19 março, 2025

Destaques de Inteligência artificial

 

O que a geração Z quer e também as que vêm depois dela

Olá!

Reuni para você os principais acontecimentos recentes no mundo da inteligência artificial (IA). A maioria dos gastos com publicidade será direcionada por algoritmos; as empresas de telecomunicações estão a um passo da implantação do 5.5G, a B3 quer ir além do serviços de bolsa de valores e os caminhos do Brasil no cenário de regulamentação da IA.

Vamos às atualizações!

Anúncio será definido por algoritmo

Interagir com os jovens da geração Z (nascidos entre 1995 e 2010) é um dos maiores desafios enfrentados pelos profissionais de marketing. Isso porque 81% dos consumidores de menos de 30 anos dizem que as marcas precisam surpreendê-los para realmente se destacarem, de acordo com uma pesquisa feita pela agência de publicidade Dentsu.

O mesmo levantamento aponta que 43% dos americanos dessa faixa etária se sentem confortáveis ​​com o uso de seus dados para personalização de anúncios e 74% gostam de ver as marcas se envolvendo em temas que apoiam.

A saída pode estar no uso da tecnologia. Tanto é que, até 2027, 79% dos gastos com publicidade deverão ser direcionados por algoritmos, de acordo com o estudo.

Outra pesquisa, da consultoria Consumoteca, faz o retrato de diversas gerações, mostrando que os mais jovens querem entrar mais cedo na vida adulta e os mais velhos, sair dela mais tarde.

iFood também tem foco nos novos consumidores e fala do comportamento da geração Z, como mostra a entrevista com Ana Gabriela Lopes, diretora de marketing da empresa de alimentação.

Teles estão perto de implantar 5.5G

A decisão do Brasil de lançar a quinta geração de celular (5G) em modelo de rede mais avançada — “standalone” (SA), o “5G puro” — colocou as operadoras brasileiras a um passo da implantação do 5.5G. Segundo o diretor de Marketing ICT da Huawei Brasil, Carlos Roseiro, basta às operadoras brasileiras fazerem uma atualização de software, sem a necessidade de troca de equipamentos de rede, para chegar na evolução do serviço móvel que antecede o 6G.

B3 caminha para ir além da Bolsa

B3 investe regularmente em tecnologia, mas desta vez a estratégia é “levá-la para as bordas”. Dos cerca de 2,7 mil funcionários da B3, 46% já estão voltados à inovação, e os resultados dessa estratégia, baseada em nuvem e inteligência artificial, já são sentidos.

A capacidade da B3 de entregar sistemas ficou 71% mais rápida no ano passado, enquanto o tempo de resposta a problemas detectados pelos usuários ou demandas específicas teve uma redução de 28%. A empresa registrou ganho de produtividade de 8% no desenvolvimento de softwares em 2024, com a criação de mais produtos sem aumentar a equipe.

A regulação em tempos turbulentos

Uma narrativa vem sendo articulada de forma cada vez mais explícita pelo novo governo dos Estados Unidos, de que a liderança competitiva das big techs representa o maior ativo do país e deve ser protegido, promovido e incentivado a qualquer custo. Além disso, existe a potencial utilização da IA para fins militares, em um contexto no qual a corrida armamentista é retomada no âmbito da nova desordem mundial.

Diante desse cenário, qual deve ser a postura do Brasil na regulamentação da IA? Dois caminhos podem ser explorados, simultaneamente: a) apoiar as tecnologias brasileiras de IA, com investimentos significativos em pesquisa e desenvolvimento, e b) criar com urgência um arcabouço regulatório eficiente.

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Natália Flach

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