JÚLIO BUENO
A base de nossa luta por independência não pode jamais ser unicamente focada na questão econômica, que é, sem dúvida alguma, vexatória e criminosa, mas é preciso enxergá-la globalmente, nos aspectos históricos, culturais e políticos.
A causa Paulista é histórica, sendo a região mais antiga do continente americano a querer independência (1641) e desde então a ideia da independência em São Paulo nunca mais desapareceu, criando entre o povo uma sensação - que é histórica - de que São Paulo poderia ser muito mais do que é, caso fosse independente.
A causa Paulista passa pelo aspecto cultural, pelo qual, desde o período imperial o governo central do Brasil vem tentando, de maneira autoritária, destruir as identidades regionais, fomentando uma historiografia que defende a tese de uma cultura brasileira (mais tarde chamada de "brasilidade") única e com pequenas peculiaridades, apenas, entre as províncias. Durante a ditadura do caudilho Getúlio Vargas essa tendência se intensificou, tendo inclusive promovido o triste episódio da "Queima das Bandeiras".
Política é poder e é disputa, e nesse sentido vemos claramente que não há "irmandade" entre os estados brasileiros, ao contrário. O que aqui temos é uma rivalidade forte entre vários estados e mais fraca entre outros, mas o espírito de rixa é presente e forte, demonstrando a inexistência de qualquer verdadeira união entre os povos que compõem o Brasil. Logo, só haverá um legítimo bom entendimento entre os povos de língua portuguesa na América quando os estados tiverem soberania para poder regular as suas relações.
É óbvio que o fator econômico (em especial tributário) é chocante, constituindo-se em um ultraje claro ao povo Paulista. Um boicote puro e simples. Mas não podemos e nem devemos nos esquecer da importância fundamental dos outros aspectos que fundamentam e baseiam a nossa causa.
*Presidente do MSPI
A base de nossa luta por independência não pode jamais ser unicamente focada na questão econômica, que é, sem dúvida alguma, vexatória e criminosa, mas é preciso enxergá-la globalmente, nos aspectos históricos, culturais e políticos.
A causa Paulista é histórica, sendo a região mais antiga do continente americano a querer independência (1641) e desde então a ideia da independência em São Paulo nunca mais desapareceu, criando entre o povo uma sensação - que é histórica - de que São Paulo poderia ser muito mais do que é, caso fosse independente.
A causa Paulista passa pelo aspecto cultural, pelo qual, desde o período imperial o governo central do Brasil vem tentando, de maneira autoritária, destruir as identidades regionais, fomentando uma historiografia que defende a tese de uma cultura brasileira (mais tarde chamada de "brasilidade") única e com pequenas peculiaridades, apenas, entre as províncias. Durante a ditadura do caudilho Getúlio Vargas essa tendência se intensificou, tendo inclusive promovido o triste episódio da "Queima das Bandeiras".
Política é poder e é disputa, e nesse sentido vemos claramente que não há "irmandade" entre os estados brasileiros, ao contrário. O que aqui temos é uma rivalidade forte entre vários estados e mais fraca entre outros, mas o espírito de rixa é presente e forte, demonstrando a inexistência de qualquer verdadeira união entre os povos que compõem o Brasil. Logo, só haverá um legítimo bom entendimento entre os povos de língua portuguesa na América quando os estados tiverem soberania para poder regular as suas relações.
É óbvio que o fator econômico (em especial tributário) é chocante, constituindo-se em um ultraje claro ao povo Paulista. Um boicote puro e simples. Mas não podemos e nem devemos nos esquecer da importância fundamental dos outros aspectos que fundamentam e baseiam a nossa causa.
*Presidente do MSPI
Fundado em 1992.
Refundado em 2014.
Twitter: https://twitter.com/MSPIreal
A Causa Paulista precisa ser vista globalmente
Até João Cabral de Melo Neto, nunca se considerou brasileiro e sim pernambucano!
João Cabral de Melo Neto, nunca se considerou brasileiro e sim pernambucano! by Pernambuco Independente
Saúde, Sorte e $uce$$o: Sempre.