vai lá: Rua Sergipe, 3, Gonzaga. @farinamadrepaes |
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| | Divulgação | Itapuã | Investigar o porquê todo bar de Santos orgulha-se de seu bolinho de bacalhau terá que ficar para outra matéria. O que importa no momento é que um dos mais gostosos da cidade está nesse boteco de esquina. Chegue cedo para garantir uma mesa e evitar passar vontade em pé, enquanto assiste aos garçons pra lá e pra cá, passando com pastéis bem recheados na bandeja. Quando chegar a sua vez, aposte no de camarão, carne com queijo ou palmito com catupiry. Vai lá: Rua Duque de Caxias 21, Campo Grande. @bar_itapua |
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| Divulgação | Temakeria Santista | Se no Japão, temaki é tido como fast-food, em Santos, está mais para arroz e feijão - a moda fez pipocar uma temakeria a cada esquina. Aberta há 16 anos, essa é uma das pioneiras. O destaque é a alga que envolve a casquinha de arroz e chega à mesa sempre crocante. Entre os tantos recheios, vai bem o tradicional, de salmão, cream cheese, cebolinha e gergelim. Vale guardar espaço para o hot santista, versão do hot roll sem arroz e com casquinha tipo rolinho primavera. Vai lá: Rua Goiás, 195, Gonzaga. @temakeriasantista |
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| | Divulgação | Pizza di Casabona | A qualidade das pizzas de Eduardo Casabona foi destaque na América Latina pelo ranking italiano 50 Top Pizzas. Mas nem precisaria do prêmio para provar aos santistas que a massa de fermentação longa e farinha italiana é boa mesmo. Não à toa a pizzaria se mudou, em dezembro, para um imóvel maior para acomodar com mais conforto a clientela que vai atrás de coberturas como a pavarotti, de burrata, presunto de Parma, tomate cereja, rúcula e lascas de parmesão. Vai lá: Rua Machado de Assis, 268, Boqueirão. @pizzadicasabona |
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| Divulgação | Merlô | Esse bar de vinhos fica escondidinho. Na viela proibida para carros no meio do Gonzaga, procure pela Galeria Casa Velha e se encaminhe para os fundos do imóvel. Logo você encontrará um simpático quintal, iluminado a luz de velas, onde músicos e DJs embalam as noites regadas a vinho de rótulos próprios e vinícolas selecionadas. Para comer, há bruschettas, empanadas e pizzas. Vai lá: Rua Othon Feliciano, 10, Gonzaga. @merlo.vinhoebossa |
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| Tadeu Brunelli |
| BARES | Dois lugares bem charmosos para um drinque no meio da tarde |
| | Sérgio Crusco |
| Quando mais novo, eu ficava impressionado com os heróis e vilões dos filmes noir americanos. Tudo era motivo para um coquetel. A qualquer hora do dia ou da ação, havia sempre alguém disposto a um martini ou um gim tônica. Claro que não incentivo o consumo desregrado de álcool, mas acho chique ter tempo livre para um drinque no meio da tarde de um dia útil. A vida é corrida, pouca gente pode se presentear com esse agrado. A folga das primeiras semanas do ano, porém, com a cidade tranquila, talvez nos permita uma ou duas taças vespertinas. Há dois lugares charmosos que servem coquetéis ininterruptamente do almoço até a noite. Quem sabe das coisas já frequenta o Locale Caffè há algum tempo, de sotaque italiano, com um cardápio bem variado criado pelo superstar Márcio Silva. Outro ponto bem mais novo é o Z Deli Restaurante, lotadíssimo no almoço e no jantar, com um certo respiro entre os turnos. A carta de Danilo Nakamura tem coquetéis delicados, com acidez e frescor, que podem harmonizar com a deliciosa comida franco-judaica do local. Melhor ainda se a companhia também der bom match, tipo Alan Ladd e Veronica Lake. |
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| Ruben Kato | De Deli Restaurante | Os coquetéis da nova casa do Z Deli são chamados pelos nomes de seus ingredientes protagonistas, seguidos pela lista das bases alcoólicas e outros elementos. O borbulhante maçã verde + coentro (R$ 34), causa surpresa com sua alquimia de gim, vermute branco e jerez fino. Amora + yuzu (R$ 35), com bourbon, cacau e pimenta do reino, é perfumado, frutado, azedo e levemente picante. Para os fãs de bebidas mais austeras, a boa pedida é uva + folha de figo (R$ 42), com jerez oloroso, vinho madeira e vermute tinto. Vai lá: Al. Lorena, 1689, Jardins. @zdelirestaurante |
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| | Tadeu Brunelli | Café local | O Locale também tem muitos drinques sutis, leves e ácidos, perfeitos para a tarde, como fiore (R$ 46), sucesso da casa, com rum envelhecido, licor de flor de sabugueiro, vinho riesling, camomila, melissa e cítricos. O gaseificado gorlami (R$ 39) vem com gim, framboesa, vinho chardonnay, mel de cacau e cítricos. Há também bebidas mais encorpadas, com um toque italiano, como giornale (R$ 42), que mescla vermutes, Cynar 70, cachaça e café. Os coquetéis também viajam para a Locale Trattoria, do ladinho do café. Vai lá: R. Manoel Guedes, 349, Itaim. @locale.caffe |
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