08 dezembro, 2019

Maria Bethânia revela capa do álbum em que exalta a Mangueira



Capa do álbum 'Mangueira – A menina dos meus olhos', de Maria Bethânia — Foto: Gilda Midani

Cantora que somente aderiu às redes sociais neste ano de 2019, Maria Bethânia usou o perfil de recém-aberta conta no Instagram para revelar a capa do álbum em que exalta a escola de samba Mangueira. A cantora publicou nove fotos que, reunidas, formam a imagem da capa do disco. Na foto da capa, clicada por Gilda Midani, Bethânia aparece com figurino criado com as cores verde e rosa da Mangueira.

Com lançamento programado pela gravadora Biscoito Fino para sexta-feira, 6 de dezembro, o álbum Mangueira – A menina dos meus olhos é a retribuição da artista à homenagem que lhe foi prestada pela tradicional agremiação carnavalesca da cidade do Rio de Janeiro (RJ) em 2016, ano em que a Mangueira foi campeã com o enredo Maria Bethânia – A menina dos olhos de Oyá, idealizado pelo carnavalesco Leandro Vieira.


No disco Mangueira – A menina dos meus olhos, produzido e arranjado pelo maestro baiano Letieres Leite, Bethânia dá voz a sambas como A flor e o espinho (Nelson Cavaquinho, Guilherme de Brito e Alcides Caminha, 1957), Luz negra (Nelson Cavaquinho e Amâncio Cardoso, 1961), Sei lá, Mangueira (Paulinho da Viola e Hermínio Bello de Carvalho, 1968), A Mangueira é lá no céu (Maurício Tapajós e Hermínio Bello de Carvalho, 1970) e Mangueira (Assis Valente e Zequinha Abreu, 1935).

O repertório inclui o já antológico samba-enredo História pra ninar gente grande (Tomaz Miranda, Deivid Domênico, Luiz Carlos Máximo, Mama, Márcio Bola, Ronie Oliveira, Danilo Firmino e Manu da Cuíca, 2018), com o qual a escola verde-e-rosa se (con)sagrou campeã no Carnaval carioca deste ano de 2019.

E por falar em samba-enredo, o cantor Tantinho da Mangueira interpreta, como solista convidado do álbum, o samba que compôs com Alípio Carmo, André Braga, Guilherme Sá, Jansen Carvalho e Marcos Tulio com base no enredo Maria Bethânia – A menina dos olhos de Oyá. O samba de Tantinho perdeu a disputa e não foi para a avenida, mas ficou na memória e no disco de Maria Bethânia.



Por Mauro Ferreira
Jornalista carioca que escreve sobre música desde 1987, com passagens em 'O Globo' e 'Bizz'. Faz um guia para todas as tribos


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