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O Ibovespa opera em estabilidade, aos 134 mil pontos, enquanto o dólar recua 0,15%, cotado a R$ 5,64 até o meio do dia. Os principais índices americanos também estão em baixa, com o S&P 500 recuando 1,58% e o Nasdaq caindo 1,33%. Os investidores reagem ao CPI, índice de inflação dos Estados Unidos divulgado nesta manhã, que registrou alta de 0,2% em agosto. O número veio dentro do esperado e sem alterações em relação ao mês anterior, reduzindo as apostas de corte de juro mais agressivos em setembro. Agora, 83% dos agentes de mercado apostam em uma redução de 0,25 ponto percentual (p.p.) para a reunião da semana que vem, enquanto apenas 17% projetam diminuição de 0,50 p.p. |
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CLIMA E INFLAÇÃO | O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quarta-feira que a seca prolongada terá impacto no preço dos alimentos e admitiu que a inflação "preocupa um pouquinho". O ministro, entretanto, ponderou que a solução para o eventual encarecimento dos alimentos não pode ser a elevação dos juros pelo Banco Central. A taxa Selic hoje está em 10,5%. O Copom se reúne na próxima semana e há expectativa de alta dos juros. "A inflação advinda desse fenômeno não se resolve com juro. Juro é outra coisa. Mas o Banco Central está com um quadro técnico bastante consistente para tomar a melhor decisão", disse Haddad. As expectativas negativas e dados de uma economia aquecida vêm motivando previsões do mercado de alta da Selic. Apesar da deflação registrada em agosto, os economistas projetam aumento de 0,25 ponto ou 0,5 ponto na taxa. Com o resultado de agosto, o país chegou a uma inflação acumulada de 4,24% em 12 meses – próxima do teto da meta, que é de 4,5% ao ano. | ELEIÇÕES AMERICANAS | | O repórter Diego Gimenes entrevistou Bruno Corano, economista e fundador da gestora Corano Capital, para o programa VEJA Mercado desta quarta-feira. O especialista afirmou que o debate entre a democrata Kamala Harris e o republicano Donald Trump foi histórico, mas que pouco se falou sobre economia nos blocos. Corano ressaltou que as propostas de Trump para tarifar produtos importados, sobretudo os chineses, causam confusão no mercado — que está mais inclinado a Harris, segundo ele. Para o economista, os planos da democrata de tentar reduzir a dívida dos Estados Unidos parecem mais críveis e possíveis de ser cumpridos. A votação, no entanto, promete ser acirrada de qualquer maneira. Por enquanto, o processo eleitoral não deve interferir nos prometidos cortes de juros nos Estados Unidos neste ano. Para não perder nenhuma edição do programa, acesse a nova plataforma de streaming VEJA+. Acompanhe também pelo canal de VEJA no YouTube e no Spotify. | | | + O que pensam e prometem Kamala e Trump em quatro temas centrais da economia + A decisão do fundo Verde na bolsa que não era tomada desde 2016 + O preocupante prognóstico do CEO do J.P. Morgan para os Estados Unidos
NY em baixa com espera pelo CPI e repercussão do debate nos EUA |
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Bom dia! Os futuros das bolsas americanas amanhecem de mau humor nesta quarta-feira, enquanto investidores esperam a divulgação do CPI e avaliam o resultado do debate pela presidência dos EUA. Estimativas colhidas pelo The Wall Street Journal apontam que a inflação do país deve ter desacelerado para 2,6% em doze meses até agosto, ante os 2,9% registrados no período acumulado até julho. Ainda que seja relevante, afinal se trata da medida oficial de inflação do país, o indicador tem menor peso sobre Wall Street. Isso porque o Fed usa o PCE para determinar a sua política monetária. Ainda assim, o CPI tem um efeito psicológico importante para o mercado, já que ele será divulgado exatamente uma semana antes da decisão do BC americano sobre a taxa de juros do país. As apostas seguem concentradas em um corte de 0,25 ponto percentual, como mostra a ferramenta Fed Watch. Em paralelo, o mercado financeiro vai assimilando o resultado do embate entre Kamala Harris e Donald Trump, com a avaliação de que a democrata se saiu melhor. Na Europa, as bolsas se firmam no positivo, mesmo sinal do petróleo, que retorna ao patamar de US$ 70 por barril após o tombo registrado na véspera. A recuperação das commodities pode ajudar o Ibovespa, que recuou no pregão de ontem. O EWZ, o fundo que representa a bolsa brasileira em Nova York, começa a quarta em alta. No Brasil, a agenda é fraca. O dado mais importante é a divulgação da pesquisa mensal de serviços, que reforça a solidez da economia brasileira em 2024. Bons negócios. |
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Futuros S&P 500: -0,25% Futuros Nasdaq: -0,28% Futuros Dow Jones: -0,34% *às 7h34 |
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3h: Reino Unido divulga produção industrial de julho 7h: OCDE publica taxa de desemprego de julho 9h: IBGE anuncia pesquisa Mensal de Serviços de julho 9h30: EUA divulgam CPI de agosto 10h: Lula e Alckmin participam de evento com anúncios sobre indústria e revolução digital 14h30: BC publica fluxo cambial semanal |
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- Índice europeu (Euro Stoxx 50): 0,45%
- Londres (FTSE 100): -0,02%
- Frankfurt (Dax): 0,25%
- Paris (CAC): 0,19%
*às 7h34 |
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- Índice chinês CSI 300 (Xangai e Shenzhen): -0,30%
- Hong Kong (Hang Seng): -0,73%
- Bolsa de Tóquio (Nikkei): -1,49%
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- Brent*: 2,14%, a US$ 70,86
- Minério de ferro: 1,09%, a US$ 97,59 por tonelada na bolsa de Dalian
*às 7h35 |
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A expansão do Intercity Nesta entrevista em vídeo ao programa VEJA S/A, Alexandre Gehlen, CEO da rede hoteleira Intercity, fala sobre a expansão dos negócios para fora das áreas centrais, os destinos em alta e ainda sobre a nova unidade que será construída no terminal 3 do aeroporto de Guarulhos.
Cidad3: Imprensa Livre!!!
Saúde, Sorte e $uce$$o: Sempre!!!
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