No entorno da mesa de trabalho da ministra Anielle Franco, objetos de arte de origem africana dividem espaço com uma santa católica. No porta-retrato, uma foto dela com o marido. Um boné vermelho da Maré, complexo de favelas onde nasceu no Rio. Uma flâmula pendurada na parede traz um de seus mantras: “Tudo posso na ancestralidade que me fortalece”. Mensagem reforçada por um quadro em madeira que destaca as palavras Deus, família, sabedoria e gratidão. E Marielle Franco. Em poucos lugares é possível sentir tanto a presença da vereadora carioca assassinada em 2018 quanto no gabinete da ministra da Igualdade Racial. Por todos os lados da ampla sala, fotos da irmã com os dizeres “Justiça por Marielle”; “Marielle vive”; “Marielle, presente”; “Rua Marielle Franco”. Foi nesse cenário que Anielle recebeu o Congresso em Foco para esta entrevista exclusiva. |