- Filho
de Josue Ferreira e D.Teresa. Único irmão de 4 irmãs. Menino pobre
engraxou sapatos e Limpou caixas de gordura. O Pai não agüentando a
miséria, suicidou-se. Sua Mãe teve que distribuir os 5 filhos na
comunidade da paróquia que eles freqüentavam no subúrbio de Lins de
Vasconcelos. Martinho foi Trabalhar de empregado doméstico de D. Ida e
D. Alzira, 2 Professoras que ensinaram-lhe a Ler. Iniciou na Escola De
Samba Aprendizes Da Boca Do Mato, recém Fundada. No 2º Carnaval,
Escreveu o Samba-de-Enredo Carlos Gomes. Entre os Sambistas, correu a
Notícia que ele estava surgindo um Gênio na pequena Escola. Celebridades
do SAMBA foram buscá-lo. Em 1967, já na Escola De Samba Unidos De Vila
Isabel, Encantou a todos com o antológico Samba-de-Enredo Carnaval De
Ilusões, levando a Escola para as Grandes agremiações do RIO. Nascia o
Martinho da Vila.
Nesse ano, iniciava sua carreira de Cantor, no Teatro Record/SP, NO III Festival da MPB com a Música Menina Moça. - Em 1968, no IV Festival da MPB
da Record/SP `arrebentou' com o Sucesso Casa De Bamba, até hoje sua
Música mais lembrada e pedida. Martinho comprou a Fazenda que seus Pais
Trabalhavam e hoje descansa na casa de caseiro que sua Mãe deu-lhe a
Vida.
Martinho da Vila Sonhava em Ser Compositor. Nunca pretendeu Ser Cantor. E como
Compositor inscreveu Seu Samba "Menina Moça" no II Festival de Música popular
Brasileira, em São Paulo, em 1967. Jamelão foi escolhido para Ser o Interprete
de Martinho, que teve dificuldade em passar ao Cantor os detalhes da Composição.
A medida que Se aproximava o dia da Apresentação de "menina Moça", as
preocupações de Martinho Aumentavam. Cheio de compromissos, Shows pelo Brasil
Inteiro, Jamelão não tivera tempo para ensaio e parecia não estar pronto para
defender o Samba do Compositor de Vila Isabel, quando a hora chegasse.
E foi o que aconteceu. A Direção do Festival foi Comunicada que Jamelão não
poderia participar do evento e que Martinho não tinha Interprete para Seu Samba.
Não Sabia Jamelão o Grande Beneficio que estava fazendo, naquele momento, para a
Musica popular Brasileira.
Martinho da Vila foi obrigado a defender Sua Composição e Nasceu o Interprete
que deu ao Samba, uma forma diferente de Ser Cantado.
Bom dia Povo do Samba
Hoje é dia de festa na casa de bamba!
Aniversário de nada mais nada menos do que Martinho da Vila !!!!
Parabéns papai e sua bênção! !!!
Martinho da Vila
O dia 12 de fevereiro de 1938 quando nascia, na cidade de Duas Barras, no Rio de Janeiro, o cantor, compositor e também escritor Martinho José Ferreira, mais conhecido como Martinho da Vila. Antes de se consagrar como um dos principais cantores da música popular brasileira, Martinho da Vila trabalhou como auxiliar de químico industrial e também foi contador.
Ele abandonou as duas profissões em 1970, quando decidiu virar cantor
profissional. Seu surgimento para o grande público aconteceu na
terceira edição do Festival da Record, em 1967. No ano seguinte, lançou o
clássico samba Casa de Bamba. Seu primeiro LP, Martinho da Vila,
foi grande sucesso de vendas, com músicas que se tornaram clássicos como
Quem é Do Mar Não Enjoa, Iaiá do Cais Dourado e Tom Maior.
Rapidamente, tornou-se um dos mais respeitados artistas brasileiros e
foi o segundo a ultrapassar a marca de um milhão de cópias com o CD com
Tá delícia, Tá gostoso, de 1995 (o primeiro foi Agapê, em 1984, com o
disco Mistura Brasileira). Dedicado ao samba, sua história se
confunde com a da escola Unidos de Vila Isabel, tanto que, por causa
disso, o cantor ganhou o nome de da Vila. Os sambas-enredos mais
consagrados da escola são de sua autoria. Também criou vários enredos
para desfiles, dentre os quais Kizomba, a Festa da Raça, que está entre
os mais memoráveis da história dos carnavais, e garantiu para a Vila, em
1988, o título de Campeã do Centenário da Abolição da Escravatura.
Martinho também colaborou em outros temas, entre os quais o Soy Loco
Por Ti América, em parceria com os carnavalescos Alexandre Louzada e
Alex Varela, que deu à Vila mais um título do carnaval, em 2006. Apesar
de não ter uma formação acadêmica, possui forte ligação com a música
erudita e idealizou, em parceria como Maestro Leonardo Bruno o Concerto
Negro, espetáculo sinfônico que enfoca a participação da cultura negra
na música erudita.