|  | | // ARTE / MÚSICA / CINEMA Agosto indígena | Em comemoração ao Dia Internacional dos Povos Indígenas, celebrado em 9 de agosto, o Sesc-SP apresenta uma série de atividades especiais entre 1º e 31 de agosto em 40 de suas unidades. O projeto visa valorizar a diversidade cultural das etnias indígenas, com um enfoque nos processos educativos que ressaltam a importância do respeito e da valorização das diferenças. Durante todo o mês, haverá uma Mostra de Cinema com obras de cineastas indígenas, além de apresentações musicais, como o lançamento do álbum "Cura" da rapper Katú Mirim no dia 8 e o de "NHE'ETIMBÓ" por Juão Nyn no dia 24. Vale prestar atenção também nas oficinas e rituais do Povo Pankararu. Confira a agenda completa aqui. ||| Projeto Agosto Indígena | Até 31 de agosto | 40 unidades do Sesc-SP | Ingressos: valores variam conforme a programação | |
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|  | | | Outra grande exposição que ocorre em São Paulo em homenagem a uma de nossas maiores pensadoras é “Lélia em Nós: Festas Populares e Amefricanidade”, que ocupa o Sesc Vila Mariana até novembro. A mostra celebra o pensamento e a vida da intelectual, tomando como base o seu livro “Festas populares no Brasil”, que acaba de ganhar reedição pela Boitempo. Bravo! visitou a exposição e conversou com a curadora Helena de Britto, uma das maiores pesquisadoras da obra de Gonzalez. “Lélia procurou refletir, analisar, mas sobretudo transformar e atuar. Ela é uma intelectual de corpo presente, de mente ativa”, apontou a especialista. Confira a reportagem completa em nosso site clicando aqui. ||| Lélia em Nós: Festas Populares e Amefricanidade | Sesc Vila Mariana: Rua Pelotas, 141 – Vila Mariana | Até 24 de nov de 2024; ter a sex, das 10h às 21h; aos sáb, das 10h às 21h; dom e feriados, das 10h às 18h | Entrada gratuita |
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 | | // ARTE"Queria ser um passarinho para conhecer o mundo inteiro!" | Em cartaz no CCBB-SP até 19 de agosto, a exposição "A.R.L. Vida e Obra" destaca a produção de Antônio Roseno de Lima, um artista outsider que viveu na favela Três Marias, em Campinas, até sua morte em 1998. Seu trabalho foi descoberto na década de 1980 pelo professor Geraldo Porto, que assina a curadoria da exposição e é um dos grandes responsáveis por difundir e fomentar o trabalho do artista. Semianalfabeto, Roseno transformou sua dura realidade em arte bruta, utilizando materiais improvisados, como latas e papelão, para criar obras vibrantes. A mostra é dividida em seis seções. Durante a sua visita por lá, Bravo! indica passar um tempo generoso apreciando as séries "O Bêbado", que destaca sua técnica sem meios-tons; "O Fotógrafo", com retratos da comunidade; e "Mulheres e Santas", onde o artista presta homenagem às mulheres que admirava. ||| A.R.L. Vida e Obra | Até 19 de agosto | CCBB-SP - R. Álvares Penteado, 112 - Centro Histórico de São Paulo | Todos os dias, exceto às terças-feiras, das 9h às 20h | Gratuito | |
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 | | // LIVROSFlipei em São Paulo? | Neste fim de semana, começa a primeira edição da Flipei fora de Paraty. A Festa Literária Pirata das Editoras Independentes ocupa a Central 1926, no bairro do Bixiga, com debates, slam e festas até domingo (4). Como de costume, a programação literária é vasta, especial e gratuita (só as festas com DJs serão pagas). Mas que você não pode perder nesta edição? Sugerimos acompanhar o lançamento do livro “Quando eu assinei a minha carta de alforria, a liberdade não tinha gosto de liberdade”, de Beatriz Felix, que acontece no sábado, às 11h30 e “Mulheres em Luta! Arquivos de Memória Política”, no domingo, às 16h, com presença de Ana Pato e Maria Cristina Quirino. Quanto aos debates, vale conferir “Hackeando os corpos e o capital”, com McKenzie Wark, Jonas Maria, Erika Hilton e Eduarda Camargo, também no sábado, às 19h; e “Guerra Climática: o futuro era só isso mesmo?", com Jerá Guarani, Luiz Marques, João Pedro Stédile, Helena Taliberti e Bebel, no domingo, às 11h. Clique aqui para ver a programação completa e também apoiar a campanha de financiamento coletivo da Flipei. Avante! ||| Flipei | Central 1926 - Praça da Bandeira, 137 - Bela Vista, São Paulo | De 2 a 4 de agosto | Acesso gratuito às mesas, entrevistas, debates, feira de livros e rádio pirata | |
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 | | | Impostora: Yellowface, de R.F. Kuang, obra vencedora do British Book Awards de Livro do Ano, começa a chegar nas prateleiras brasileiras a partir de hoje (2) pela Intrínseca. Inspirada por suas próprias experiências como autora sino-americana tratada como token pelas editoras americanas, a autora utiliza uma narrativa confessional, em primeira pessoa, contada pela perspectiva de uma protagonista ambígua e pouco confiável. Através dos pensamentos e ações de June, Kuang oferece uma análise perspicaz dos preconceitos no mercado editorial, discutindo racismo, apropriação cultural, cultura do cancelamento nas redes sociais e a importância da diversidade com inclusão. Garanta o seu exemplar clicando aqui. | |
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 | | | Alguns dias após a anexação da Áustria pela Alemanha, em que Anna, a filha de Freud, é levada para interrogatório na Gestapo, o pai da psicanálise recebe a visita de um desconhecido. O embate de ideias travado entre os dois pode ser uma alucinação, memória ou sonho. O texto é do belga de origem francesa Éric-Emmanuel Schmitt, a direção é assinada por Eduardo Tolentino de Araujo e o elenco conta com Adriano Bedin, Anna Cecília Junqueira, Brian Penido Ross e Bruno Barchesi. Bravo! assistiu ao espetáculo e destaca que um dos pontos altos está na montagem que instiga reflexões sobre as próprias crenças do público. Na nossa agenda mensal, confira outras 20 peças na capital paulista. Descubra cada uma delas clicando aqui. ||| Freud e o visitante | Teatro Ruth Escobar: Rua dos Ingleses, 209 - Morro dos Ingleses, São Paulo | Até 1º de setembro | Sex, sáb e dom, às 20h | Ingressos: R$80 (Inteira) e R$40 (Meia) |
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|  | | | Com a montagem de “A Casa de Bernarda Alba", texto de 1936 do dramaturgo espanhol Federico García Lorca, o grupo Os Satyros comemora seus 35 anos de existência. A história gira em torno de Bernarda Alba, uma viúva extremamente autoritária e controladora, que força suas cinco filhas a viverem um prolongado período de luto. A montagem apresenta três versões (apresentadas em dias diferentes), com as personagens interpretadas por um elenco exclusivamente feminino, masculino ou misto. Essas formações se alternam ao longo da temporada, oferecendo perspectivas distintas da mesma peça. Confira mais indicações na nossa agenda mensal clicando aqui. ||| A Casa de Bernarda Alba | Sesc 14 Bis: Rua Dr. Plínio Barreto, 285, Bela Vista, São Paulo | Até 18/8; quintas a sábados, às 20h e domingos, às 18h (exceto dias 15 e 16) | Ingressos: R$ 60 (inteira); R$ 30 (meia) e R$ 18 (credencial plena) |
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 | | // CINEMAFilmes inéditos no Brasil | Até 14 de agosto de 2024, o Sesc São Paulo realiza a segunda edição da Mostra Amor ao Cinema no CineSesc, celebrando o papel do cinema na sociedade contemporânea com uma programação de clássicos restaurados e obras recentes de cineastas nacionais e internacionais. Destacamos três filmes inéditos no Brasil: Coupez! de Michel Hazanavicius, Fechar os Olhos de Victor Erice e A Última Sessão, todos sem distribuição confirmada no país. O evento oferece ainda uma série de cursos online e presenciais, encontros, bate-papos com pensadoras e pensadores do cinema e entrevistas inéditas com personalidades do audiovisual brasileiro. Conheça a programação completa clicando aqui. ||| Mostra Amor ao Cinema | CineSesc: R. Augusta, 2075 - Cerqueira César, São Paulo | Até 14 de agosto | Ingressos: R$ 10 (valor único) | | |
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 | | | O Festival Olímpico Parque Time Brasil, realizado no Parque Villa-Lobos desde meados de julho, tem oferecido uma deliciosa mistura de esporte e música. Entre uma competição e outra das Olimpíadas de Paris, o público é presenteado com shows de grandes artistas da MPB. Amanhã (3), às 18h, Seu Jorge fará um show com alguns de seus maiores sucessos como "Felicidade", "Carolina" e "Zé do Caroço". Já no domingo (4), é a vez de Mart’nália subir ao palco acompanhada por Leci Brandão. Além de seu repertório próprio, a artista prometeu canções de Chico Buarque, Dona Ivone Lara e Martinho da Vila no setlist. No mesmo dia, também acontece a corrida "Corra por uma causa" com Zélia Duncan, em apoio à saúde mental das mulheres, seguida por um show da artista, ao lado de Fernanda Abreu e Liniker. A renda das inscrições será 100% revertida para a ONG Cruzando Histórias. ||| Festival Olímpico Parque Time Brasil | Parque Villa-Lobos - Av. Prof. Fonseca Rodrigues, 2001 - Alto de Pinheiros, São Paulo | Até 11 de agosto | Ingressos: R$ 20 (pista) a 220 (área VIP) |
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 | | | | // PÍLULAS DA BRAVO! Dicas do que a redação está vendo, ouvindo e assistindo pelo olhar do repórter Humberto Maruchel (@htozze) | | // MÚSICA / O Livre Bob Dylan | Eu sou apaixonado por Bob Dylan. Minha relação com a música desse grande trovador começou de maneira despretensiosa há cerca de dez anos, após um término doloroso que me afetou por cerca de um ano. Naquela época, tinha a sorte de poder caminhar até o trabalho, onde era garçom em um restaurante badalado. Por algum capricho dos algoritmos do Spotify, ouvi pela primeira vez a canção "Don't Think Twice, It's All Right", do álbum The Freewheelin' Bob Dylan, de 1963. Foi amor à primeira audição, e eu a escutava repetidamente, talvez porque a letra falasse sobre despedida e ressentimento. Em 2024, ainda mantenho vivo o hábito de ouvir essa música, às vezes tentando imitar – sem sucesso – os timbres de Bob, mas agora com um sentimento muito mais leve no coração. Por isso, minha dica é o disco The Freewheelin' Bob Dylan, que também traz clássicos como "Blowin' in the Wind" e "A Hard Rain's A-Gonna Fall". Este álbum figura em várias listas dos melhores discos de todos os tempos, e o mais impressionante é que Bob tinha apenas 22 anos quando o lançou. Escute clicando aqui! | |
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// CINEMA / Fechar (Netflix) | Recentemente, tive uma conversa com um colega sobre o último filme que realmente nos abalou e nos deixou pensando por dias. Isso não acontece com frequência – imagino que seja o caso para muitas pessoas – mas, até hoje, um dos filmes que mais me impactou foi “Close”, de Lukas Dhont, disponível na Netflix. É uma história simples que acompanha a amizade de dois meninos e como ela é destruída pelo bullying e pela homofobia. Uma das coisas que mais gosto é como, em cada cena, o olhar dos personagens guia a interpretação que nós, como espectadores, damos a cada situação. Produções que abordam a infância de forma genuína são sempre muito impactantes e considero este filme um dos melhores que já vi. O filme está disponível na Netflix e escrevi uma resenha completa para o site da Bravo! que pode ser lida clicando aqui. |  |
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