O Ibovespa opera estável, aos 136,9 mil pontos, e o dólar sobe 0,3%, sendo vendido a R$ 5,51 até o meio do dia. No principal índice da B3, o destaque do dia são os papéis da Vale (VALE3), que avançam 2,88% e lideram as altas do índice. Na noite de ontem, a companhia anunciou Gustavo Pimenta como novo CEO. O executivo, eleito unanimemente pelo Conselho de Administração, tomará posse em 1º de janeiro de 2025. As ações da mineradora também ganham impulso pela valorização do minério de ferro na China. Já na agenda macroeconômica, o principal indicador do dia é o IPCA-15, divulgado nesta manhã. O índice variou 0,19%, em linha com a expectativa do mercado.
INFLAÇÃO COMPORTADA | O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), conhecido como a “prévia” da inflação, mostrou um comportamento moderado no mês. No acumulado de um ano, a inflação medida pelo IPCA-15 marcou 4,35%, desaceleração em relação ao período imediatamente anterior. Os núcleos, medida usada para capturar a tendência dos preços sem considerar choques temporários, desaceleraram de 0,34% em julho para 0,29% em agosto. "Em linhas gerais, portanto, o que tivemos hoje foi uma inflação que, ainda que com alguns pontos de pressão, trouxe uma composição benigna", afirma Helena Veronese, economista-chefe da boutique de investimentos B.Side. "Há dúvidas entre os economistas sobre a necessidade ou não de uma nova alta [de juros]. Nesse sentido, se o próximo IPCA vier com uma leitura parecida com a prévia de hoje, talvez fique um pouco mais difícil justificar novas altas na taxa Selic”, diz a economista. | AS FALAS DE GALÍPOLO | | O repórter Diego Gimenes entrevistou Rafael Cota Maciel, gestor de fundos da gestora Inter Asset|, para o programa VEJA Mercado desta terça-feira. O especialista afirmou que todas as recentes declarações de Gabriel Galípolo têm sido positivas para o mercado. O economista e atual diretor de política monetária do Banco Central é o mais cotado para assumir a presidência da autarquia em 2025, e sua indicação pelo presidente Lula pode acontecer a qualquer momento. Maciel fala ainda sobre a disparada das ações da Petrobras, o novo presidente da Vale e o apetite dos cotistas de fundos para a bolsa de valores após as máximas históricas do Ibovespa. Para não perder nenhuma edição do programa, acesse a nova plataforma de streaming VEJA+. Acompanhe também pelo canal de VEJA no YouTube e no Spotify. | VEJA S/A: VIBRA | | |
| + Autorizado pelo STF, governo Lula publica regras para pagar emendas + Servidores do Tesouro e da CGU cruzam os braços e podem atrasar PLOA + Radar Econômico: Governo dá aval para ampliar exploração de potássio no Amazonas
Temu é novo símbolo da desaceleração da China |
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Bom dia! A Temu, e-commerce chinês que está inundando o mundo com produtos ainda mais baratos que os de seus antecessores Aliexpress e Shein, é agora também um símbolo de que a economia chinesa continua cambaleante. Com a desaceleração no consumo das famílias, analistas previram que a PDD, a companhia dona da Temu, ganharia mercado. Afinal, quando há menos dinheiro disponível, a tendência é que as pessoas substituam o consumo por produtos mais baratos, justamente o nicho da Temu. De acordo com projeções da própria companhia, essa tendência não é tão forte quanto se esperava. A PDD afirmou que mudanças no comportamento do consumidor, aumento da concorrência e incertezas no cenário internacional devem afetar os resultados futuros da empresa. Segundo o CEO da companhia, Chen Lei, é inevitável que a receita e o lucro recuem daqui para frente. Aí o mesmo vale para as ações. No pregão de ontem, os papéis da PDD negociados na Nasdaq derreteram 28%. Enquanto Nova York tenta renovar sucessivos recordes, o principal índice de ações chinês, o CSI 300, recua 3,67% no ano. Esse é apenas um símbolo do momento conturbado da China, que começou com uma prolongada política de lockdown durante a Covid e se intensificou com a crise no setor imobiliário. O PIB do país deve crescer na faixa de 4% neste ano, muito abaixo dos 6,5% que vinham sendo registrados antes da pandemia. Quando a China desacelera, há um recuo na demanda por produtos importados, o que pode criar um efeito cascata sobre a economia de outros países. Esse cenário, porém, ainda está longe do radar dos investidores. Por ora, as atenções estão voltadas aos Estados Unidos. Hoje o mercado financeiro faz uma pausa no noticiário, enquanto aguarda a divulgação dos resultados financeiros da Nvidia, amanhã após o fechamento, e também a inflação medida pelo PCE, que será divulgada na sexta. O PCE é a inflação de referência do Fed para decidir a taxa de juros do país. Os futuros dos índices americanos rondam a estabilidade. Na Europa, as ações sobem apesar do desempenho fraco da economia alemã. A agência nacional Destatis anunciou que o PIB do país encolheu 0,1% no segundo trimestre, quando comparado ao primeiro. Já o EWZ opera perto da estabilidade, mas com viés de alta (+0,07%). O desafio para a bolsa brasileira será renovar o recorde após um pico de alta das ações da Petrobras. Os papéis cedem 0,45% no pré-mercado, acompanhando o recuo do petróleo. Na agenda, o dado mais importante é o IPCA-15, que chega em meio ao receio da Faria Lima de que os preços podem continuar a subir – e demandar uma taxa de juros mais alta para conter a escalada da inflação. Bons negócios. |
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Futuros S&P 500: -0,07% Futuros Nasdaq: -0,03% Futuros Dow Jones: -0,07% *às 7h37 |
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3h: Alemanha divulga PIB do 2TRI 9h: IBGE publica IPCA-15 de agosto 11h: EUA anunciam índice de confiança do consumidor de agosto 18h15: Haddad participa de evento do Banco Santander |
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- Índice europeu (Euro Stoxx 50): 0,01%
- Londres (FTSE 100): 0,12%
- Frankfurt (Dax): 0,14%
- Paris (CAC): -0,02%
*às 7h37 |
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- Índice chinês CSI 300 (Xangai e Shenzhen): -0,57%
- Hong Kong (Hang Seng): 0,43%
- Bolsa de Tóquio (Nikkei): 0,47%
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- Brent*: -0,61%, a US$ 80,93
- Minério de ferro: 3,34%, a US$ 106,37 por tonelada na bolsa de Dalian
*às 7h38 |
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O fim do ESG O abandono da agenda ESG pelas grandes empresas vai muito além da redução das metas de preservação ambiental. Companhias começam a desmontar seus programas de diversidade no ambiente de trabalho. Entenda o fenômeno nesta reportagem.
Cidad3: Imprensa Livre!!! Saúde, Sorte e $uce$$o: Sempre!!!
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