"Ao correr da máquina, Sérgio Bittencourt, Jornalista e Compositor, escreveu comovente texto acerca da pessoa de Jacob do Bandolim. Trago aqui Três pequenos trechos do filho sobre o pai:
O que fiz por ele, fiz e não digo. O que fez por e de mim, foi um tudo. Me lembro: jamais me mentiu. Era capaz de esbofetear um mentiroso, apenas pela mentira. Fosse de que gravidade.
De tudo que me ensinou, certo ou errado, hoje, dentro dos meus já então parcos e paupérrimos preconceitos, retiro, inapelavelmente, uma solução, uma saída, uma parada para pensar, um pouco de Coragem para enfrentar, muita Coragem para não “aderir” – na última das hipóteses, um sofisma, uma frase feita – estamos conversados!
Aos 37 anos de idade, descrente e exausto, sem Deus nem diabo, é que posso afirmar: Jacob Pick Bittencourt foi mais do que um pai. Do que um amigo. Do que um Ídolo. Foi e é, para mim, um homem.
Com todas as virtudes, fraquezas, defeitos e rastros de luz que certos homens, que ainda escrevemos com “agá” maiúsculo, souberam ou sabem ser. E homem com H maiúsculo, para mim é Gênio.
Tenho certeza e assumo: não sou nada, porque, de fato, não preciso ser. Me basta ter a certeza inabalável de que nasci do Amor, da Loucura, da Irrealidade e da Lucidez de um Gênio.
Um belo depoimento de um filho sobre o pai, sem sombra de dúvida… mas, como digo, as notas de uma canção podem, numa fração de segundo, exprimir sentimentos que mil palavras não conseguem descrever. E a maior homenagem do filho para o pai foi a canção “Naquela mesa”
Eu: Essa Musica me lembra dos tios, por parte de Mãe:
Tio José: Ele, tia Deolinda, Cleide, sua filha, sempre estavam em casa e Nós na deles. Não conheci meu avô materno, e na minha cabeça infantil, Tio José era ele. Ficava observando ele, calmamente conversar, na sua cadeira do papai, ele chegando em casa, com seu chapéu preto.... Belas lembranças...
E, meu Tio Paulo: esse convivi mais tempo. Tocava um Bandolim Divinamente. Nas festas familiares, não podia faltar Show dele. Cara Super Legal, que visitava sempre a gente e nos recebia muito Bem, junto com tia Maria e prima Sandra.
Quando era criança, na minha rua, morava uma família - D. Conceição, Gisele, Gerson e Sr. Adelmo -
D Conceição era irmã de tia Maria. Brincava que dividíamos tios e prima. Não tínhamos carros e Tio Paulo tinha à época, um táxi. Um domingo, ele vinha nos buscar e no outro, a família de Gisele, para passear.... Ainda bem que pude curti-lo por mais tempo e poder visitá-los Sempre.
Na Minha Mesa, faltam essas pessoas especiais...
Tio José, Tia Maria, Tio Paulo e Tia Deolinda.
Especialmente, esses:
Meu Pai José e Minha Mãe Cida.
Cidad3: Imprensa Livre!!!
Saúde, Sorte e $uce$$o: Sempre!