O Brasil mudou muito
"Hoje (13/02)
faz exatos 50 anos que Bethânia iniciou sua carreira profissional no
Opinião, ao lado de Zé Keti e João do Vale". Com estas singelas palavras
Renato Vieira, reporter do Estadão no Caderno2, começa sua bonita
matéria sobre Maria Bethânia.
Era o Brasil buscando se encontrar através do teatro, da música, da integração nacional, do rádio e da TV. Junto com as mudanças culturais, também convivia com as demandas políticas e econômicas. O Brasil fervia e ameaçava a estabilidade dos poderosos da época. Se falavam em Reformas de Base ou Reformas Estruturais.
O medo cresceu tanto que, antes mesmo do aparecimento de Bethânia no Rio de Janeiro, os militares já tinham derrubado o governo democrático de João Goulart e começava uma ditadura militar que iria acabar com as liberdades e os direitos individuais e coletivos.
Mesmo sem as liberdades, a nossa música cresceu e se multiplicou. Maria Bethânia também cresceu e transformou-se numa das maiores cantores e intérpretes da história do Brasil. Mesmo sem falar diretamente de política, quando Bethânia se apresentava os teatros lotavam e os estudantes se emocionavam quando ela falava dos pescadores ou recitava Fernando Pessoa…
A bonita Bethânia de 1965 hoje está nas fotos, hoje temos a Bethânia vivida e com seus longos cabelos grisalhos. Suas músicas também mudaram, mas quem viveu os tempos de Bethânia continua se emocionando que lê ou ouve músicas de Bethânia.
Nestes 50 anos, Bethânia mudou, nós mudamos e o Brasil também mudou muito.
Junto com as músicas e as poesias de Bethânia, o Brasil teve a redemocratização, a urbanização, a TV colorida, a globalização com o fim da guerra fria, os brasileiros passaram a viajar pelo mundo, aprenderam inglês e fazem sucesso no mundo.
Eu ainda sou do tempo de… "minha jangada vai sair pro mar, vai trabalhar, meu bem querer…" cantado no TUCA, em São Paulo.
Era o Brasil buscando se encontrar através do teatro, da música, da integração nacional, do rádio e da TV. Junto com as mudanças culturais, também convivia com as demandas políticas e econômicas. O Brasil fervia e ameaçava a estabilidade dos poderosos da época. Se falavam em Reformas de Base ou Reformas Estruturais.
O medo cresceu tanto que, antes mesmo do aparecimento de Bethânia no Rio de Janeiro, os militares já tinham derrubado o governo democrático de João Goulart e começava uma ditadura militar que iria acabar com as liberdades e os direitos individuais e coletivos.
Mesmo sem as liberdades, a nossa música cresceu e se multiplicou. Maria Bethânia também cresceu e transformou-se numa das maiores cantores e intérpretes da história do Brasil. Mesmo sem falar diretamente de política, quando Bethânia se apresentava os teatros lotavam e os estudantes se emocionavam quando ela falava dos pescadores ou recitava Fernando Pessoa…
A bonita Bethânia de 1965 hoje está nas fotos, hoje temos a Bethânia vivida e com seus longos cabelos grisalhos. Suas músicas também mudaram, mas quem viveu os tempos de Bethânia continua se emocionando que lê ou ouve músicas de Bethânia.
Nestes 50 anos, Bethânia mudou, nós mudamos e o Brasil também mudou muito.
Junto com as músicas e as poesias de Bethânia, o Brasil teve a redemocratização, a urbanização, a TV colorida, a globalização com o fim da guerra fria, os brasileiros passaram a viajar pelo mundo, aprenderam inglês e fazem sucesso no mundo.
Eu ainda sou do tempo de… "minha jangada vai sair pro mar, vai trabalhar, meu bem querer…" cantado no TUCA, em São Paulo.
Há 50 anos surgia Maria Bethânia: Gilmar Carneiro
Saúde, Sorte e $uce$$o: Sempre.