Economistas ouvidos pelo Banco Central (BC) elevaram a expectativa para a taxa de juros neste ano. Agora, o mercado enxerga a Selic a 11,50% em 2024, segundo o Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (23).
No relatório anterior, a previsão era de que os juros encerrassem o ano a 11,25%.
Além dos juros, a expectativa para a alta da inflação também subiu para 4,37% neste ano. No relatório da semana passada, a expectativa era de que o índice terminasse o ano com alta de 4,35%. |
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BOLSA E DÓLAR NESTA SEGUNDA-FEIRAO desempenho dos mercados hoje. Veja aqui |
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Os principais índices do mercado financeiro brasileiro fecharam no campo negativo nesta segunda-feira (23), com mercados analisando o cenário fiscal doméstico após apresentação de dados do governo mais cedo.
O Ibovespa fechou a sessão com perda de 0,38%, aos 130.568 pontos, na direção oposta ao clima positivo nas bolsas de Wall Street e nas principais praças da Europa.
Já o dólar encerrou a sessão com avanço de 0,26%, negociado a R$ 5,535 na venda, em dia de alta do dólar contra a cesta de maiores moedas do mundo, com destaque para emergentes. |
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HADDAD, BLOQUEIO, DIGITALIZAÇÃO Macroeconomia |
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o Brasil está perto de recuperar o grau de investimento, perdido em anos anteriores. Segundo ele, uma das três agências de risco deve elevar mais uma vez a nota do país no próximo ano, deixando o Brasil a um passo de reconquistar a classificação.
Haddad também disse após reunião com agências de risco em Nova York que o Brasil deve continuar reduzindo a taxa de inflação nos próximos anos.
O secretário executivo do Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO), Gustavo Guimarães, afirmou nesta segunda-feira (23) que a reversão do bloqueio orçamentário de R$ 13,3 bilhões é “muito difícil” de acontecer.
O presidente em exercício Geraldo Alckmin (PSB) lançou nesta segunda-feira a terceira fase do programa Brasil Mais Produtivo, que busca apoiar micro, pequenas e médias empresas em ações de transformação digital.
Alckmim afirmou em evento nesta segunda-feira que o governo cumprirá o arcabouço fiscal e destacou a queda da carga tributária entre 2022 e 2023.
As transações realizadas com Pix atingiram R$ 29 bilhões no primeiro semestre deste ano, alta de 61% ante o mesmo período de 2023, segundo levantamento da Febraban, divulgado na última sexta-feira (20).
O presidente do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) de Atlanta, Raphael Bostic, disse que a economia está “efetivamente” perto das condições que seriam consideradas normais, em discurso feito nesta segunda-feira em seminário do Centro Europeu de Economia e Finanças, na Universidade de Londres.
A atividade empresarial dos Estados Unidos manteve o crescimento em setembro, mas os preços médios cobrados por bens e serviços aumentaram no ritmo mais rápido em seis meses, o que pode indicar um aumento da inflação nos próximos meses.
O banco central da China injetou dinheiro para 14 dias em seu sistema bancário pela primeira vez em meses na segunda-feira e a uma taxa de juros mais baixa, sinalizando sua intenção de flexibilizar ainda mais as condições monetárias. |
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MOODY´S, AZUL, OURO Negócios |
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A Moody’s, agência de classificação de risco, rebaixou na sexta-feira (20) o rating corporativo (CFR) da Azul de “Caa1″ para Caa2”, devido ao aumento do risco de liquidez, gerado pelos resultados mais fracos da companhia aérea em 2024.
O CEO da Azul, John Rodgerson, afirmou serem necessários ao menos 45 dias para a empresa poder se adaptar a um eventual retorno do horário de verão. A mudança nos relógios impacta a escala de voos, cujos bilhetes são vendidos antecipadamente.
O ouro fechou em alta nesta segunda-feira (23) e voltou a renovar recorde, impulsionado pelas expectativas de investidores por mais cortes de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) ainda este ano e pela crescente demanda por ativos seguros, em um clima de alta incerteza geopolítica e econômica. |
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APÓS CONFIANÇA DE HADDAD Recuperar o grau de investimento é possível, mas improvável no curto prazo para o Brasil |
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, está confiante que o Brasil caminha para recuperar o selo de bom pagador concedido pelas agências de classificação de risco estrangeiras. Ele e o presidente Lula aproveitaram a viagem a Nova York para encontrar executivos de duas principais instituições, Moody’s e S&P Global Ratings. Ambas mantêm nota de risco dois níveis abaixo do grau de investimento.
Na saída do encontro, Haddad afirmou que já espera um “upgrade” da nota brasileira no ano que vem. Segundo o ministro, o presidente Lula tem dúvida se haverá tempo de recuperar o grau de investimento até o final do seu mandato em 2026.
No lugar da política fiscal, foi a autonomia do BC que foi elogiada pelos executivos das agências, um dos avanços institucionais mais criticados e atacados por Lula.
As informações são do blog de Thais Herédia. |
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TEMPESTADES PREOCUPAM ▸Aneel cobra planos de contingência contra apagões no verãoO setor elétrico ainda convive com os efeitos de uma estiagem severa, que tem diminuído o volume de água armazenada nos reservatórios e provocou o acionamento da bandeira vermelha nas contas de luz, mas a proximidade do verão ressuscita um fantasma: as tempestades responsáveis por apagões de longa duração nas grandes cidades.
Na tentativa de minimizar as chances de repetição dos problemas vividos entre o fim de 2023 e o início de 2024, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) cobrou planos de contingência das maiores distribuidoras das regiões Sul e Sudeste para enfrentar a próxima temporada de chuvas fortes. |
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