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| | | O coletivo ativista Gran Fury nasceu de uma revolta diante do descaso do governo dos Estados Unidos durante a epidemia da Aids, nos anos 1980. Suas manifestações visuais em ônibus, paredes de espaços públicos de Nova York e até em comerciais de TV ganharam grande repercussão — e não demorou para que o grupo fosse reconhecido como um coletivo artístico. Mais de 40 anos depois, o trabalho do grupo ocupa o Masp pela primeira vez. A exposição “Gran Fury: arte não é o bastante”, que estreia neste fim de semana, inaugura o eixo curatorial do ano: Histórias da Diversidade LGBTQIA+ e reúne 77 obras do grupo, incluindo fotocópias e impressões digitais sobre papel. “Essa é uma mostra de caráter histórico, de documentação. O trabalho do Gran Fury tem uma importância fundamental para pensarmos as estratégias de ativismo artístico que surgiram posteriormente", explica o curador André Mesquita, em entrevista à Bravo!. Leia a reportagem completa que também conta com relatos exclusivos dos artistas John Lindell e Loring McAlpin clicando aqui. | | |
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 | | A Galeria Raquel Arnaud comemora seus 50 anos com uma grande celebração da evolução da arte contemporânea brasileira a partir do trabalho de artistas cânones como Anna Maria Maiolino, Sérgio Camargo, Willys de Castro, Carmela Gross, Tomie Ohtake, Regina Silveira Carlos Vergara, Tunga e Antônio Dias. A curadoria — assinada por Jacopo Crivelli Visconti e Marina Schiesari — reúne 40 obras, livros nunca antes vistos pelo público e documentos raros da Instituição. Uma linha de tempo conta algumas curiosidades de exposições que marcaram a história da Galeria, como a de Lygia Pape com Helio Oiticica no papel de curador, nos anos 1970, ou a série ‘Sarrafos’, da suíça Mira Schendel, no fim dos anos 1980. A exibição pode ser visitada gratuitamente até o fim de maio. /// 50 anos: Galeria Raquel Arnaud |
Rua Fidalga, 125 | Vila Madalena |São Paulo | De 22/2 a 25/5. Seg à sex, das 11h às 19h e sáb das 11h às 15h | Entrada gratuita |
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|  | | No sábado (22/2), nossa dica é conferir a abertura da primeira individual do carioca Mauro Piva na Verve Galeria. Conhecido por suas pinturas-objetos, o artista apresenta trabalhos que pesquisam a relação contínua entre tempo e natureza por meio de aquarela, tinta acrílica, guache, grafite e impressão digital. Destaque para o site-specific "Tumbérgia", composto por 52 flores em acrílica sobre porcelana fria. "As sombras criadas pelo artista em suas obras, que reforçam sua destreza no estudo da cor e da luz, trazem dimensão às cenas e realismo aos objetos animados e inanimados presentes em cada pintura, já que mimetizam a sensação solar que receberiam se estivessem ali presentes de forma tridimensional", explica Ana Carolina Ralston no texto curatorial. /// Mauro Piva, na Verve Galeria | Av. São Luis, 192 |Ed. Louvre (SL06) | 24/02 a 23/03 | De ter a sex, das 11h às 18h.
Sáb das 12h às 17h | Entrada gratuita |
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| | //CINEMA E TV Um vilão para chamar de seu | Na TV, no cinema ou no teatro, a carreira de Vladimir Brichta é marcada por muitos personagens de comédia e diversos papéis dramáticos. O ator quase não teve oportunidades de interpretar um vilão. Neste ano, Vladimir dá vida a um sujeito mau-caráter e assediador em “Renascer”, novela das 9 da Rede Globo. Ele faz dupla com a atriz Camila Morgado, que assume o papel da esposa de seu personagem. “Discutimos que tipo de tom gostaríamos de dar para esse casal, que vive uma relação abusiva. É um homem tóxico, que assedia moral e sexualmente a mulher e as funcionárias”, adiantou o ator. Em conversa com nossa reportagem, Vladimir também entregou mais detalhes sobre o novo personagem, refletiu sobre privacidade e exposição no meio da atuação e revelou os melhores conselhos que ganhou de Lázaro Ramos e Wagner Moura. Leia a entrevista completa clicando aqui. | | |
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 | | Alguns assuntos, quando levados para a tela do cinema, parecem não ter muitas alternativas para além da tragédia. Isso acontece, sobretudo, com questões sociais mal resolvidas em um país. O aborto é, certamente, um deles. A diretora Lillah Halla sabia das dificuldades que poderia enfrentar ao fazer deste o argumento central de seu filme “Levante”, mas não hesitou em sua decisão para o primeiro longa-metragem de sua carreira. No centro da trama está Sofia (Ayomi Domenica), uma adolescente de 17 anos que faz parte de um coletivo de vôlei e descobre estar grávida em meio a um campeonato decisivo. Assustada, ela busca meios de interromper a gestação. “Levante” já fez uma extensa carreira internacional e conquistou importantes prêmios pelo caminho, agora, finalmente ele chega ao público brasileiro. Confira uma entrevista com a diretora e com a atriz clicando aqui. |
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|  | //LITERATURA CIDADÃ DO MUNDO
__ | Na próxima sexta (1/3), às 19h, acontece o lançamento de "Verão", primeiro volume da série "As Estações", na Livraria Janela do Rio de Janeiro. Maria Carolina Casati mediará um papo entre a autora Veronica Botelho e Tamlyn Ghannam sobre temas que compõem a obra de ficção, como racismo (ora velado, ora escancarado), imigração e saúde mental. Rebecca, a personagem central, habita uma margem invisível entre dois mundos. Órfã de pai, longe da mãe, foi criada pelos tios, tendo consigo uma sensação permanente de não pertencimento e de contraste familiar. A trama não linear proposta pela escritora permeia regiões da Serra Fluminense e do Nordeste brasileiros, da Toscana na Itália e da Catalunha na Espanha. Tudo isso em um ritmo próprio e sensível. Clique aqui para ler um trecho do livro com exclusividade no nosso site. |
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 | // TEATRO
METAMORFOSES NO PALCO __ | Este é o último fim de semana para conferir o espetáculo "Abjeto – Sujeito: Clarice Lispector por Denise Stoklos". A peça é uma espécie de recital marcado pelas tensões da tragédia e da comédia, assim como o encontro da intensidade cênica da atriz com a palavra de Clarice. No palco, os passos deste percurso são pontuados por músicas imortalizadas na voz de Elis Regina. "Fiz as coreografias pensando naquilo que sentimos quando ouvimos as canções da nossa inesquecível Elis. Não há um personagem, há uma escritora lendo os seus textos e deixando reflexões sobre nossa existência", contou a atriz e diretora à nossa reportagem. Saiba mais detalhes sobre a peça e descubra como retirar o seu ingresso clicando aqui. /// Abjeto – Sujeito: Clarice Lispector por Denise Stoklos | Sala Itaú Cultural (Piso Térreo) | Avenida Paulista, 149 | São Paulo | Até 25 de fevereiro. Sexta e sábado, às 20h, e domingo, às 19h | Entrada gratuita |
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|  | // MÚSICA
E O MUNDO NÃO SE ACABOU __ | O 1º Festival da Escola de Choro de São Paulo ocupa a Vila Itororó até domingo (25/2) com uma programação intensa e gratuita que se desdobra em masterclasses, shows, projeção de filmes e, claro, muita roda de choro! Hoje, o Quarteto Pizindim apresenta um show com choros autorais e composições inéditas de chorões pouco conhecidos. O grupo é composto por Emerson Bernardes no cavaco, Claudinho Martins no pandeiro, Rodrigo Carneiro no violão, e Rafael Esteves no bandolim. Sábado, vale conferir o som entre a clarinetista Stanley Carvalho, a pandeirista Roberta Valente e o 7 cordas Zé Barbeiro. Confira mais detalhes no nosso site clicando aqui. /// 1º Festival da Escola de Choro de São Paulo | R. Maestro Cardim, 60 | Bela Vista, São Paulo | Até 25/2. A partir das 10h. A última roda de choro começa às 21h30 | Entrada gratuita |
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| | | Qual foi a última vez que você trocou cartas? Jamil Chade e Juliana Monteiro, autores do livro "Ao Brasil, com Amor", estão em Cuba para representar o Brasil na "Feira Internacional del Libro de La Habana" e , com exclusividade para Bravo!, os escritores trocam correspondências reflexivas, onde discutem sobre imaginários coletivos, desigualdades geopolíticas, revoluções, insurgências, utopias e mais temas que merecem a sua leitura sem pressa. "De Havana, te escrevo com uma convocação a reinventar o futuro. O dilema que enfrentamos em nossa geração não é reforma versus status quo. É reformar ou se preparar para o caos", narrou Jamil. Descubra os textos completos no nosso site clicando aqui. | | |
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