As notícias de política mais relevantes para o início do seu dia, diretamente da redação de VEJA.
Saiba antes. Saiba mais.
NOVAS REGRAS DO IR
Ao anunciar o projeto que isenta do Imposto de Renda quem ganha até R$ 5 mil, Lula afirmou que trata-se de uma 'reparação' e que 'não vai machucar ninguém'. A proposta foi enviada pelo governo ao Congresso e precisa ser aprovada antes de começar a valer. A medida deve beneficiar também quem ganha entre R$ 5 mil e R$ 7 mil, com descontos entre 25% e 75% no valor do IR. Além disso, o pacote prevê uma taxação progressiva de super-ricos, o que poderia render cerca de R$ 25,2 bilhões aos cofres e serviria para compensar boa parte dos R$ 26 bilhões de renúncia com a isenção.
POLÊMICA DAS EMENDAS
O ministro do STF Flávio Dino deu prazo de dez dias para que a AGU, a Câmara e o Senado expliquem a resolução aprovada no Congresso que manteve brecha para ocultar autores de indicações de emendas de comissão. O magistrado atendeu a manifestações do Instituto Não Aceito Corrupção e do PSOL que alegam falta de transparência nos repasses dos parlamentares. A VEJA, a deputada Sâmia Bomfim afirmou que não divulgar quem destinou o dinheiro facilita o 'desvio' e o 'mau uso'.
EDUARDO NA AMÉRICA
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) decidiu abdicar de seu mandato e permanecer nos EUA. Segundo o filho 03 de Jair Bolsonaro, o objetivo é permanecer naquele país para buscar 'justas punições' a Alexandre de Moraes. Em um vídeo disparado pelo ex-presidente em grupos do WhatsApp, Eduardo diz que o ministro 'já fez muita atrocidade' e 'está na prateleira de psicopata'. No mesmo dia, Moraes rejeitou o pedido do PT e negou apreender o passaporte do deputado.
REUNIÃO DO COPOM
O Comitê de Política Monetária do Banco Central anuncia hoje a nova taxa básica de juros do país. É praticamente consenso do mercado que haverá um aumento de 1 ponto percentual, o que elevaria a Selic para 14,25% ao ano, mesmo nível de 2016, durante crise no governo Dilma. O ciclo de aperto monetário começou em setembro do ano passado e é visto como necessário para controlar a inflação e a desancoragem das expectativas. Analistas esperam que a taxa encerre este ano em 15%.
