08 abril, 2015

Projeto de lei quer garantir a empresários cristãos o direito de recusarem atendimento a gays.

Eu: em nome até de tudo que defendo, especial a coerência, acho que as pessoas tenham direito de escolher com quem quer se relacionar.

Se a pessoas não quer conviver com gay, ateu, negro, chinês, enfim, qualquer pessoa, ela deve ter esse direito. A Liberdade tem que ser para todos.

As pessoas podem não gostar, o que não podem, é usar algum poder para prejudicar alguém, especialmente poder público - e nem a força bruta.

Os cristãos tem todo direito de pedir para evitar assistir uma novela... na igreja deles... para aqueles que os seguem... não no plenário da câmara ou com os meios pagos pelos contribuintes.

Também, creio que um gay, um ateu e/ou negro não arriscaria, por exemplo, a serem operados por um médico homofóbico, religioso fanático ou racista...

Vamos ficar cada um na sua e conviermos bem...quem Sabe, assim, as diferenças não serão destaques....
Sulinha Imprensa Livre


A prisão não são as grades, e a liberdade não é a rua; existem homens presos na rua e livres na prisão. É uma questão de consciência. (Mahatma Gandhi)


Comerciantes e profissionais liberais que se recusaram a prestarem serviços a homossexuais por questões de conflito de fé e sofreram processos serviram de inspiração para uma proposta de lei que desobriga qualquer empresário de atenderem clientes que exijam coisas que vai contra sua crença.
A ideia partiu do governador do estado de Indiana, nos Estados Unidos, Mike Pence, do Partido Republicano, e deverá permitir que qualquer Pessoa Física ou Jurídica que seja processada por entidades de defesa dos homossexuais argumente a recusa em atendê-los a partir da crença religiosa.
“Hoje eu assinei o Ato de Restauração da Liberdade Religiosa, porque eu apoio a liberdade de religião para cada crente de todas as fés. A Constituição dos Estados Unidos e a Constituição de Indiana fornecem forte reconhecimento da liberdade de religião, mas hoje em dia, muitas pessoas de fé sentem que sua liberdade religiosa está sob ataque de ação do governo”, afirmou Pence.
A iniciativa do governador foi criticada por muitos formadores de opinião e ativistas gays, que se manifestaram contra o projeto de lei, segundo informações do Huffington Post, argumentando que a proposta poderia abrir uma brecha para uma discriminação generalizada, pois os donos de empresas que não querem atender casais do mesmo sexo, por exemplo, passariam a contar com proteção legal para isso.
O projeto de lei recebeu atenção nacional da imprensa, mesmo com o governador Pence promovendo uma cerimônia fechada para a assinatura do ato, sem a presença da imprensa e acesso do público. O jornal Indianapolis Star informou que os membros da mídia ‘foram convidados a deixar até mesmo a sala de espera do escritório do governador’”.

O governador usou seu perfil no Twitter para divulgar a informação sobre a assinatura do ato e publicou uma foto em que aparece cercado de lideranças religiosas de diversas crenças.
Governador cercado por lideranças religiosas na assinatura do ato
Governador cercado por lideranças religiosas na assinatura do ato