13ª Mostra Ecofalante destaca filmografia brasileira invisibilizada
Começou ontem (01), em São Paulo, a 13ª edição da Mostra Ecofalante. Com sessões espalhadas em 21 salas de cinema paulistanas até dia 14 de agosto, o festival versa sobre as questões socioambientais através da exibição de 122 filmes, representando 24 países, além de debates e encontros com cineastas.
Para abrir o festival, foi selecionado O Fogo Interior, de Werner Herzog. Segundo Chico Guariba, diretor da Mostra, “o filme sintetiza a relação entre homem e natureza” através de um espetáculo de imagens que homenageiam não apenas os vulcanólogos que protagonizam o documentário, mas também o fazer cinematográfico. O apaixonado réquiem do diretor alemão celebra a carreira de Katia e Maurice Krafft, um casal que deu a vida para estudar e filmar vulcões até serem mortos por um. Uma das mais importantes obras do cinema contemporâneo, O Fogo Interior será reexibido no dia 10 de agosto, no Reserva Cultural.
Também destaca-se, na programação desta edição da Mostra, a exibição de três filmes de grandes cineastas latino-americanas que, antes esquecidas pela história, voltam aos cinemas em versões restauradas. Serão exibidos filmes da cubana Sara Gómez, da colombiana Marta Rodríguez e da venezuelana Margot Benacerraf, “três pioneiras do cinema documental na América Latina cujas obras cabe à Ecofalante trazer ao público, na medida em que eles tratam de temas socioambientais,” como define Guariba.
O objetivo do festival, no entanto, vai muito além de exibir filmes já conhecidos pelo público e pela crítica. Destacam-se, na Mostra Ecofalante deste ano, as representações de um Brasil invisibilizado pelos grandes festivais de cinema, dando voz à produção jovem que perpassa os diferentes territórios do país.
Leia a reportagem completa no site do Le Monde Diplomatique Brasil e saiba mais sobre a programação no site da Mostra.